Mostrando postagens com marcador CURIOSIDADES. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CURIOSIDADES. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

A SEDA NA MITOLOGIA CHINESA - PESQUISA DE ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS

  SEDA NA MITOLOGIA CHINESA

PESQUISA DE ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS

      Falar da China é falar da seda. A cultura do bicho-da-seda, a sua transformação como o bem mais valioso do comércio chinês de outros tempos transformou a visão do mundo de então.
Texto Fernando Sales Lopes
      A China começou a produzir o fio de seda há mais de 5000 anos – nas escavações arqueológicas das ruínas de BanPo foram encontrados restos de casulos que atestam a antiguidade da produção de seda na China. Documentos arqueológicos revelaram que na Dinastia Zhou do século 10a.C. os nobres chineses usavam roupas de seda com ricos motivos, coloridos, estampados e bordados. O material era também usado amplamente pelo povo, certamente em indumentárias menos sumptuosas. Durante alguns longos séculos até à Dinastia Han, só ao Império do Meio pertenciam os bem guardados segredos dos modos e formas de transformar a baba do bicho-da-seda nos mais valiosos e cobiçados tecidos do mundo de então.

       Revelar o processo da criação do bicho-da-seda e a sua transformação a estrangeiros era estritamente proibido, assim como a exportação do bicho-da-seda. O comércio da seda era monopólio imperial, o bem mais valioso da China. A política de sigilo foi o vector crucial para o apetite dos diversos mercados.

      Apenas a China produzia a seda e mais nenhum outro sítio o fazia. O Império Romano era então o maior comprador de seda. A transação do produto era feita em ouro, isso fez com que Roma tivesse uma “crise financeira” provocada por este comércio, pois o ouro começava a escassear em Roma, tendo o Senado chegado, por esse motivo, a proibir o uso da seda na confecção do vestuário. Consta que a determinação terá sido raramente cumprida, pois o luxo, a ostentação era apanágio dos romanos, e a seda era marca de nobreza.

       Antes da Dinastia Song(968-1279) a indústria da seda estava confinada ao norte da China, mas rapidamente chegou ao delta de Yangtzé, assumindo-se como o centro nacional de produção do produto. A exclusividade foi quebrada 3000 anos depois da sua descoberta, altura em que o processo de cultura e confecção foram conhecidos na Índia, na Coreia e no Japão.


A MENINA BICHO-DA-SEDA
 
     Conta o mitológico conto que no tempo do Imperador Amarelo havia uma jovem que vivia no campo com o seu pai, tendo apenas por companhia um cavalo que tratava com todo o carinho. O cavalo ajudava nos trabalhos da lavoura e servia de meio de transporte dos produtos produzidos. Transporte para o pai da jovem vender nas feiras os seus produtos e para transportar as cargas.
          De vez em quando, o pai da menina deslocava-se para sítios longínquos por longos períodos de tempo. A menina ficava esperando pelo pai, tendo por companhia apenas o cavalo, distraía-se brincando com ele e montando-o para breves passeios, pois temia afastar-se da sua casa devido aos perigos que podia correr principalmente dos assaltantes que por vezes andavam por aquelas terras próximas. Eram os conselhos do pai que seguia a rigor. Mas, desta vez, a viagem teria sido mais longa, o regresso do pai tardava e as saudades angustiavam a jovem. O cavalo, como se entendesse tal estado de espírito, sentou-se à frente dela com ar triste e com um olhar como se dissesse: o que eu poderei fazer por ti, minha amiga?
                   
         A menina com uma lágrima de saudade virou-se para o cavalo dizendo-lhe: “Morro de saudades do meu pai. Se conseguisses ir buscá-lo agora casava contigo”. De seguida, deu uma enorme gargalhada por ter prometido casamento a um cavalo. Ao mesmo tempo o cavalo relinchou, levantou as patas dianteiras, deu um salto colossal e correu deixando-se perder de vista em breves minutos. Por longos dias a menina esperou, por longos dias o cavalo correu até encontrar o dono, que vendo o animal todo suado e emagrecido, percebeu que a corrida fora grande e ansiou que alguma coisa poderia ter acontecido à sua filha.
                
