quarta-feira, 6 de maio de 2020

ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS - 10 DOS ANIMAIS MAIS MORTAIS DO MUNDO.

10 DOS ANIMAIS MAIS MORTAIS DO MUNDO. 

PESQUISA E TRANSCRIÇÃ0 ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS

Existem muitos animais mortais no mundo. Mas engana-se quem pensa que quanto maior o tamanho dos animais, maior também é o perigo deles. Alguns dos que vamos ver aqui são bem pequenos e aparentemente inofensivos, mas com alto poder de mortalidade. Milhares de pessoas morrem todos os anos por ataques de animais, mas é bom lembrar também que muitos animais morrem por causa de maus tratos dos seres humanos.
Conheça abaixo os 10 animais mais mortais do mundo!

10 – Água-viva

Eles são animais aquáticos invertebrados de natação suave e livre que se assemelham a um guarda-sol e/ou com a forma de um sino gelatinoso, que também tem alguns tentáculos.
A água-viva é um animal marinho, invertebrado pertencente ao filo dos cnidários. O corpo de uma água-viva adulta é composto de uma substância gelatinosa em forma de sino que envolve sua estrutura interna, da qual saem vários tentáculos .
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Algumas águas-vivas, quando são perturbadas durante a noite, são capazes de produzir luz por bioluminescência.
As águas-vivas são constituídas por uma camada de epiderme, gastroderme e uma espessa camada gelatinosa chamada mesogleia que separa a epiderme da gastroderme.
Se você nunca foi picado por uma água-viva, então você tem muita sorte, pois eles têm uma picada dolorosa e algumas podem até matar.

Os tentáculos de uma água-viva são cobertos com células que picam, chamadas de cnidócitos. Elas liberam uma substância urticante capaz de espantar predadores e paralisar suas presas.
como é uma água viva
Também conhecida como “medusa” ou “vespa do mar”, a água viva, apesar da aparência curiosa e inofensiva, mata mais de 100 pessoas por ano. Existem mais de mil espécies diferentes de águas-vivas em todo o mundo, muitas delas encontradas principalmente no litoral brasileiro. Uma das espécies de água-viva mais perigosa é a água-viva australiana: sua picada pode até matar! Essa espécie possui um veneno mortal, que já matou muitas pessoas na Austrália. As outras espécies que não matam, queimam. Em contato com a pele do ser humano, a água viva injeta toxinas, o que produz a sensação de queimadura. O grau da queimadura varia dependendo da espécie.


09 – tubarão
Tubarão ou cação é o nome dado vulgarmente aos peixes de esqueleto cartilaginoso e um corpo hidrodinâmico(com exceção dos Squatiniformes, Hexanchiformes e Orectolobiformes) pertencente à superordem Selachimorpha. Os primeiros tubarões conhecidos viveram há aproximadamente 400 milhões de anos.
Os tubarões se diversificaram em aproximadamente 375 espécies(no Brasil são conhecidas 88), variando em tamanho desde o menor, o tubarão-lanterna anão, Etmopterus perryi, uma espécie de no máximo 21 centímetros de comprimento, ao tubarão-baleia, Rhincodon typus, o maior, que atinge cerca de 12 metros e que se alimenta por filtragem apenas de plâncton, lulas e pequenos peixes. Os tubarões são encontrados em todos os mares e são comuns em profundidades até 2000 metros.
Geralmente não vivem em água doce, com algumas exceções, como o tubarão-cabeça-chata e o tubarão de água doce, que podem viver tanto em água salgada como água doce. Respiram através de cinco ou sete fendas branquiais e possuem uma cobertura de escamas placoides, que protegem sua pele dos danos e dos parasitas, e melhoram a sua hidrodinâmica, permitindo que o tubarão se mova mais rápido. Eles também possuem vários conjuntos de dentes substituíveis.
As espécies mais conhecidas são o tubarão-branco, o tubarão-tigre, o tubarão-azul, o tubarão-mako e o tubarão-martelo. São superpredadores, no topo da cadeia alimentar subaquática. No entanto, sua sobrevivência está sob séria ameaça por causa da pesca e outras atividades humanas.
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Existem mais de 375 espécies de tubarão em todo o mundo. Com grande capacidade de caça, pouca sensibilidade à dor e olfato aguçado, o tubarão é um animal temido por muitas pessoas. Embora sua preferência alimentar não seja os seres humanos, mas peixes, lulas, tartarugas e outros animais marinhos, eles representam sim muito perigo às pessoas. Isso por que o tubarão age por instinto, e são quase sempre imprevisíveis.

