terça-feira, 30 de setembro de 2014

OS 10 MAIORES DESERTOS DO MUNDO


DESERTOS DO MUNDO
Os 10 maiores desertos do mundo



Aproximadamente 20% da superfície da Terra é desértica. O solo do deserto é principalmente composto de areia, e dunas podem estar presentes.



As maiores regiões desérticas do globo situam-se em África (o deserto do Saara) e na Ásia (o deserto de Gobi).

Abaixo a lista dos 10 maiores desertos do mundo:


1º - O Deserto da Antártida – 14.000.000km²


A Antártida, também denominada no Brasil  por Antártica, é o mais meridional dos continentes e um dos menores, com uma superfície de catorze milhões de quilômetros quadrados. Rodeia o polo Sul, e por esse motivo está quase completamente coberta por enormes geleiras (glaciares), exceção feita a algumas zonas de elevado aclive nas cadeias montanhosas e à extremidade norte da península Antártica. Sua formação se deu pela separação do antigo super continente Gondwana há aproximadamente 100 milhões de anos e seu resfriamento aconteceu nos últimos 35 milhões de anos. 
A Antártida é o continente mais frio, mais seco, com maior média de altitude e de maior índice de ventos fortes do planeta. A temperatura mais baixa da Terra (-89,2 °C) foi registrada na Antártica, sendo a temperatura média na costa, durante o verão, de apenas -10 °C; no interior do continente, é de -40 °C.3 Muitos autores o consideram um grande deserto polar, pela baixa taxa de precipitação no interior do continente. A altitude média da Antártica é de aproximadamente 2000 metros. Ventanias com velocidades de aproximadamente 100 km/h são comuns e podem durar vários dias. Ventos de até 320 km/h já foram registrados na área costeira.
Juridicamente, a Antártica está sujeita ao Tratado da Antártida, pelo qual as várias nações que reivindicavam territórios no continente (Argentina, Austrália, Chile, França, Noruega, Nova Zelândia e Reino Unido) concordam em suspender as suas reivindicações, abrindo o continente à exploração científica.
Por esse motivo, e pela dureza das condições climáticas, não tem população permanente, embora tenha uma população provisória de cientistas e pessoal de apoio nas bases polares, que oscila entre mil (no inverno) e quatro mil pessoas (no verão). Dois destes assentamentos com uma população regular (incluindo crianças) são Villa Las Estrellas (do Chile) e Base Esperanza (da Argentina). 

        2º - Deserto do Saara (África) – 9.000.000km²

Deserto do Saara

É o maior e o mais quente deserto  do mundo, e oficialmente é o segundo maior deserto da Terra. Tem as denominações de Deserto do Saara  ou Deserto do Sara,  ou  Deserto do Sáara (em árabe: الصحراء الكبرى; transl.: a-arā al-koubra). Localizado no Norte de África, sua área se equipara à da Europa e à dos Estados Unidos e ainda maior que a área de muitos países continentais, tais como o Brasil, a Austrália e a Índia. O nome Saara é uma transliteração da palavra árabe صحراء, que por sua vez é a tradução da palavra tuaregue tenere (deserto). O deserto do Saara compreende parte dos seguintes países e territórios: Argélia, Burkina Faso, Chade, Egito, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Mali, Níger, Senegal, Sudão e Tunísia. Vivem cerca de 2,5 milhões de pessoas na área do Saara. 


          3º - Deserto da Arábia (Ásia) – 1.300.000km²

Deserto da Arábia

O Deserto da Arábia é muito quente, cobre a maior parte da península da Arábia daí ser também chamado simplesmente de deserto arábico, apresenta planaltos e planícies áridas e poucos oásis. Situa-se no continente asiático e é constituído ao norte pelo deserto da Síria, que se estende desde o vale do rio Jordão, a oeste, até as planícies férteis dos rios Tigre e Eufrates, a este. A sul localiza-se o deserto Rub’al khali, também conhecido por “setor vazio”.l Essencialmente constituído por rochas, é um dos desertos mais áridos e inóspitos do mundo. Abrange a Arábia Saudita, a Síria, a Jordânia, o Omã, o Iraque e o Iêmen.