       O cavalo deitou-se para descansar um pouco, mas rapidamente se levantou relinchando como se dissesse: “Vamos voltar para casa!”. O pai da menina percebeu, saltou para a garupa, o cavalo virou para a direção da casa e só parou quando chegou à porta. A menina ficou estupefacta com o que estava a acontecer, agradecendo ao animal por ter trazido o pai de volta.
          O pai, como forma de agradecimento, fez umas festas no pescoço do animal e foi preparar a cocheira com uma boa cama de palha nova e uma refeição especial de boas e viçosas ervas, cenouras e favas secas. Contudo, o cavalo desprezou o banquete, entrando numa excitação nunca vista pelo dono. Esta situação prolongou-se por uns dias.
        Perante esta situação, o pai da jovem perguntou-lhe se ela sabia a razão do estranho comportamento do animal. Ela então resolveu contar ao pai a promessa de casamento com o cavalo, caso ele lhe trouxesse de volta o progenitor de quem tinha tantas saudades. “A minha filha não vai casar com um cavalo. Não pode ser!”, vociferou o homem. “Não vou deixar que isso aconteça!”
     O homem começou a pensar o que fazer, até porque o cavalo não parava quieto, continuando aos pulos e a relinchar desalmadamente. Um dia, sem que ninguém desse por nada, na calada da noite, o pai saiu com o cavalo para lugar distante, matou-o e esfolou-o, pendurando a pele a secar em local afastado das vistas de curiosos. E seguiu para a sua vida.
    A jovem estranhou a ausência do amigo, perguntando ao pai o que acontecera. O pai disse também achar estranha a ausência, mas que certamente tinha fugido. Tempos depois, andando a jovem pelo campo com as suas amigas, brincando e apanhando flores, viu a pele do cavalo a secar e, raivosa, gritando: “Querias casar comigo?”. Puxa a pele para o chão, batendo-lhe com um pau enquanto repetia: “Querias casar comigo?”
         De repente, veio uma rabanada de vento, a pele do cavalo envolveu o corpo da jovem e voou pelos ares desaparecendo. O pai da jovem juntou gente para fazerem batidas para encontrar a jovem. Depois de muito procurar o homem vê a pele do cavalo presa numa árvore que enrolava algo no seu interior. Era a jovem encasulada, agora transformada num bichinho que deixava escorrer da boca fios dourados e prateados. A menina era o bicho-da-seda, a árvore, a amoreira que a alimentava. Assim foi criada a seda, e a menina ficou a ser a divindade da sericultura.
      Uma outra versão da lenda refere um banquete oferecido pelo Imperador Amarelo aos deuses no monte KunLun. Nessa ocasião, o embrulho com o bicho-da-seda terá voado pelos salões e o casulo terá caído na taça do fervente chá da Imperatriz. Ao agarrar o casulo para o retirar da taça, este começou a deixar escorrer finos fios dourados e prateados. Estava descoberta pela concubina imperial Lei Zu a forma de trabalhar os fios da seda.

ROTAS DA SEDA 
       
ROTA DA SEDA NO SÉCULO II
          
A nova rota da Seda vai passar pelo Irã, pelo Iraque e pela Síria
       
       " O presidente chinês Xi Jinping é esperado na Itália em visita oficial, dia 22 de março. Principal tema de discussão será a Nova Rota da Seda, ou a Iniciativa Cinturão e Estrada (ICE). Um dia antes, em Bruxelas, a União Europeia deve debater uma estratégia comum relacionada aos investimentos chineses na Europa.
        "Parte substancial da União Europeia já está conectada de fato com a Rota da Seda. Incluem-se nisso Grécia, Portugal, 11 nações da União Europeia que constituem o Grupo 16+1, de China plus Europa Central e Oriental e, para todas as finalidades práticas, a Itália."
   A antiga Rota da Seda abarcava inúmeras rotas comerciais que se relacionavam entre si. O comércio da seda ampliou estas rotas comerciais já existentes, criando uma rede de comunicação numa extensão de 800 quilómetros, desde a actual Xi’na à Ásia ocidental. Era uma actividade comercial que pretendia escoar bens de e para a China e a Europa. O controlo da rota pela China obrigou a grandes esforços militares. Foi o Imperador Wu da Dinastia Han(206 a.C. – 220d.C.) a conseguir estender a influência chinesa das montanhas até ao Mar Cáspio.
        A Rota da Seda desenvolveu-se em duas grandes estradas comerciais: a rota continental – norte e sul – e a rota marítima. No início a rota ligava Xian a Antioquia, na Ásia menor, mas rapidamente se estendeu até à Coreia e ao Japão, naquela que passou a ser a maior rede comercial da antiguidade. A importância das rotas transcendeu a vertente comercial, pois a passagem por importantes civilizações e culturas, nomeadamente Egipto, Mesopotâmia, China, Pérsia, Anatólia, Itália e Roma, entre outras, abriu uma porta intercultural que proporcionou que esses contactos entre povos de culturas diferentes se transformassem numa gigante porta de entrada de conhecimentos que foram partilhados, por diferentes culturas e civilizações.
      A Rota da Seda teve o seu pico no decorrer da Dinastia Tang(618 – 906), com o esplendor de Xi’an, conhecida ao tempo como a maior cidade do mundo. Nela se cruzava gente de todos os cantos. Ali chegavam conhecimentos de toda a sorte, diferentes usos e costumes, modos de vida, conhecimentos técnicos e científicos. A isso se misturavam novas línguas e culturas e se cruzavam religiões diversas. Conheciam-se e discutiam-se valores, práticas, crenças, como o budismo, o islamismo, o nestorianismo, entre outras. O mundo abriu-se para a humanidade. Conheceram-se as diferenças e as semelhanças, o nascimento de um mundo novo.
       A rota marítima incluía Macau e estendia-se, a Sul, pela costa meridional da China, Brunei, Sião, Malaca, Índia, Pérsia, Egipto, Itália, Portugal, entre outros, nos quais se incluem reinos nórdicos.





AMOSTRAGEM Da SEDA e sua beleza





sábado, 20 de novembro de 2021

ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS - A CANINANA

A CANINANA

PESQUISA ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS


ASPECTO ANATÔMICO DE UMA CANINANA



 A CANINANA

Caninana(Spilotes pullatus) é uma serpente da família Colubridae, característica da América Central e América do Sul, que também ocorre em Trinidad e Tobago. A caninana pode atingir cerca de 2,5 metros de comprimento e é bastante rápida e ágil. Apesar da fama de ser uma cobra brava, a caninana está longe de ser perigosa. Ela geralmente é mansa, podendo fugir quando avistada. Ela pode até morder, mas não é peçonhenta. Alimenta-se principalmente de roedores arborícolas e pequenas cobras. É conhecida também como arabóia, cobra-tigre, iacaninã, jacaninã.