08 – hipópotamo
O hipopótamo-comum (Hippopotamus amphibius) ou hipopótamo-do-nilo é um mamífero [[ornivóro] de grande porte da África subsariana e uma das duas únicas espécies não extintas da família Hippopotamidae, sendo a outra o hipopótamo-pigmeu (Choeropsis liberiensis ou Hexaprotodon liberiensis). O seu nome provém do grego antigo, significando "cavalo do rio" (πποπόταμος). Apesar das suas semelhanças físicas com os porcos e outros ungulados artiodátilos (sendo por isso designado de animal porcino), os seus parentes vivos mais próximos são os cetáceos (baleias, os golfinhos, etc.) dos quais divergiram há cerca de 55 milhões de anos. O antepassado comum das baleias e dos hipopótamos demarcou-se dos outros artiodátilos há cerca de 60 milhões de anos atrás. O fóssil mais antigo conhecido de hipopótamo, pertencente ao gênero Kenyapotamus em África, data de cerca de 16 milhões de anos atrás. Já foi designado como cavalo-marinho peixe-cavalo.
O hipopótamo-comum é reconhecível pelo seu enorme torso em forma de barril, bocas com grande capacidade de abertura revelando grandes presas caninas, corpo quase glabro (sem pelos), patas em forma de coluna e pelo seu grande tamanho. As patas terminam com quatro dedos distintos com membrana interdigital. Cada dedo assenta no solo pelo seu respetivo casco. Constituem o terceiro maior animal de vida terrestre no que diz respeito ao peso (entre 1½ e 3 toneladas): as únicas espécies em média mais pesadas são os rinocerontes-brancos e os rinocerontes-indianos, bem como os elefantes. Tem um comprimento, em média, de 3,5 m e uma altura de 1,5m. O hipopótamo é um dos maiores quadrúpedes e, apesar do seu aspeto entroncado e patas curtas, consegue facilmente ultrapassar um ser humano. Há registos de velocidades de 30 km/h atingidas por hipopótamos em curtas distâncias. É um animal altamente agressivo e de comportamento imprevisível, sendo considerado um dos animais africanos mais perigosos. Contudo, são uma espécie vulnerável devido à perda dos seus habitats e devido à caça pela sua carne, dentição canina de marfim e pela sua pele.

É um animal semiaquático que habita as margens de rios, lagos e pântanos do género dos mangais, podendo mesmo chegar às águas salobras dos estuários, onde um macho dominante preside sobre um troço de rio onde agrupa entre cinco a trinta fêmeas e jovens crias. Durante o dia, mantêm o corpo fresco ficando na água ou na lama; tanto o acasalamento como o parto ocorrem na água. Emergem dela ao anoitecer para se apascentarem na erva. Ainda que se mantenham perto uns dos outros na água, a pastagem é uma atividade solitária, não tendo hábitos territoriais em terra seca.
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O hipopótamo é um dos maiores mamíferos do mundo. Geralmente encontrados na África, os hipopótamos matam mais pessoas na África do que qualquer outro animal de grande porte: cerca de 200 pessoas por ano. Eles têm diferentes razões para um ataque – o macho ataca para defender o seu território, já a fêmea ataca para defender seus filhotes.