4º - Deserto de Gobi (Ásia) – 1.125.000km²

Deserto de Gobi

O Deserto de Gobi é um extenso deserto situado na região norte da República Popular da China e região sul da Mongólia. A palavra Gobi significa deserto, em mongol.
Gobi tem as seguintes dimensões: 1600 km de leste a oeste e 800 km de sul a norte, ocupando uma de área de 1.295.000 em km², mais ou menos o tamanho do estado brasileiro do Pará. A média da temperatura anual é de −2,5 °C a +2,8 °C e os valores extremos chegaram a 38,0 °C e −43 °C em uma região, e 33,9 °C e −47 °C em outra. É o deserto arenoso mais setentrional de todos, e lar de alguns animais raros tais como o camelo-bactriano (de duas corcovas) e o raríssimo cavalo-de-przewalski.

Suas areias foram, pela primeira vez, percorridas e descritas por um ocidental no ano de 1275, na famosa viagem de Marco Polo junto ao pai e um tio, a Pequim. 

5º - Deserto do Kalahari (África) – 580.000km²

Deserto do Kalahari - África

O Kalahari, Calaari ou Calaári é um  deserto localizado no Sul de África, distribuídos por Botswana, Namíbia e África do Sul.
O nome do deserto derivada da palavra Kgalagadi, que significa “a grande sede”. A formação do deserto é devida, principalmente, à corrente marítima fria de Benguela, que atua na costa sudoeste de África, condensando o vapor de água que vai em direção ao continente, fazendo com que as massas de ar cheguem mais secas ao mesmo. O deserto possui vasta área coberta por areia avermelhada sem afloramento de água em caráter permanente. Porém o mesmo não é um deserto verdadeiro. Partes dele recebem mais de 250 mm de chuva mal distribuída anualmente e possuem bastante vegetação. É realmente árido somente no sudoeste (menos de 175 mm de chuva ao ano), fazendo deste um deserto de fósseis. As temperaturas no verão do Kalahari vão de 20 a 40°C. No inverno, tem um clima seco e frio com geadas à noite. As baixas temperaturas do inverno podem ficar abaixo de 0°C. O clima no verão em algumas regiões pode alcançar 50°C (por isso algumas tribos bosquimanas se recolhem nos momentos mais quentes do dia).

6º -  Grande Deserto Arenoso (Austrália) – 414.000km²

Grande Deserto Arenoso - Austrália

O Grande Deserto Arenoso estende-se pelo noroeste da Austrália. Faz parte de uma vasta e plana região conhecida como Deserto do Oeste, no estado da Austrália Ocidental, que se situa entre as montanhas rochosas de Pilbara e Kimberley. Limita ao sudeste com o Deserto de Gibson e o Lago Mackay, ao este com o Deserto de Tanami e ao sudoeste com o Lago Doura e o Parque Nacional River Rudall. Toda a região se encontra escassamente povoada e não existe nenhum assentamento significativamente grande.

7º - Deserto Kara Kum (Ásia) – 350.000km²

Deserto Kara kum - Ásia

O Deserto de Karakum está localizado na Ásia Central, no Turquemenistão, ocupando 70% de sua área. A população é esparsa, com uma média de uma pessoa a cada 6,5km². A oeste do deserto está localizado o Mar Cáspio, ao norte está o Mar de Aral e ao noroeste estão o rio Amu Dária e o deserto Kyzyl Kum.

8º - Deserto Taklamakan Shamo (Ásia) – 344.000km²

Deserto Taklamakan Shamo - Ásia

O deserto do Taklamakan (em chinês: 塔克拉干沙漠; pinyin: Tǎkèlāmǎgān Shāmò; uigur: تەكلىماكان قۇملۇقى), também chamado de Taklimakan, é um deserto frio situado na bacia do rio Tarim na Ásia Central, no Xinjiang Uigure, região autônoma da República Popular da China. É conhecido como um dos maiores desertos do mundo (o 15.º em área na lista dos maiores desertos não-polares do mundo). Um oásis perto do limite do deserto de Taklamakan é o ponto mais baixo da China, a 154 metros abaixo do nível do mar. Chega a ter temperaturas abaixo dos -2 °C.
É no deserto de Taklamakan que se encontra um dos mais importantes sítios arqueológicos da China: as Tumbas de Xiaohe.