CARACTERÍSTICAS

Essa espécie possui a cor da pele amarelada com grandes manchas pretas, que o torna muito apreciada por fotógrafos e fãs de animais. Pode atingir um tamanho de 2,5 metros de comprimento, e possui uma dentição áglifa, que não possui presas inoculadoras de veneno, o que faz dessa espécie não peçonhenta. Ela também possui um caráter solitário, ou seja, é bem improvável que se encontre um ninho de serpente dessa espécie.        

SIGNIFICADO DA NOMENCLATURA

O taxon que especifica a espécie, "pullatus", vem do latino que significa "vestido em vestes escuras", devido a sua cor escurecida.          

HÁBITOS E COMPORTAMENTO ALIMENTAR

Essa serpente possui um hábito semi arborícola, noturno, e alimenta de animais pequenos como sapos, lagartos e anfíbios em geral. Na presença humana tem o costume de fugir, entretanto possui caráter agressivo atacando animais maiores e mais fortes por sistema de defesa. Quando importunada infla o pescoço, arma o bote e ataca o oponente mordendo-o.

             Sua característica principal é a agilidade, ela tem a capacidade de alcançar uma distância de um metro em milésimos de segundos, o que facilita na captura de presas ágeis como ratos e aves. Além de possuir grande precisão, no momento do bote só pula no momento que há certeza, o que torna muito difícil a perda de uma presa.

REPRODUÇÃO

Esta espécie é ovípara, põe em média cerca de 15 ovos em locais escondidos da terra, sendo que quase todos nascem. Além disso por possuir um caráter solitário ela não choca os ovos, apenas os põe e sai de perto, e geralmente põe seus ovos em períodos chuvosos.


FILHOTE DA CANINANA



BOTE DA CANINANA






FIM

sábado, 3 de abril de 2021

ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS - DESCOBRINDO O INIMAGINÁVEL

                                          DESCOBRINDO O                           INIMAGINÁVEL


Uma mulher, largando a xícara de chá, horrorificada ao descobrir o conteúdo monstruoso de uma gota amplificada de água do Tâmisa, revelando a impureza da água potável em Londres.

DESCRIÇÃO

Esta caricatura, de 1828, mostra uma mulher olhando em um microscópio a fim de observar os monstros que nadam em uma gota da água de Londres. Na década de 1820, grande parte da água potável de Londres era proveniente do Rio Tâmisa, que era extremamente poluído pelos esgotos da cidade, os quais se esvaziavam nele. A Comissão nomeada para investigar a situação do Abastecimento de Água de Londres expediu um relatório em 1828, que resultou em várias melhorias. As cinco companhias de água que serviam a margem norte do rio, melhoraram a qualidade de sua água construindo reservatórios e tomando outras providências. Porém, os residentes de Southwark (na margem sul do rio), continuaram a receber água contaminada. Os problemas só foram resolvidos na década de 1860, ocasião em que o atual sistema de esgoto de Londres foi instalado pelo Conselho Metropolitano de Obras (MBW) e seu engenheiro, Joseph Bazalgette. Entre o surgimento desta caricatura e da conclusão dos esgotos pelo MBW, Londres foi atacada por duas epidemias de cólera: em 1832 (parte da pandemia mundial da cólera) e em 1854. Ver uma gota de água através de um microscópio era uma diversão popular oferecida pelos artistas ambulantes, que costumavam levar microscópios em caixas, que carregavam nas costas. Nesta caricatura, a figura do artista ambulante, no canto inferior extremo à esquerda, tira seu chapéu diante de uma bomba de água e diz: "Prazer em vê-la, espero lhe encontrar em todas as paróquias de Londres". No título, lê-se: "Microcosmo. Dedicado às Companhias de Água de Londres 1 - Produziu todas as coisas prodigiosas e monstruosas, 2 - Hidras e górgones, quimeras apavorantes. Vide Milton." O último é uma referência à Paraíso Perdido, de Milton.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS - A EXUBERÂNCIA DAS CORES NO REINO ANIMAL...

 10 ESPÉCIMES DE CORES EXUBERANTES
FONTE: WIKIPÉDIA
PESQUISA DE ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS

A NATUREZA possui cores  exuberantes como se poderá comprovar nos diversos exemplares apresentados abaixo.
Há fotos de aves, de crustáceos, de ofídeos, de insetos mamíferos que parecem ser uma ilusão, pois não se pode conceber que tenham cores tão incríveis. Isso por que não temos o conhecimento, ou convivência com a natureza, tal qual ela é. As cores vão deixar vocês perplexos e muitas vezes nos perguntaremos será que é real, ou foi feito um tratamento na foto, para nos enganar? 