07 – LEÃO

O leão [feminino:leoa] (nome científico: Panthera leo) é uma espécie de mamífero carnívoro do gênero Panthera e da família Felidae. A espécie é atualmente encontrada na África subsaariana e na Ásia, com uma única população remanescente em perigo, no Parque Nacional da Floresta de Gir, Gujarat, Índia. Foi extinto na África do Norte e no Sudoeste Asiático em tempos históricos, e até o Pleistoceno Superior, há cerca de 10.000 anos, era o mais difundido grande mamífero terrestre depois dos humanos, sendo encontrado na maior parte da África, em muito da Eurásia, da Europa Ocidental à Índia, e na América, do Yukon ao México. É uma dos quatro grandes felinos, com alguns machos excedendo 250quilogramas em peso, sendo o segundo maior felino recente depois do tigre.
A pelagem é unicolor de coloração castanha, e os machos apresentam uma juba característica. Uma das características mais marcantes da espécie é a presença de um tufo de pelos pretos na cauda, que também possui uma espora. Habita preferencialmente as savanas e pastagens abertas, mas pode ser encontrado em regiões mais arbustivas. É um animal sociável que vive em grupos que consiste das leoas e suas crias, o macho dominante e alguns machos jovens que ainda não alcançaram a maturidade sexual. A dieta consiste principalmente de grandes ungulados e possuem hábitos noturnos e crepusculares, descansando e dormindo na maior parte do dia. Leões vivem por volta de 10-14 anos na natureza, enquanto em cativeiro eles podem viver por até 30 anos. Alguns animais desenvolveram o hábito de atacar e devorar humanos, ficando conhecidos como "devoradores de homens".

A espécie está classificada como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais(IUCN), e sofreu um declínio populacional de 30-50% nas últimas duas décadas no território africano. Na Ásia, o leão está confinado a uma única área protegida e sua população é estável, mas está classificado como "em perigo", já que a população não passa de 350 animais. Entre as ameaças, a perda de habitat e os conflitos com humanos são as principais razões de preocupação na sua conservação. Por centenas de anos, o leão tem sido usado como símbolo de bravura e nobreza em diversas civilizações e culturas da Europa, Ásia e África. Está amplamente representado em esculturas, pinturas, bandeiras nacionais, brasões, e em filmes e na literatura contemporâneos.
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Esse animal elegante e também perigoso, mais conhecido como o rei da selva, possui alto instinto de caça, sendo muito rápido quando precisa de alimento. Os leões geralmente preferem manter distância dos humanos, mas se estiverem famintos eles atacam – e seus ataques quase sempre são fatais.

06 – BÚFALO AFRICANO
O búfalo-africano (Syncerus caffer), também conhecido como búfalo-cafre, búfalo-do-cabo, búfalo-negro-africano ou ainda búfalo-da-cafraria, é um mamífero bovino nativo da África. O búfalo-africano é encontrado normalmente na savana em países por toda a África sub-saariana, embora geralmente confinado em áreas protegidas. É um herbívoro de grandes dimensões. A fêmea adulta chega a 1,60 metros de altura e cerca de 500kg a 600kg de peso. O macho adulto é ainda maior, chegando a cerca de 1,80 metros de altura (medidas tomadas desde o chão até a altura máxima da espádua) e 900kg de peso.
O búfalo-africano embora fisicamente semelhante ao búfalo comum encontrado na pecuária do norte do Brasil, é um animal de maior porte e selvagem. O búfalo adulto é muito forte, impondo respeito mesmo a um grupo de leões que possa cruzar o seu caminho. Além do homem, possui como predador natural o leão, mas mesmo um indivíduo da manada é capaz de se defender usando a força ou a proteção da própria. Regularmente pelo número de animais na manada, pela dispersão no terreno e pela falta de defesa de animais idosos, os leões podem matar e comer um búfalo, mas isto exige que um grupo de leões se organize e ataque um único animal. É muito raro um leão conseguir ferir com gravidade ou matar um búfalo adulto atacando-o sozinho. Outros predadores como as hienas e os leopardos, somente conseguem atacar um búfalo novo e que por algum motivo encontra-se desprotegido da manada.

Atualmente estima-se que sobrevivem 900.000, sendo a maioria na savana da África oriental. Os motivos para a diminuição da população dos búfalos-africanos foram a caça predatória, o uso do seu habitat como campos de agricultura, secas e a introdução no continente africano de pestes e doenças. Atualmente é considerado um animal fora do risco de extinção devido a proteção em parques nacionais e reservas privadas nas regiões da savana africana, entretanto o seu habitat é diminuído em área a cada ano.
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O búfalo-africano ou búfalo-do-cabo, é um mamífero oriundo da África, sendo um dos animais mais perigosos da região. Por isso, também tem fama de “morte negra”. O búfalo-africano tem um instinto impulsivo e altamente agressivo, por isso é bom manter distância! Mas não se preocupe, essa espécie não existe no Brasil.