          9º Deserto da Namíbia (África) – 310.000km²

Deserto da Namibia - África

O Deserto do Namibe é um vasto deserto que vai da costa sul da Namíbia até a costa sudoeste de Angola e faz parte do Namib-Naukluft National Park, a maior reserva de caça de África.
O nome namib tem a sua origem numa das línguas san locais, o khoekhoegowab, e significa "lugar vasto", o que faz jus à realidade, já que de facto o deserto ocupa uma área de cerca de 80.900km², estendendo-se por 1.600km ao longo do litoral atlântico do sul de Angola até o sul da Namíbia.

Já na sua largura leste-oeste, o deserto varia de 50 a 180 km.

10º - Deserto Thar (Ásia) – 260.000km²

Deserto Thar - Ásia

     O Deserto De Thar, chamado também como Grande Deserto Indianotem 798 km de extensão e 400 km de amplitude, e é dividido pelas regiões de Colinas, Planícies e dunas de areia. Se estende do noroeste do estado de Rajasthan até o sudeste do Paquistão e uma parte de Gujarat.  A sua maior parte estende-se pela parte sul da Índia, e  a região  norte chega até o  estado de Gujarat . No Paquistão, o deserto cobre toda a sua região oriental até a província de Sind  e  parte do sudeste do Paquistão . No Paquistão o deserto de Thar é limitado ao noroeste pelo Sutlej Rio, no leste pelo Escala De Aravalli, no sul pelo pântano de sal conhecido como Rann de Kutch.
Aproximadamente 10% do deserto consiste em deslocar dunas de  areia. Os  90%  restantes incluem  dunas fixas, áreas do  inter--dunal, afloramentos de rocha, e bandejas de  sal. A maioria das dunas, dos afloramentos de rocha, e das bandejas de sal são completamente desprovida de vegetação. As áreas onde a vegetação existe são cobertas geralmente com escassez de  pastagens e matagal. Um espinhel se destaca na região, conhecido como o espinhel do noroeste destacando-se das florestas, formando uma correia larga em torno do deserto.

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sábado, 27 de setembro de 2014

ESPORTES DE AR

Sexta-feira, 27 de junho de 2008
Esportes de ar

Acrobacia aérea


A acrobacia aérea é, sem dúvidas, um dos mais belos esportes radicais, tanto pela sua plasticidade quanto pela dificuldade. Até porque são poucos os que conseguem pilotar um avião com tanta perícia e habilidade.
O esporte sempre atrai multidões para as suas apresentações. Misturando a técnica com a audácia e a arte com a adrenalina, a acrobacia aérea conquista qualquer um a primeira vista.
A prática surgiu após o término da 1ª Guerra Mundial, quando os pilotos mais habilidosos começaram a realizar manobras com as aeronaves que se encontravam sem função.
Hoje em dia os aviões são projetados especialmente para o esporte, e as competições acontecem em todos os cantos do mundo.
Segundo o piloto e membro da Associação Brasileira de Acrobacia Aérea (ACRO), Augusto Pagliacci, o Brasil é uma das potências do esporte. "Atualmente somos a 6ª maior potência da Acrobacia Aérea no mundo, tanto em número de pilotos quanto de aviões", diz Pagliacci.

      
  

Historia da acrobacia aérea

      

  

O marco inicial da acrobacia aérea foi o término da Primeira Guerra Mundial. Com o final dos combates, sobraram muitos aviões, que não tinham mais utilidade. Alguns pilotos começaram então a realizar acrobacias com os aviões, que, como não eram construídos com essa finalidade, sempre ofereceram grande risco aos pilotos. A técnica aprendida durante os combates, fez com que eles adquirissem grande habilidade.
Hoje, o risco é menor, já que as aeronaves são projetadas com um maior nível de conhecimento e seguindo uma série de normas que dão maior segurança ao piloto de acrobacia aérea.
No Brasil, as primeiras referências de acrobacia aérea são de 1922, quando os irmãos italianos Robba, iniciaram as instruções acrobáticas na primeira escola de aviação do Campo de Marte em São Paulo, com uma aeronave Bleriot.
Logo depois dos irmãos Robba, surgiram grandes nomes que se tornaram verdadeiros mitos, entre eles os Comandantes Camargo e Pedroso, que, segundo os mais antigos, disputavam a mais bela passagem por debaixo do Viaduto do Chá, no centro de São Paulo.
Um nome que também marcou a acrobacia aérea brasileira foi Alberto Berteli, que começou formando acrobatas na década de 40 no Aeroclube de São Paulo e nunca mais parou. Berteli foi o responsável pelo surgimento da acrobacia esportiva na década de 70, através de seus alunos e seguidores.
A Associação Brasileira de Acrobacia Aérea (ACRO) começou a surgir com a criação do Departamento de Acrobacia Aérea do Aeroclube de São Paulo, que estabeleceu a idéia de se organizar a acrobacia no país. Com a ACRO, também veio o 1º Campeonato Paulista de Acrobacia Aérea, que foi realizado em Itu, em 1983. A ACRO só foi criada oficialmente em 1988, na sede do Departamento de Aviação Civil (DAC), no Rio de Janeiro.