           1 – O pombo Nicobar (Caloenas nicobarica, Car: ma-kūö-kö) é encontrado em pequenas ilhas e nas regiões costeiras das Ilhas Andaman e Nicobar, Índia, a leste através do Arquipélago Malaio, até as Salomões e Palau. É o único membro vivo do gênero Caloenas e pode ser o parente vivo mais próximo do extinto dodô e do extinto Solitário Rodrigues.
Em 1738, o naturalista inglês Eleazar Albin incluiu uma descrição e duas ilustrações do pombo de Nicobar em sua História Natural dos Pássaros. Quando em 1758 o naturalista sueco Carl Linnaeus atualizou seu Systema Naturae para a décima edição, ele colocou o pombo Nicobar com todos os outros pombos do gênero Columba. Linnaeus incluiu uma breve descrição, cunhou o  Columba nicobarica e citou o trabalho de Albin. A espécie agora está inserida no gênero Caloenas, que foi introduzido pelo zoólogo inglês George Robert Gray em 1840 com o pombo Nicobar como espécie-tipo.
Duas subespécies são reconhecidas:
C. n. nicobarica (Linnaeus, 1758) -Ilhas Andaman e Nicobar, Arquipélago Malaio para a Nova Guiné, Filipinas e Ilhas Salomão
C. n. pelewensis Finsch, 1875 - Ilha Palau
Baseado em cladística análise do mtDNA citocromo b e 12S rRNA seqüências, o pombo Nicobar às vezes é chamado o parente mais próximo dos extintos didines(raphinae), que incluem a famosa dodo(cucullatus do Raphus). No entanto, os resultados do estudo mostraram isso como uma possibilidade fraca de uma amostra limitada de taxa. Em qualquer caso, os dados da sequência do íntron 7 do Ndna β-fibrinogênio concordam com a ideia das Raphinae como uma subfamília de pombos (e não uma família independente, como se acreditava anteriormente devido às suas bizarras apomorfias) que fazia parte de uma radiação Indopacífica diversa, à qual também pertence o pombo Nicobar.
O cladograma a seguir, de Shapiro e colegas (2002), mostra os relacionamentos mais próximos do pombo Nicobar dentro de Columbidae, um clado que consiste em endêmicos insulares geralmente terrestres.


2 - Gecarcinus quadratus , conhecido como caranguejo terrestre vermelho, caranguejo de mancha branca, caranguejo de halloween, caranguejo de lua, caranguejo de lua de halloween, caranguejo sem boca ou caranguejo de terra arlequim, é um caranguejo terrestre colorido da família Gecarcinidae.
G. quadratus é encontrado em manguezais, dunas de areia e florestas tropicais ao longo da costa do Pacífico desde o sul do México até o Panamá. Anteriormente, também foi relatado na costa do Pacífico do noroeste da América do Sul, mas em 2014 esta população foi reconhecida como uma espécie separada, G. nobili.
A taxonomia em relação ao Atlântico G. lateralis é disputada, com muitos considerando G. quadratus e G. lateralis como co-específicos.
A carapaça de G. quadratus pode atingir um comprimento de 5 centímetros (2,0 in). Possui um par de garras em grande parte roxas, pernas vermelho-laranja e uma carapaça quase totalmente preta com um par de manchas amarelas, laranja ou avermelhadas atrás dos olhos, e um par adicional de manchas esbranquiçadas na carapaça central-inferior.
Este caranguejo noturno cava tocas - às vezes de até 1,5 metros (4,9 pés) – nas florestas tropicais costeiras da América Central e é comum ao longo da costa da Costa Rica, Panamá e Nicarágua. Ele vive na floresta pelo menos parte de sua vida adulta, mas precisa retornar ao oceano para se reproduzir. É amplamente herbívoro e consome serapilheira e mudas.

3 - Diadophis punctatus regalis, comumente conhecida como a régia cobra ringneck, é uma subespécie da cobra ringneck endêmica do sudoeste dos Estados Unidos e norte do México.
A régia cobra ringneck é tipicamente de cor cinza, com uma parte inferior com manchas escuras brancas ou creme, que se torna vermelho brilhante ou laranja perto e sob a cauda. Distingue-se por um anel amarelo a laranja em volta do pescoço, que é tipicamente rodeado de preto. No entanto, o anel do pescoço está frequentemente ausente nesta subespécie. A cor da barriga se estende em uma ou mais fileiras da escala dorsal. Eles estão entre as maiores subespécies de cobra ringneck, crescendo a um comprimento total (incluindo a cauda) de 20 a 87 cm (7,9 a 34,3 pol.). Suas escamas dorsais são lisas.
A cobra ringneck real é encontrada no deserto e nas montanhas, ao contrário da maioria das cobras.
A régia cobra ringneck, ao contrário de outras subespécies, é quase exclusivamente ofiófaga, tendo uma dieta que consiste principalmente em outras cobras, como as cobras terrestres (gênero Virginia) e as cobras blackhead ou cabeça chata (gênero Tantilla). Eles têm dentes posteriores aumentados (opistóglifos) e um veneno fraco que serve para imobilizar suas pequenas presas, mas é inofensivo para os humanos.
As cobras Ringneck são noturnas e secretas, que passam a maior parte do tempo se escondendo sob as rochas ou outros detritos do solo. Se ameaçada, a cobra ringneck normalmente esconde sua cabeça e torce sua cauda em um movimento do tipo saca-rolhas, expondo sua parte inferior colorida e expulsa um almíscar fedorento de sua cloaca.
O acasalamento ocorre durante os meses mais quentes, com 3 a 10 ovos sendo postos por vez em uma área úmida e protegida, às vezes em um ninho comunitário com os ovos de várias outras fêmeas. Os ovos têm, em média, 19 mm (¾ pol.) De comprimento por 7 mm (¼ pol.) De largura.

