sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS - A ÍNDIA E A SUA EXUBERÂNCIA

ÍNDIA
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MAPA MUNDI POLÍTICO
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MAPA POLÍTICO DA ÍNDIA

Índia(em hindi: भारत, Bhārat, pronunciado:[ˈbʱaːrət̪]; em inglês: India, pronunciado:[ˈɪndiə]), oficialmente denominada República da Índia (em hindi: भारत गणराज्य, Bhārat Gaarājya; em inglês: Republic of India), é um país da Ásia Meridional. É o segundo país mais populoso, o sétimo maior em área geográfica e a democracia mais populosa do mundo. Delimitada ao sul pelo Oceano Índico, pelo mar da Arábia a oeste e pelo golfo de Bengala a leste, a Índia tem uma costa com 7.517 km de extensão. O país faz fronteira com o Paquistão a oeste; a China, o Nepal e o Butão ao norte e Bangladesh e Mianmar a leste. Os países insulares do Oceano Índico — Sri Lanka e Maldivas — estão localizados bem próximo da Índia.
Lar da Civilização do Vale do Indo, de rotas comerciais históricas e de vastos impérios, o subcontinente indiano é identificado por sua riqueza comercial e cultural de grande parte da sua longa história. Quatro grandes religiões — hinduísmo, budismo, jainismo e siquismo — originaram-se no país, enquanto o zoroastrismo, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo chegaram no primeiro milênio d.C. e moldaram a diversidade cultural da região. Anexada gradualmente pela Companhia Britânica das Índias Orientais no início do século XVIII e colonizada pelo Império Britânico a partir de meados do século XIX, a Índia tornou-se uma nação independente em 1947, após uma luta social pela independência que foi marcada pela extensão da resistência não violenta.
A Índia é uma república composta por 28 estados e sete territórios da união, com um sistema de democracia parlamentar. O país é a sétima maior economia do mundo em Produto Interno Bruto (PIB) nominal, bem como a terceira maior do mundo em PIB medido em Paridade de Poder de Compra. As reformas econômicas feitas desde 1991 transformaram o país em uma das economias de mais rápido crescimento do mundo; no entanto, a Índia ainda sofre com altos níveis de pobreza, analfabetismo, violência de gênero, doenças e desnutrição. Uma sociedade pluralista, multilíngüe e multi-étnica, a Índia também é o lar de uma grande diversidade de animais selvagens e de habitats protegidos. A Índia passou do 140º para o 177º lugar entre 2016 e 2018 no Índice de Desempenho Ambiental compilado por pesquisadores das Universidades de Yale e Columbia. Em particular, o estudo destaca a "alarmante" deterioração da qualidade do ar.
                      Brasão de armas da Índia           
                                                   Brasão de armas da Índia
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BANDEIRA DA ÍNDIA
A bandeira nacional da Índia foi adotada durante uma reunião ad hoc da Assembleia Constituinte realizada em 22 de Julho de 1947, vinte e dois dias antes da independência indiana do Reino Unido em 15 de Agosto de 1947. Ela foi usada como bandeira nacional do Domínio da Índia entre 15 de Agosto de 1947 e 26 de Janeiro de 1950 e, logo após, da República da Índia. Na Índia, o termo "tricolor" [Tirangā – तिरंगा (em hindi)] quase sempre é utilizado para se referir à sua bandeira nacional.
A bandeira nacional, adotada em 1947, é baseada na bandeira do Congresso Nacional Indiano, desenhada por Pingali Venkayya. Composta por três faixas sendo a do topo de açafrão profundo, branco no meio e verde em baixo. No centro, existe uma roda azul-marinho com vinte e quatro raios, conhecido como o Ashoka Chakra, extraído do Capitel do Leão de Asoca(അശോകസ്തംഭം, em hindi) erguido em cima do Pilar de Asoca em Sarnath. O diâmetro desse Chakra é três-quartos da altura da faixa branca. A relação da largura da bandeira para o seu comprimento é 2:3. A bandeira é também a bandeira de guerra do exército da Índia, içada diariamente em instalações militares.
As especificações da bandeira oficial exigem que ela seja confeccionada apenas de "Khādī", um tipo especial de pano feito à mão que ficou popular porque o líder Mahatma Gandhi a usava. A exibição e a utilização da bandeira são estritamente impostas pelo Código da Bandeira da Índia. Uma descrição heráldica da bandeira deve ser Partida por um fess de Açafrão e Vert em uma fess Argent e um Azure de "Chakra".

ETIMOLOGIA

O nome Índia é derivado de Indus, que por sua vez é derivado da palavra Hindu, em persa antigo. Do sânscrito Sindhu, a denominação local histórica para o rio Indus. Os gregos clássicos referiam-se aos indianos como Indoi(Ινδοί), povos do Indus. A Constituição da Índia e o uso comum em várias línguas indianas igualmente reconhecem Bharat como um nome oficial de igual status. Hindustão (ou Indostão), que é a palavra persa para a “terra do Hindus” e historicamente referida ao norte da Índia, é também usada ocasionalmente como um sinônimo para toda a Índia.