 

Asa delta
O vôo livre vem colorindo os céus do Brasil há quase 30 anos. Do primeiro vôo no Alto do Corcovado, até hoje, muito se passou. O esporte cresceu, ganhou notoriedade e popularidade.


     

A arte de domar os ventos proporciona a quem pratica uma sensação única de liberdade. Quem nunca quis poder voar como os pássaros? Pois é, quem faz asa delta sabe muito bem como é isso.
Desde a mitologia com Édipo, a humanidade tentou buscar essa conquista. Agora que conseguimos, por que você vai ficar de fora?
A segurança do esporte é uma das principais características que mais chamam a atenção e é a mola propulsora do desenvolvimento.
Equipamentos do asa delta
O equipamento básico da asa delta consiste em algumas partes fundamentais que não devem pesar mais que 15 kg. São elas: asa delta, cinto de vôo, pára-quedas de emergência, capacete e 2 mosquetões.
O preço do equipamento é alto para os padrões brasileiros. Existem equipamentos já usados, mas nem sempre é a melhor saída. Se você tiver condições o ideal mesmo é investir e um bom equipamento.
  
   

   


Pára-quedas de emergência na asa delta
Historia da asa delta
A história da Asa Delta não é tão antiga quanto o desejo do homem de conquistar o céu. Desde a mitologia de Édipo, esse desejo persegue o homem e foram realizadas muitas tentativas com o objetivo de voar.
Mas foi depois da II Guerra Mundial que a asa delta, de fato, surgiu. Um pesquisador chamado Francis Rogallo foi o primeiro a registrar a patente das asas flexíveis, em 1951. Essa descoberta foi fundamental para o surgimento do esporte. Na mesma época a NASA utilizou a invenção de Rogallo para auxiliar na aterrissagem de foguetes.
O primeiro desenho de uma asa delta como conhecemos atualmente foi realizado por Al Hartig em 1966. A história no Brasil começou quando um piloto francês fez um vôo do alto do Corcovado no Rio de Janeiro em 1974.
O primeiro piloto brasileiro a voar foi Luiz Cláudio, que entrou por acaso na história. Algumas pessoas buscando um morro ideal para iniciar as aulas, encontraram Luiz, que tinha um terreno de acordo com as necessidades para o curso.
Seu primeiro vôo foi realizado no dia 7 de setembro de 1974 no topo da Pedra da Agulhinha, em São Conrado. Em 1975, o número de pilotos já era mais de uma dezena e resolveram, então, realizar o 1º Campeonato Brasileiro de Vôo Livre.
No final de 1975, foi fundada então a Associação Brasileira de Vôo Livre (ABVL) com o objetivo de controlar o acesso à rampa de vôo livre em São Conrado, que acabou sendo definitivamente cedida aos pilotos e utilizada até hoje.
Atualmente a asa delta evoluiu bastante e os equipamentos do passado, deram lugar a asas mais modernas, projetadas por engenheiros aeronáuticos. Alguns modelos chegam à custar mais de 10.000 dólares.