4 - Amblycorypha oblongifolia , o katydid de asa oblonga , é uma espécie de inseto da família Tettigoniidae(katydids ou grilos).
O katydid de asa oblonga é comum em todo o nordeste da América do Norte, mas também pode ser encontrado no meio-oeste.
OBS.: Os insetos da  Tettigoniidae são comumente chamados de catidídeos (na Austrália, África do Sul, Canadá e Estados Unidos), ou grilos do mato. Eles eram anteriormente conhecidos como "gafanhotos com chifres longos". Mais de 6.400 espécies são conhecidas. Parte da subordem Ensifera, os Tettigoniidae são a única família existente (viva) na superfamília Tettigonioidea.
Eles são principalmente noturnos no hábito com chamados de acasalamento estridentes. Muitos catidídeos exibem mimetismo e camuflagem, comumente com formas e cores semelhantes às folhas
O nome de família Tettigoniidae é derivado do gênero Tettigonia, descrito pela primeira vez por Carl Linnaeus em 1758. Em latim tettigonia significa uma espécie de pequena cigarra, cigarrinha; é do grego τεττιγόνιον tettigonion, o diminutivo do imitativo (onomatopaico) τέττιξ, tettix, cigarra. Todos esses nomes, como tettix com sons repetidos, são onomatopaicos, imitando a estridulação desses insetos. O nome comum katydidtambém é onomatopaica e vem da canção de três pulsações particularmente alta, freqüentemente traduzida como "ka-ty-did", da subespécie nomeada da norte-americana Pterophylla camellifolia, cujo nome inglês mais comum é o comum verdadeiro katydid
Os tettigoniídeos variam em tamanho de 5 mm (0,20 pol.) A 130 mm (5,1 pol.). As espécies menores normalmente vivem em habitats mais secos ou estressantes, o que pode levar ao seu pequeno tamanho. O tamanho pequeno está associado a maior agilidade, desenvolvimento mais rápido e menores necessidades nutricionais. Os tettigoniídeos são insetos que vivem em árvores e são mais comumente ouvidos à noite durante o verão e o início do outono. Os tettigoniídeos podem ser distinguidos do gafanhoto pelo comprimento de suas antenas filamentosas, que podem exceder o comprimento de seu próprio corpo, enquanto as antenas dos gafanhotos são sempre relativamente curtas e espessas.
A expectativa de vida de um katydid é de cerca de um ano, com a idade adulta completa geralmente se desenvolvendo muito tarde. As fêmeas geralmente colocam seus ovos no final do verão sob o solo ou em buracos no caule das plantas. Os ovos são tipicamente ovais e colocados em fileiras na planta hospedeira. A forma como o ovipositor é formado está relacionada à sua função no local de postura dos ovos. Consiste em até três pares de apêndices formados para transmitir o ovo, dar lugar a ele e colocá-lo de maneira adequada. Os tettigoniídeos têm ovipositores em forma de foice, que normalmente põem ovos em plantas vivas ou mortas, ou ovipositores longos e uniformes, que põem ovos em hastes de grama. Quando os tettigoniídeos eclodem, as ninfas costumam se parecer com versões menores dos adultos, mas em algumas espécies, as ninfas não se parecem em nada com o adulto e imitam outras espécies, como aranhas e insetos assassinos, ou flores, para prevenir a predação. As ninfas permanecem em um estado de mímica apenas até que sejam grandes o suficiente para escapar da predação. Depois de completarem sua última muda, eles estão preparados para acasalar
Os tettigoniídeos são encontrados em todos os continentes, exceto na Antártica. A grande maioria das espécies de katydid vivem nas regiões tropicais do mundo. Por exemplo, a floresta tropical da bacia amazônica é o lar de mais de 2.000 espécies de catidídeos. No entanto, os catidídeos também são encontrados nas regiões temperadas frias e secas, com cerca de 255 espécies na América do Norte.

5 - Occidentalis Dasymutilla (formiga vermelha de veludo, formiga veludo oriental, formiga vaca ou assassinas vaca), é uma espécie de vespa parasitóides nativo para o Leste dos Estados Unidos. É comumente confundido com um membro da verdadeirafamília de formigas, já que a fêmea não tem asas. As espécies variam de Connecticut a Missouri no norte e Flórida ao Texas no sul.
A formiga de veludo do leste é a maior das espécies de formiga de veludo no leste dos Estados Unidos, atingindo um comprimento aproximado de 0,75 pol. (1,9 cm). Os adultos apresentam coloração aposemática, consistindo de uma coloração geral preta com um padrão laranja-avermelhado na superfície dorsal do tórax e abdômen. Eles são cobertos por pelos densos e aveludados.
Comumente confundida com uma formiga, por sua aparência e nome comum, é uma espécie de vespa parasitóide em que as fêmeas não têm asas, como acontece com todas as fêmeas de Mutillidae. Pode ser reconhecido por sua coloração listrada de preto e laranja-avermelhado. As fêmeas são capazes de uma picada extremamente dolorosa, daí o nome "matador de vacas". Eles se movem rapidamente e costumam assumir uma postura defensiva quando ameaçados. Eles procuram as células de ninhada de assassinos de cigarras orientais e outros grandes membros de nidificação terrestre de Crabronidae, onde depositam um ovo em uma larva hospedeira. O ovo choca rapidamente em uma larva branca sem pernas, que consome o hospedeiro e passa por vários estágios larvais antes da pupação. Ao contrário das fêmeas, os machos têm asas escuras e translúcidas e não possuem ferrão. Os machos voam baixo sobre a grama em busca de parceiros. Ambos os sexos fazem um barulho estridente (estridulação) para alertar predadores em potencial (outra forma de aposematismo nas mulheres e automimetismo nos homens).
A formiga aveludada possui múltiplas estratégias defensivas, mas é mais conhecida por sua picada extremamente dolorosa, o que lhe valeu o apelido de "matadora de vacas". Suas defesas incluem um exoesqueleto espessado, a capacidade de correr rápida e evasivamente, coloração de alerta, sons estridulatórios de alerta, secreção química e veneno.