05 – ELEFANTE 
Elefante é o termo genérico e popular pelo qual são denominados os membros da família Elephantidae, um grupo de mamíferos proboscídeos elefantídeos, de grande porte, do qual há três espécies no mundo atual, duas africanas (Loxodonta sp.) e uma asiática (Elephas sp.). Há ainda os mamutes(Mammuthus sp.), hoje extintos. Até recentemente, acreditava-se que havia apenas duas espécies vivas de elefantes, o elefante-africano e o elefante-asiático, uma espécie menor. Entretanto, estudos recentes de DNA sugerem que havia, na verdade, duas espécies de elefante-africano: Loxodonta africana, da savana, e Loxodonta cyclotis, que vive nas florestas. Os elefantes são os maiores animais terrestres da actualidade, com a massa entre 4 a 6 toneladas e medindo em média quatro metros de altura, podem levantar até 10.000 kg. As suas características mais distintivas são as presas de marfim.
Os elefantes são animais herbívoros, alimentando-se de ervas, gramíneas, frutas e folhas de árvores. Dado o seu tamanho, um elefante adulto pode ingerir entre 70 a 150kg de alimentos por dia. As fêmeas vivem em manadas de 10 a 15 animais, lideradas por uma matriarca, compostas por várias reprodutoras e crias de variadas idades. O período de gestação das fêmeas é longo (20 a 22 meses), assim como o desenvolvimento do animal que leva anos a atingir a idade adulta. Os filhotes podem nascer com 90kg. Os machos adolescentes tendem a viver em pequenos bandos e os machos adultos isolados, encontrando-se com as fêmeas apenas no período reprodutivo.
Devido ao seu porte, os elefantes têm poucos predadores. Exercem uma forte influência sobre as savanas, pois mantêm árvores e arbustos sob controle, permitindo que pastagens dominem o ambiente. Eles vivem cerca de 60 anos e morrem quando seus molares caem, impedindo que se alimentem de plantas.
Os elefantes-africanos são maiores que as variedades asiáticas e têm orelhas mais desenvolvidas, uma adaptação que permite libertar calor em condições de altas temperaturas. Outra diferença importante é a ausência de presas de marfim nas fêmeas dos elefantes asiáticos.

Durante a época de acasalamento, o aumento da produção de testosterona deixa os elefantes extremamente agressivos, fazendo-os atacar até humanos. Acidentes com elefantes utilizados em rituais geralmente são causados por esse motivo. Cerca de 400 humanos são mortos por elefantes a cada ano.
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Tido como o maior mamífero terrestre do mundo, o elefante muitas vezes é visto como inofensivo, mas se engana quem pensa que os elefantes são fofinhos como nos desenhos animados. Esse animal já causou mais de 600 mortes na África. Geralmente os elefantes atacam quando são vítimas de maus tratos ou quando se sentem ameaçados.

04 – CROCODILO

Os crocodilos ou Crocodylidae são uma família de répteis com quatorze espécies. O termo "crocodilo" também é usado às vezes num sentido mais amplo para se referir à ordem Crocodylia (crocodilianos). Os crocodilos verdadeiros (família Crocodylidae), os gaviais (família Gavialidae) e os caimões, os aligátores e jacarés (família Alligatoridae).
Os crocodilos vivem nas Américas, África, Ásia e Austrália. A maioria dos crocodilos vivem nas margens de rios, enquanto os da Austrália e ilhas do Pacífico também frequentam o mar. Os crocodilos não possuem predadores naturais, por se tratar de um animal de topo na cadeia alimentar.
O maior réptil hoje na face da terra é o crocodilo-de-água-salgada encontrado no norte da Austrália e ilhas do sudeste da Ásia.
Os crocodilos, depois das aves, são os parentes mais próximos dos dinossauros atualmente. Tanto dinossauros quanto crocodilos evoluíram dos tecodontes, assim como as aves podem ter evoluído dos dinossauros. Estudos da Universidade da Califórnia em Santa Cruz mostram que os crocodilos são mais próximos filogeneticamente das aves do que de qualquer outra espécie vivente de réptil, como os lagartos e as cobras, devido a terem o mesmo ancestral comum, havendo a divergência há 240 milhões de anos atrás. Isso faz com que os crocodilos sejam mais aparentados com as aves do que com todos os outros répteis atuais. Surgiram há 248 milhões de anos aproximadamente, tendo convivido com dinossauros. Apesar de não terem a mesma mobilidade que seus antepassados, já foram registados crocodilos que podem correr nas margens de rios a uma velocidade de até 16km/h. São carnívoros e se alimentam, principalmente, de peixes, aves aquáticas e mamíferos de pequeno e médio porte.
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Crocodilos matam até 2 mil pessoas por ano – sendo um dos animais mais mortais do mundo. Sua principal arma é sua mandíbula repleta de dentes afiados, prontos para atacar. Eles podem ser encontrados em vários países, e vivem geralmente em margens de rios. Outro aspecto perigoso dos crocodilos: eles adoram carne humana, mais do que qualquer outro animal.