Balonismo
  
Ficar mais próximo do céu. É essa a sensação que o balonismo proporciona aos praticantes do esporte. A eterna vontade do homem de conquistar o céu ganhou força e hoje em dia é uma realidade.
Toda a evolução das técnicas de vôo fez com que a utilização do balão ficasse segura e, quem quer se aventurar tem toda a certeza de que vai apenas curtir o passeio, sem nenhum risco.
O verdadeiro nascimento do balonismo aconteceu quando dois irmãos franceses, Etiene e Joseph Montgofier, em 1783, realizaram o primeiro teste com um balão. O teste foi um sucesso e a partir daí novos vôos foram programados.
Atualmente existem campeonatos de balonismo por todo o mundo. No Brasil, em 1987 foi fundada a Associação Brasileira de Balonismo (ABB), entidade máxima do esporte no Brasil.
O campeão brasileiro de balonismo, Rubens Kalousdian, acredita que qualquer um pode praticar. "Apesar do custo ser relativamente alto, as equipes se juntam e dividem os custos. Dessa maneira todos conseguem participar e estamos tendo um crescimento no número de equipes".

 

  

equipamentos do balonismo
O balão é dividido em algumas partes independentes, cada uma com uma função diferente. Vamos a elas:
    
Envelope: o Envelope é com certeza a parte do balão que mais chama a atenção, pelo seu tamanho. É também quem dá a forma ao equipamento. Geralmente feitos de nylon, são preparados para agüentar um calor de até 400ºC e realizar vôos de até 700 horas.

    
Maçarico: O maçarico é como se fosse o motor do balão. É ele quem transforma o gás em chama e faz com que o envelope mantenha-se cheio. É a partir do maçarico que o balão é controlado.
     
Cilindro: O cilindro guarda o gás utilizado para a combustão. Funciona como o tanque do automóvel. A quantidade de gás varia de acordo com o tamanho do balão e com o tempo de vôo.
      
Cesto: Conhecido também como gôndola é utilizado para o transporte dos passageiros. É feito de um material leve e resistente, já que muito peso pode atrapalhar.
  
Combustível: o combustível utilizado pelos balões é o propano, um gás derivado do petróleo usado pela indústria.

    
Ventoinha: é utilizada para encher o balão com ar frio.
    

HistÓria do balonismo
O balonismo existe há cerca de 2 mil anos. A primeira demonstração foi feita pelo brasileiro Padre Bartholomeu de Gusmão que em 1709, com 23 anos, demonstrou ao Rei João V de Portugal um balão que subiu cerca de 4 metros, mas se incendiou.
O verdadeiro nascimento das atividades aéreas foi com o vôo do balão dos irmãos franceses, Joseph e Etienne Montgolfier, que chegou a atingir cerca de 2.000m de altura.
Alguns brasileiros se sobressaíram no desenvolvimento do balonismo, como Júlio César Ribeiro de Souza em 1881, com o "Victória", Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, em 1893 com o "Bartholomeu de Gusmão" e, finalmente, Alberto Santos Dumont, com sua série de dirigíveis.
No começo, os balões prestavam bons serviços à espionagem nas guerras. Napoleão Bonaparte usava-os para observar as movimentações na retaguarda do inimigo e estudar o terreno da batalha. Chegou a criar o primeiro Corpo Militar de Balões. Durante a Guerra Civil Americana, ambos os lados utilizaram balões ancorados, como postos de observação. Também, na Guerra do Paraguai, o Brasil aproveitou os balões para observação militar.
Os balões foram também o berço de outras atividades: o fotógrafo Félix Nadar, em 1858, tirou a primeira fotografia aérea da cidade de Paris, onde tudo havia começado. O primeiro campeonato de balonismo ocorreu em 1963 e o primeiro campeonato mundial em 1973. A partir daí, o crescimento do balonismo foi grande.
O Brasil, que foi pioneiro com Bartholomeu de Gusmão, teve seu renascimento com Victorio Truffi, que construiu um balão e voou em Araraquara, São Paulo, em 1970. Este foi o primeiro vôo da América do Sul de um balão de ar quente moderno.
O Primeiro Encontro Brasileiro de Balonismo aconteceu em 1986, em Casa Branca, São Paulo. Com ele, iniciou a organização da atividade no país, que levou à criação da Associação Brasileira de Balonismo, no mesmo ano.

   

Parapente
O parapente é um esporte que mistura toda a adrenalina com a tranqüilidade, em uma sintonia perfeita. É uma modalidade na qual o piloto e o parapente entram em total sintonia com a natureza.
A principal recomendação do paragliding é respeitar todas as normas de segurança. Dessa maneira você poderá desfilar pelos ares sem a menor preocupação.
    
A história do esporte está diretamente relacionada com a conquista do espaço. É que os primeiros modelos de parapente foram confeccionados especialmente para as espaçonaves norte-americanas.
    