6 - Triboniophorus sp. nov. 'Kaputar', também conhecido como Triboniophorus  graeffei ou a lesma rosa montagem Kaputar, é uma espécie de gigante de ar aspirado terra lesma com um distintivo rosa quente matiz. Essas lesmas são encontradas no Monte Kaputar, na Austrália. Taxonomistas confirmaram que essas lesmas não são co-específicas com a mais conhecida "lesma do triângulo vermelho", Triboniophorus graeffei.
As lesmas foram encontradas somente na parte superior do Monte Kaputar, uma montanha do interior, perto Narrabri no norte da Nova Gales do Sul dentro do parque nacional de Kaputar, a uma altitude em torno de 1.500 metros (4.900 pés) cercadas por goma de neve árvores. Observou-se que eles permaneceram dentro desta área, que é estimada em 100 quilômetros quadrados (40 sq mi). A maior parte do topo da montanha é designada por deserto. Embora a montanha seja cercada por planícies secas, ela recebe chuva e neve, e sua temperatura é 10ºC (18ºF) mais fria do que nas planícies. Assim, forma uma ecozona isolada, ou ilha do céu; essas ilhas do céu são conhecidas por sua fauna e flora indígenas únicas.
Acredita-se que cerca de 90% da população total da espécie tenha morrido nos incêndios florestais australianos de 2019.
As lesmas podem ser vistas às centenas nas manhãs frias, úmidas e enevoadas. Durante o dia, elas se escondem na serapilheira na base das árvores. À noite, elas saem e sobem às árvores para comer algas e musgos que crescem no tronco da árvore. As lesmas descem do tronco da árvore no início da manhã para se esconder e repetir o ciclo.
No ecossistema, as lesmas decompõem os detritos da planta em solo rico em nutrientes para promover o crescimento das plantas. Elas também servem como alimento para pássaros e outros animais.
As lesmas são de cor rosa fluorescente e têm cerca de 20 centímetros (8 pol.) de comprimento. Numa entrevista da Australian Broadcasting Corporation, o guarda florestal do Serviço de Vida Selvagem e dos Parques Nacionais de New South Wales, Michael Murphy, descreveu a cor: "tão rosa brilhante quanto você pode imaginar, é como eles são rosa".
Triboniophorus sp. nov. 'Kaputar' é parente, mas não idêntico, ao Triboniophorus graeffei, a lesma do triângulo vermelho. Os taxonomistas confirmaram a distinção entre as espécies rosa fluorescente e a lesma do triângulo vermelho. Esta lesma tem espécimes semelhantes na Nova Guiné, Nova Caledônia, Nova Zelândia e África oriental. Essas massas de terra já se conectaram com a Austrália como o supercontinente Gondwana.
Uma erupção vulcânica no Monte Kaputar, 17 milhões de anos atrás, criou uma área de alta altitude onde essas lesmas e outros invertebrados e plantas viveram isolados por milhões de anos depois que as florestas tropicais circundantes do leste da Austrália desapareceram devido à mudança climática.


7 - Ayam Cemani é uma raça incomum e relativamente moderna de frango da Indonésia. Eles têm um gene dominante que causa hiperpigmentação (fibromelanose), tornando o frango quase todo preto, incluindo penas, bico e órgãos internos.
Ayam significa "frango" em indonésio, enquanto cemani (originalmente uma palavra javanesa) significa "completamente preto" (até os ossos).
Como uma raça indonésia pura, a raça se originou na ilha de Java, Indonésia, e provavelmente tem sido usada desde o século 12 para fins religiosos e místicos.
A raça foi descrita pela primeira vez por colonos holandeses, e importada pela primeira vez para a Europa em 1998 pelo criador holandês Jan Steverink. Atualmente, esta raça de frango é mantida na Holanda, Bélgica, Alemanha, Eslováquia e República Tcheca. Ayam Cemani também pode ter sido trazido para a Europa por marinheiros holandeses.
O filantropo congolês-belga Jean Kiala mantém a maior coleção da África com 250 casais reprodutores. Estes são preservados em um programa de criação pela Associação de Criadores de Ornamentais Africanos (AOBA) no Quênia e na República Democrática do Congo.
Seus bicos e línguas, pentes e barbelas pretas, e até mesmo sua carne, ossos e órgãos parecem pretos. A cor preta das aves ocorre como resultado do excesso de pigmentação dos tecidos, causada por uma condição genética conhecida como fibromelanose. Este gene também é encontrado em algumas outras raças de aves negras. Os galos pesam 2,0–2,5 kg e as galinhas 1,5–2,0 kg. As galinhas põem ovos de cor creme, embora sejam pobres incubadoras e raramente chocam sua própria ninhada. Os ovos pesam em média 45 g.