03 - ESCORPIÃO

O escorpião, também conhecido por lacrau ou alacrau, é um animal invertebrado artrópode (com patas formadas por vários segmentos) que pertence à ordem Scorpiones estando enquadrado na classe dos aracnídeos.
Scorpiones é a ordem de artrópodes arácnidos terrestres que reúne cerca de 2.000 espécies de escorpiões que apresentam comprimento de 10cm a 12cm, corpo alongado e quelíceras com três artículos. São animais geralmente discretos e noturnos, escondendo-se durante o dia sob troncos e cascas de árvores.
O nome escorpião é derivado do latim scorpio/scorpionis. Lacrau vem do árabe al-'aqrab.
Existem registros científicos da existência dos escorpiões há mais de 400 milhões de anos. Segundo pesquisas, foram eles os primeiros artrópodes a conquistar o ambiente terrestre. Nesta adaptação, lhes foi muito útil a carapaça de quitina que compõe o seu exoesqueleto e que evita a evaporação excessiva.
Atualmente já estão catalogadas cerca de 1600 espécies e subespécies distribuídas em 116 gêneros diferentes em todo o mundo. No Brasil existem cerca de 160 espécies.

Existem escorpiões em todos os continentes, exceto na Antártida. Encontramos espécies nos Alpes suíços e Europa em geral, no México, Estados Unidos e Canadá, na América do Sul em geral, entre lixo e entulhos das pequenas e grandes cidades, na Floresta Amazônica (Brasil), na Oceania, no norte do Mediterrâneo, no Oriente Médio, na Índia, no norte e sul da África e Ásia. Suas cores variam do amarelo palha ao negro total, passando por tons intermediários, como o amarelo-avermelhado, vermelho-amarronzado, marrom e tons de verde ou mesmo de azul.
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Apesar do tamanho, esse animal consegue ser mais perigoso e fatal do que muitos outros de grande porte: eles causam até 5.000 mortes por ano! Podem ser encontrados em praticamente todos os países, são noturnos, discretos e adoram ambientes escuros. O veneno do escorpião é altamente mortal, por isso é preciso tomar cuidado, pois eles podem aparecer em ambientes domésticos, se escondendo até dentro de sapatos.

02 – COBRA
Cobra é uma denominação genérica, utilizada frequentemente na língua portuguesa como sinônimo para serpente.
É também uma denominação comum entre europeus para designar espécies asiáticas, da subordem Ophidia e do gênero Naja. O nome é uma abreviação de cobra-de-capelo ou cobra-capelo.
A maior parte das cobras põe ovos e a maior parte destas os abandona pouco depois da ovoposição. No entanto, algumas espécies são ovovivíparas e retêm os ovos dentro dos seus corpos até se encontrarem prestes a eclodir.

Recentemente, foi confirmado que várias espécies de cobras desenvolvem os seus descendentes completamente dentro de si, nutrindo-os através de uma placenta e um saco amniótico. A retenção de ovos e os partos ao vivo são normalmente, mas não exclusivamente, associados a climas frios, sendo que a retenção dos descendentes dentro da fêmea permite-lhe controlar as suas temperaturas com maior eficácia do que se estes se encontrassem no exterior.
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Cobra cascavel
Há muitas espécies de cobras em todo o mundo. Algumas são inofensivas, mas outras são muito perigosas, como a naja, a cobra coral, a cascavel e a jararaca. Suas picadas podem causar de leve hemorragia à morte.