Hoje o esporte é praticado por mais de 100 mil pessoas em todo o mundo. O Brasil ocupa atualmente a 7ª colocação do ranking.

  

Equipamentos do parapentes
O equipamento de parapente apresenta algumas características diferentes dos outros esportes, sendo basicamente composto de quatro itens: o velame, o selete, o pára-quedas de emergência e o capacete. O velame constitui a maior parte do equipamento e, é dividido em três partes: a vela, a linha e os tirantes.
     
A vela é feita de um tipo de nylon especial e funciona como uma asa. Uma de suas características principais é a resistência e a deformação, ou seja, o tecido muda de forma, alterando as características originais do parapente.
O Selete funciona como um casulo e é onde o atleta fica durante o vôo. É importante que seja ajustada a cada piloto, pois seu conforto depende disso.
Para casos de emergência utiliza-se um para-quedas. Ele está acoplado o Selete e só é utilizado caso aconteça algo de muito grave.

História do parapente
A história do parapente começou nas pesquisas para retorno de cápsulas espaciais à Terra. O pára-quedista norte-americano e engenheiro em aerodinâmica, David Barish, dedicou-se à criação de um novo pára-quedas especialmente destinado ao projeto Apolo, da NASA.
David produzia alguns protótipos, até que, em 1965, ele construiu uma espécie de pára-quedas. Para realizar alguns ajustes, o americano decolou do monte Hunter, nos Estados Unidos. Logo após esse vôo, David colocou o nome de slope soaring na nova atividade. O equipamento possuía uma forma diferente dos parapentes atuais.
             
PIONEIRO PARACHUTS
DAVID BARISH
O tecido inferior cobria um terço da corda e ele composto inicialmente de três e, logo em seguida, de cinco grandes gomos. Em 1973, David escreveu o primeiro manual de paragliding, que já mostrava o esporte como uma variante do vôo livre. O manual depois viria a ser considerado como guia para o parapente atual.

pára-quedismo  
    

Voar, voar e voar. Esse é o resumo do pára-quedismo, um esporte que possibilita ao homem sentir toda a liberdade de voar. Até o momento de abrir o pára-quedas, é uma queda livre sem nada para atrapalhar, literalmente como o vôo dos pássaros.

  

A adrenalina de ficar solto no ar nasceu praticamente junta com os primeiros balões. É que o primeiro homem a saltar de pára-quedas foi o balonista francês Andre-Jacques Garverin, em 1798.
               
A sensação de voar logo fez com que as técnicas e equipamentos se desenvolvessem, o que facilitou, em muito, o seu crescimento. Hoje a grande divulgação e a segurança são as principais características do pára-quedismo.
Segundo o instrutor Osmar da Silva, quem procura o pára-quedismo está decidido. "É difícil encontrarmos pessoas que desistem na hora. Geralmente quem vem procurar uma escola especializada já está com a idéia amadurecida, até porque não é uma decisão nada fácil".

Equipamentos de pára-quedismo
O principal equipamento é mesmo o pára-quedas. Parece óbvio falar, mas você depende dele. O principal cuidado que deve ser tomado é com a dobragem. Caso você não se sinta seguro para realizar, existem profissionais especializados. O cuidado com a manutenção e conservação do pára-quedas também deve ser grande.

     

Em caso de problema com o pára-quedas principal, o uso obrigatório do pára-quedas de segurança evita qualquer tipo de acidente. O capacete, os óculos e o macacão são também equipamentos fundamentais.

Historia do pára-quedismo
A história do pára-quedismo está diretamente ligada à da conquista dos céus. É que o primeiro homem a saltar de um pára-quedas foi o balonista francês Andre-Jacques Garverin. O francês e sua esposa foram os primeiros a saltar no ano de 1798.
Depois de muitos saltos, a maioria com condições precárias, as forças armadas passaram a utilizar a técnica para invadir os territórios inimigos. O desenvolvimento dos pára-quedas tornou possível uma maior segurança e por volta da década de 50 o pára-quedismo começou a ser visto como uma forma de esporte.
A dirigibilidade e a praticidade do equipamento foi conseguida através da evolução dos materiais utilizados. Hoje em dia o praticante tem todo o controle sobre a direção que quer seguir. Então quem quer começar no esporte não tem desculpa.