8 - Hoplobatrachus tigerinus , a - touro do Vale do Indo ou-touro indiana , nome popular rã-touro asiática, rã-touro Asean ou rã -touro da Ásia, é uma grande espécie de rã encontrada no continente em Mianmar, Bangladesh, Índia, Paquistão, Afeganistão e Nepal. Ele foi introduzido em Madagascar e nas ilhas Andaman da Índia, onde agora é uma espécie invasora generalizada.
Eles são encontrados na Índia, Bangladesh, Paquistão, Nepal, Mianmar, Afeganistão e Sri Lanka. Eles também são encontrados nas Maldivas e Madagascar.
Eles preferem pântanos de água doce e habitats aquáticos. Geralmente evitam áreas costeiras e florestais.
Rana tigrina é principalmente solitária e noturna por natureza. Eles habitam buracos e arbustos próximos a fontes de água permanentes. A rã não fica muito tempo na água; passa a maior parte do tempo se escondendo e se alimentando da vegetação circundante.
Eles se alimentam de vários tipos de insetos, invertebrados, ratos, musaranhos, sapos jovens, minhocas, lombrigas, cobras juvenis e pequenos pássaros.
Os dentes vomerinos em duas séries oblíquas fortes começam no ângulo anterior interno das coanas; maxilar inferior com dois processos ósseos não muito proeminentes na frente. Cabeça moderada; Focinho mais ou menos pontudo; canthus rostralis obtuse; narina um pouco mais próxima do final da boca do que do olho; espaço interorbital mais estreito que a pálpebra superior; tímpano distinto, com cerca de dois terços do tamanho do olho. Dedos bastante curtos, primeiro estendendo-se além do segundo; dedos moderados, obtusos, quase inteiramente palmados; uma franja membranácea muito desenvolvida ao longo do quinto dedo do pé; tubérculos sub-articulares moderados; tubérculo metatarso interno muito variável, pequeno e rombudo, ou (var. ceylanica, Ceilão e Sul da Índia) quase tão longo quanto o dedo interno do pé, fortemente comprimido, em forma de crescente, em forma de pá; nenhum tubérculo externo, uma prega tarsal. Articulação tíbio-tarsal alcançando a orelha, o olho ou um pouco além. Pele do dorso com pregas longitudinais; uma forte dobra acima do tímpano. Verde ou azeitona por cima, com manchas escuras; frequentemente uma linha vertebral leve. Macho com dois sacos vocais sub-gulares, evidenciados externamente por dobras de pele nas laterais da garganta; essas regiões geralmente são enegrecidas.
É semiaquático, e diz-se, que salta sobre a superfície da água da mesma forma que na terra quando está assustado.
Esta grande rã pode atingir um focinho com comprimento de ventilação de 170 mm.
Esta espécie é classificada como de menor preocupação na lista vermelha da IUCN.
A criação em cativeiro dessa espécie como fonte de alimento e também da rã-touro americana (Rana catesbeiana) teve início na Tailândia na década de 1990. A China impôs uma proibição, para a exportação de pernas de Rana tigerina. As maiores exportações de sapos incluem três países principais: Índia, Bangladesh e Indonésia.