CASCAVEL ou cobra cascavel é o nome genérico dado às cobras peçonhentas dos gêneros Crotalus e Sistrurus. As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina. A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico. Embora no conceito popular o número de anéis do guizo às vezes é interpretado como correspondente à idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele. A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima possibilidade de evitar o confronto. As cascavéis alimentam-se principalmente de pequenos roedores, mas podem fazer uso de seu veneno para fazerem outras vítimas, como pequenas aves, coelhos, lagartos, e, eventualmente, outras serpentes. Apesar de serem vistas durante o dia, predominam os hábitos crepuscular e noturno.
       Seu corpo possui entre 1,5 a 2 metros de comprimento e a fêmea, na fase adulta, gera entre 18 a 30 filhotes em cada gestação. 



Micrurus corallinusCOBRA-CORAL é uma denominação comum a várias serpentes da família Elapidae, da tribo Calliophini, que podem ser subdivididas em dois grupos: corais do Velho Mundo e corais do Novo Mundo. Existem 16 espécies de corais do Velho Mundo, pertencentes aos gêneros Calliophis, Hemibungarus e Sinomicrurus, e mais de 65 espécies de corais do Novo Mundo, incluídas nos gêneros Leptomicrurus, Micruroides, e Micrurus. Estudos genéticos indicam que as linhagens mais basais de corais se encontram na Ásia, indicando que elas se originaram no Velho Mundo. No Brasil, podem ser conhecidas pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.
As cobras-corais não dão "bote" e apresentam hábitos fossoriais, vivendo em sua maior parte escondidas embaixo de troncos e folhagem. A dentição é do tipo proteróglifa, característica que certamente as diferem das falsas-corais, que apresentam dentição opistóglifa ou áglifa. Existe um antigo ditado para distinguir corais-verdadeiras de corais-falsas: Vermelho com amarelo perto, fique esperto. Vermelho com preto ligado, pode ficar sossegado. O ditado está incorreto, dado que não existe um padrão de coloração exclusivo das corais-verdadeiras e muitas falsas-corais conseguem mimetizar perfeitamente um coral. A única forma de diferenciar os dois tipos de cobras é pela dentição.
Apresentam uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar "grudada" para inocular a peçonha pelas pequenas presas. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja. A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta ao óbito em poucas horas. O tratamento é feito com o soro antielapídico.
As corais são noturnas e vivem sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos em decomposição. Para se defender, geralmente levantam a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração. As atividades diurnas estão ligadas às buscas para reprodução e maior necessidade de aquecimento que as fêmeas grávidas apresentam. Após o acasalamento, a fêmea põe de 3 a 18 ovos, que em condições propícias abrem após 90 dias aproximadamente. Dada a capacidade de armazenar o esperma do macho, a fêmea pode realizar várias posturas antes de uma nova cópula.
Os acidentes ocorrem com pessoas que não tomam as devidas precauções ao transitar pelos locais que possuem serpentes. Ao se sentir acuada ou ser atacada, a cobra-coral rapidamente contra-ataca, por isso recomenda-se o uso de botas de borracha cano alto, calça comprida e luvas de couro, bem como evitar colocar a mão em buracos, fendas, etc. A pessoa acidentada deve ser levada imediatamente ao médico ou posto de saúde, procurando-se, se possível, capturar a cobra ainda viva. Deve-se evitar que a pessoa se locomova ou faça esforços, para que o veneno não se espalhe mais rápido no corpo. Deve-se também evitar técnicas como abrir a ferida para retirar o veneno, chupar o sangue, isolar a área atingida, fazer torniquetes, etc., sendo o soro a melhor opção.





NAJA é um género de serpentes peçonhentas da família Elapidae(cobras). Seu habitat estende-se a toda a África, Sudoeste da Ásia, Sul da Ásia e Sudeste Asiático. Apesar de vários outros gêneros compartilharem o nome comum, a espécie Naja é o grupo mais reconhecido e mais difundido de cobras comumente conhecidos. O género Naja consiste de 20 a 22 espécies, mas sofreu várias revisões taxonômicas nos últimos anos, portanto, as fontes variam muito. Também são conhecidas pelos nomes populares de cobra-capelo, cobra-de-capelo (também escrito cobra de capelo ou cobra capelo). São animais peçonhentos, agressivos e bastante perigosos. Algumas espécies têm a capacidade de elevar grande parte do corpo e/ou de cuspir o veneno para se defender de predadores a distâncias de até dois metros. Outras espécies, como por exemplo a Naja tripudians, dilatam o pescoço quando o animal é enraivecido. A artimanha serve para "aumentar" seu tamanho aparente e assustar um possível predador. Atrás da cabeça, a naja também pode possuir um círculo branco parecido com um olho, também eficaz em amedrontar agressores que a confundam com um animal maior e mais perigoso.