9 - Hymenopus coronatus , também chamado de H. bicornis, é um louva-a-deus das florestas tropicais do sudeste asiático. É conhecido por vários nomes comuns, incluindo louva-a-deus de flores ambulantes e louva-a-deus de orquídeas(rosa). É uma das várias espécies conhecidas como louva-a-deus por sua semelhança e comportamento.
Esta espécie é caracterizada por uma coloração brilhante e uma estrutura finamente adaptada para camuflagem, imitando partes da flor da orquídea. As quatro pernas que andam lembram pétalas de flores, e o par frontal dentado é usado como em outros louva-a-deus para agarrar presas.
H. coronatus mostra alguns dos tamanhos de dimorfismo sexual mais pronunciados de qualquer espécie de louva-a-deus; os machos podem ter menos da metade do tamanho das fêmeas. A seleção predatória feminina é a provável força motriz por trás do desenvolvimento do dimorfismo de tamanho sexual extremo. Antes do desenvolvimento de sua camuflagem, o louva-a-deus fêmea implementa predação de emboscada para permitir que ele cace insetos polinizadores maiores. Um exemplo dessa predação de emboscada é a habilidade do louva-a-deus de emboscar borboletas forrageadoras, uma presa bastante grande, que captura usando seu par de braços dentados e poderosa mordida. Como a orquídea fêmea continua a se desenvolver, muito de seu aumento dramático no tamanho pode ser atribuído à seleção predatória e à predação de emboscada.
As ninfas do primeiro estágio imitam os insetos da família Reduviidae, que têm uma mordida poderosa e um gosto horrível.
O louva-a-deus pode mudar sua cor entre rosa e marrom, de acordo com a cor do fundo.
H. coronatus é encontrado nas florestas tropicais do sudeste da Ásia, incluindo Malásia, Mianmar, Tailândia, Filipinas e Indonésia. Também é encontrado nos Ghats Ocidentais da Índia.
Hugh Cott cita um relato de Nelson Annandale de Hymenopus coronatus, no qual ele relata caçadas nas flores do "Estreito de Rododendro", Melastoma polyanthum. A ninfa tem o que Cott chama de "Coloração Sedutora Especial", onde o próprio animal é a "isca". O inseto é rosa e branco, com membros achatados com "aquela aparência semi-opalescente e semicristalina que é causada nas pétalas das flores por um arranjo puramente estrutural de glóbulos líquidos ou células vazias". O louva-a-deus sobe e desce pelos galhos da planta até encontrar uma que tenha flores. Ele se agarra a eles com as garras de seus dois pares de pernas mais recuados. Em seguida, balança de um lado para o outro, e logo várias pequenas moscas pousam nele e ao seu redor, atraídas pela pequena mancha preta na extremidade de seu abdômen que se assemelha a uma mosca. Quando uma mosca Diptera maior, do tamanho de uma mosca doméstica, pousou nas proximidades, o louva-a-deus imediatamente a agarrou e a comeu.
A espécie é relatada por Costa, citando o relato de Shelford de 1903, para mostrar o cuidado dos pais ao guardar os ovos. Costa pergunta retoricamente "Por que tão pouca [pesquisa] foi feita sobre o cuidado parental em mantídeos, um aspecto tão inesperado e intrigante de seu comportamento?"
A camuflagem do louva-a-deus provavelmente engana potenciais predadores, além de servir como mimetismo agressivo da orquídea para ajudar na captura de presas de insetos.
A espécie é carnívora, principalmente pegando outros insetos. Em laboratório, prefere presas lepidópteras. Sua dieta consiste em pequenos insetos, incluindo grilos, moscas, moscas-das-frutas, besouros e insetos que picam, como as abelhas. Alguns são canibais, comendo seus próprios irmãos quando um deles chega perto demais.
Alfred Russel Wallace em seu livro de 1889 Darwinismo, chama o louva-a-deus de raro:
Um lindo desenho desse inseto raro, Hymenopus bicornis(em estado de ninfa ou pupa ativa), foi gentilmente enviado pelo Sr. Wood-Mason, curador do Museu do Índio de Calcutá. Uma espécie muito semelhante a ela habita Java, onde se diz que se assemelha a uma orquídea rosa. Outros Mantidae, do gênero Gongylus, têm a parte anterior do tórax dilatada e colorida de branco, rosa ou roxo; e eles se parecem tanto com flores que, de acordo com o Sr. Wood-Mason, um deles, tendo um escudo protorácico violeta-azul brilhante, foi encontrado em Pegu por um botânico, e por um momento foi confundido por ele com uma flor. Veja Proc. Ent. Soc. Lond., 1878, pág.liii.-Alfred Russel Wallace
O desenho foi publicado no livro de Edward Bagnall Poulton, The Colors of Animals. Poulton o chama de "Louva-a-deus indiano" que "se alimenta de outros insetos, que atrai por sua forma de flor e cor rosa. As pétalas aparentes são as pernas achatadas do inseto."
O louva-a-deus das orquídeas é preferido pelos criadores de insetos, mas é extremamente raro, por isso também é extremamente caro.
10 – o Robin rosa - (Petroica rodinogaster) é um pequeno passeriforme nativo do sudeste da Austrália. Seus habitats naturais são florestas temperadas do extremo sudeste da Austrália. Como muitos tordos de cores vivas da família Petroicidae, é sexualmente dimórfico. Medindo 13,5 cm (5,3 pol.) De comprimento, o tordo tem um bico preto pequeno e fino e olhos e pernas castanho-escuros. O macho tem uma mancha branca distinta na testa e peito rosa, com partes superiores, asas e cauda cinza-pretas. A barriga é branca. A fêmea tem plumagem acinzentada. A posição do tordo-de-rosa e seus parentes australianos na árvore genealógica dos passeriformes não é clara; os Petroicidae não estão intimamente relacionados aos tordos europeus ou americanos, mas parecem ser uma ramificação inicial do grupo de pássaros canoros Passerida.
Descrito pelo naturalista belga Auguste Drapiez em 1819, o tordo rosa é um membro da família Petroicidae do tordo da Australásia. Sibley e Ahlquist's-ADN ADN de hibridação estudos colocado este grupo em um Corvida parvorder compreendendo diversos passeriformes tropicais e australianas, incluindo pardalotidae, contos de Wrens, honeyeaters, e corvos. No entanto, pesquisas moleculares subsequentes (e o consenso atual) colocam os tordos como uma ramificação inicial da Passerida (ou pássaros canoros "avançados") dentro do pássaro canoro linhagem. Testes de DNA nuclear e mitocondrial de membros australianos do gênero Petroica sugerem que os tordos rosa e rosa são os parentes mais próximos um do outro dentro do gênero.
O nome genérico Petroica deriva do grego antigo petros 'pedra' e oikos 'casa'. O nome específico rodinogaster deriva do grego antigo rhodinos 'rosa' e gaster 'barriga'.
O ROBIN ROSA tem 13,5 cm (5,5 pol.) De comprimento e apresenta dimorfismo sexual - os machos e as fêmeas têm plumagem que difere acentuadamente. O macho tem cabeça, garganta, dorso, asas e cauda cinza-escuro escuros, peito e barriga rosados que se tornam brancos na parte inferior do abdômen e testa branca. A fêmea é marrom-acinzentada escura na parte superior, com duas barras nas asas amareladas e plumas rosadas. O bico e os pés são pretos e os olhos são castanho-escuros.
Sua distribuição é as florestas do sul de Victoria e partes vizinhas da Austrália do Sul, Nova Gales do Sul e Tasmânia.
A reprodução ocorre de setembro a janeiro. O ninho é um copo de musgo bem feito, limpo e profundo. Teias de aranha, penas e pelos são usados para amarrar ou rechear, e o ninho é geralmente colocado em uma forquilha de árvore até 5 m (15 pés) acima do solo. Uma ninhada de três ou quatro ovos é colocada. Os ovos, que medem 18 por 14 mm, são branco-acinzentados, esverdeados ou azulados, e são marcados com manchas e manchas marrom-escuras e lilases, geralmente concentradas ao redor da extremidade grande.
Breve mais
curiosidades
Hes crazy GIFs - Get the best gif on GIFER