As najas são os animais tipicamente utilizados pelos célebres encantadores de cobras da Índia; no entanto elas apenas acompanham os movimentos da flauta, já que cobras não possuem audição.




A JARARACA-DA-MATA(nome científico: Bothrops jararaca) é uma serpente de até 1,6 m, encontrada no Brasil(da Bahia ao Rio Grande do Sul) e em regiões adjacentes no Paraguai e Argentina. Origina -se do tupi yara'raka.
Possui corpo marrom com manchas triangulares escuras e região ao redor da boca com escamas de cor ocre uniforme, peculiaridades que propicia uma excelente camuflagem. Também é conhecida por jararaca-do-campo, jararaca-do-cerrado, jararaca-dormideira, jararaca-preguiçosa e jararaca-verdadeira. Sua cor é marrom com amarelo escuro com rajas pretas. Perigosa, prepara o bote ao ver se aproximar qualquer ser. A cabeça tem uma faixa marrom que segue por trás do olho, dos dois lados da cabeça, de volta ao ângulo da boca tocando os três últimos supralabiais. A cor da língua é preta, e sua íris é ouro a ouro esverdeado.
Vive em ambiente preferencialmente úmidos, como beira de rios e córregos, onde também se encontram rato e sapos, seus pratos mais caçados. Dorme durante o dia debaixo de folhagens secas e úmidas, e gosta de tomar sol pós chuva.


01 – MOSQUITO– O animal mais mortal do mundo!

Culicidae é uma família de insetos habitualmente chamados de muriçoca, mosquitos ou pernilongos. As fêmeas em muitas regiões são designadas vulgarmente como melgas. Como os outros membros da ordem Diptera, os mosquitos têm um par de asas e um par de halteres. Em geral, apresentam dimorfismo sexual acentuado: as fêmeas apresentam antenas pilosas e são muito mais corpulentas que os machos, que apresentam antenas plumosas.
As fêmeas na maioria das espécies de mosquitos sugam sangue (hematófaga) de outros animais, que lhes deu a fama de ser o mais mortífero vetor de doenças conhecido pelo homem, matando milhões de pessoas ao longo de milhares de anos e continuam a matar milhões por ano com a disseminação de doenças.

O comprimento varia, mas raramente é superior a 16 milímetros, e peso de até 2,5mg. Um mosquito pode voar por 1 a 4 horas continuamente até 1–2km / h viajando até 10km em uma noite. A maioria das espécies alimenta-se no período com menos luminosidade, do entardecer ao amanhecer.
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Acredite se quiser, mas o animal que mais mata pessoas no mundo é o mosquito – de 2 a 3 milhões de seres humanos por ano morrem por causa de doenças resultantes de picada de mosquito. As doenças transmitidas por eles são muitas, entre elas a dengue e a malária. Apesar do tamanho, mosquitos são mais mortais que leões, por exemplo. Eles têm o poder de disseminar doenças com muita facilidade, sendo necessário cuidado dobrado com esses insetos.

DOENÇAS TRANSMITIDAS PELO MOSQUITO:


DENGUE Principal transmissor: Aedes aegypti - Sintomas: a primeira manifestação é febre alta, seguida de dores musculares intensas, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo, falta de apetite e dor de cabeça. - Tratamento: na maioria dos casos, a dengue tem cura espontânea depois de 10 dias, mas é preciso procurar um médico ao sentir os primeiros sintomas. É usado medicamento antitérmico ou analgésico para aliviar os sintomas. O ácido acetilsalicílico (aspirina, ASS) não é indicado, pois pode estimular hemorragias. O risco de gravidade e morte é maior quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão. Vômito, desmaio ou dor na região abdominal é sinal de que o quadro está piorando. Existe vacina contra a doença, mas só deve ser tomada por pessoas que já foram expostas ao vírus, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).- -

zika Principal transmissor: Aedes aegypti - Sintomas: a doença se inicia com manchas vermelhas em todo o corpo, febre baixa, dores pelo corpo e nas juntas e, em alguns casos, conjuntivite. Após alguns dias, as manchas vermelhas começam a coçar. Se não for tratada, há o risco de desenvolver complicações neurológicas, como encefalites e Síndrome de Guillain Barré. Uma das principais complicações é a microcefalia, que causa malformação fetal do bebê, no caso de mulheres grávidas. Diferentemente do que é visto em outras doenças causadas por mosquitos, pode ter transmissão sexual. - Tratamento: na maioria dos casos, a zika tem cura espontânea depois de 10 dias, mas é preciso procurar um médico nos primeiros sintomas. É usado medicamento antitérmico apenas para aliviar os sintomas. Mulheres grávidas devem procurar atendimento médico aos primeiros sinais.

CHIKUNGUNYA Principal transmissor: Aedes aegypti - Sintomas: a principal característica da doença é a dor articular, que às vezes pode ser incapacitante, atingindo principalmente joelhos, cotovelos e tornozelos. Algumas pessoas podem desenvolver um quadro pós-agudo e crônico com dores nas juntas que duram meses ou anos. O sintoma inicial é febre, dor de cabeça e mal-estar. Também aparecem manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo. A transmissão da mulher para o feto pode acontecer quando a mãe fica doente na última semana de gravidez. Também existe transmissão por transfusão sanguínea. - Tratamento: assim como dengue e zika, a cura é espontânea após 15 dias. O paciente deve repousar e beber muito líquido. O tratamento é feito de acordo com os sintomas, com o uso de analgésicos, antitermicos e anti-inflamatórios para aliviar febre e dores. Em casos de sequelas mais graves, pode ser recomendada a fisioterapia.

FEBRE AMARELA Principais transmissores Haemagogus, Sabethes e Aedes aegypti (somente a versão urbana, que não ocorre desde 1942 no Brasil) - Sintomas: pacientes com febre amarela costumam apresentar início súbito de febre, calafrios, prostração, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença, podendo ocasionar icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), sangramentos (gengival ou intestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos, como rins e fígado. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer. A febre amarela não é passada de pessoa a pessoa. - Tratamento: a pessoa deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando necessário. Medicamentos podem ser usados para aliviar a dor e a febre. O ácido acetilsalicílico (aspirina, ASS) não é indicado, pois pode estimular hemorragias. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), para reduzir as complicações e o risco de óbito. A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da doença.

MALÁRIA Principal transmissor: Anopheles darlingi - Sintomas: febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite. Em casos graves, o paciente tem fraqueza, alteração da consciência e até hemorragias. A malária não é contagiosa. - Tratamento: comprimidos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente pacientes com casos graves deverão ser hospitalizados de imediato. O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante; a idade do paciente.e condições associadas, tais como gravidez e outros problemas de saúde; além da gravidade da doença.

FEBRE OROPOUCHE Principais transmissores: Culicoides paraensis e Culex quinquefasciatus - Sintomas: o principal inseto que transmite essa doença no ciclo urbano é o popular borrachudo (ou maruim). A febre oropouche pode ser facilmente confundida com a dengue, já que os sinais são parecidos —febre, calafrios, dor de cabeça, dor nas articulações e náuseas. Alguns pacientes sentem fotofobia (sensibilidade à luz), dor nos olhos e tontura. Em casos graves, se houver evolução da doença, a complicação mais comum é a meningite viral. - Tratamento: é prescrito medicamento para alívio dos sintomas. No caso de meningite viral, a doença é benigna e o tratamento consiste no alívio dos sintomas. como febre, rigidez na nuca, dor de cabeça e vômitos.


ELEFANTÍASE (FILARIOSE LINFÁTICA) Principal transmissor: Culex quinquefasciatus - Sintomas: a doença é popularmente conhecida pelo nome elefantíase porque provoca edemas (acúmulo anormal de líquido) nos membros (pernas e braços), seios e bolsa escrotal. Depois da picada do mosquito, a larva vai para a corrente sanguínea, se reproduz e dá origem a vermes adultos, que causam lesões nos vasos linfáticos e consequentemente inflamação local. - Tratamento: não tem cura, mas é possível controlar os inchaços com medicamento.

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