GEOGRAFIA

MAPA TOPOGRÁFICO
A Índia ocupa a maior parte do subcontinente indiano, encontrando-se por cima da placa indiana, uma placa tectônica que faz parte da placa indo-australiana. Os processos geológicos que definiram a atual situação geográfica da Índia começaram há 75 milhões de anos, quando o subcontinente indiano, então parte do sul do supercontinente Gondwana, começou a se mover para nordeste através do que posteriormente se converteria no Oceano Índico. A colisão superior do subcontinente com a placa euro-asiática e a subducção debaixo dela deram lugar à cordilheira do Himalaia, o sistema montanhoso mais alto do planeta, que atualmente é a fronteira da Índia a norte e a noroeste. O antigo leito marinho que emergiu imediatamente ao sul do Himalaia fez com que o movimento da placa criasse uma grande depressão, que foi sendo levada pouco a pouco por sedimentos propagados por rios, o que atualmente constitui a planície Indo-Gangética. A oeste desta planície encontra-se o deserto do Thar, separado pela cordilheira Avarali.
A placa original indiana corresponde hoje ao subcontinente indiano, sendo também a parte mais antiga e estável da Índia, que se estende desde o norte, com as cordilheiras Satpura e Vindhya no centro. Estas cordilheiras paralelas vão desde a costa do mar Arábico, no estado de Gujarat, até o planalto de Chota Nagpur, no estado de Jharkhand. No sul, o planalto do Decão contém à esquerda e à direita os Gates Ocidentais e Orientais; o planalto contém as formações rochosas mais antigas do território, algumas com mais de um bilhão de anos de idade. Os pontos extremos do país se localizam a 6° 43' e 39° 26 'de latitude norte e 68°7' e 89°25' de longitude leste.
Kangchenjunga 3D

         A Índia tem 7.517 quilômetros de litoral; destes, 5.423 pertencem ao subcontinente indiano e 2.094 pertencem aos arquipélagos de Andamão e Nicobar e Laquedivas. A costa indiana tem 43% de praias arenosas, 11% de costas rochosas (incluindo falésias) e 46% de marismas ou costas pantanosas. Os principais rios têm sua origem na cordilheira Himalaia, como o Ganges e o Brahmaputra, que desembocam no golfo de Bengala. Entre os afluentes mais importantes do Ganges encontram-se os rios Yamuna e o Kosi, cuja pendente extremamente baixa provoca inundações catastróficas quase todos os anos. Os rios peninsulares mais importantes cujas pendentes evitam inundações são o Godavari, o Mahanadi, o Kaveri e o Krishna, que também desembocam no golfo de Bengala; e os rios Narmada e Tapti, que desembocam no mar Arábico. Na costa oeste, encontram-se também os pântanos do Rann de Kutch, enquanto no leste há a área protegida de Sundarbans, que a Índia divide com Bangladesh. A Índia possui dois arquipélagos: Laquedivas, atóis de corais na costa sudoeste indiana, e as ilhas de Andamão e Nicobar, cadeias de ilhas vulcânicas no mar de Andamão. 

  HIMALAYA

          Os Himalaias são a mais alta cadeia montanhosa do mundo, localizada entre a planície indo-gangética, ao sul, e o planalto tibetano, ao norte. A cordilheira abrange cinco países (Paquistão, Índia, China(que inclui o Tibete), Nepal e Butão) e nela se situa a montanha mais alta do planeta, o Monte Everest. O nome Himalaia vem do sânscrito e significa "morada da neve". Os Himalaias espalham-se, de oeste para leste, do vale do rio Indo ao vale do rio Bramaputra, formando um arco de cerca de 2.500km de extensão e com uma largura variando de 400km no oeste, na região da Caxemira-Tibete, a 150km no leste, na região do Tibete-Arunachal Pradesh.
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túnel de paredes de cor rosada (constituídas de sal)
MINA DE KHEWRA NO  PAQUISTÃO
Quando falamos em Himalaia, instintivamente associamos a região ao monte Everest. No entanto, a cordilheira do Himalaia se estende por toda a Ásia passando pela China, Nepal, Mianmar, Paquistão, Butão, Afeganistão e Índia. A maior exploração deste sal está concentrada em Khewra, no Paquistão. Onde estão as minas de sal mais antigas do mundo.
Geólogos estimam que a região que abriga as minas teria se formado cerca de 800 milhões de anos atrás. Isso quer dizer, um depósito de idade pré-cambriana, tão antigo quanto as primeiras formas multicelulares de vida. A origem estaria nos movimentos de placas tectônicas que formou uma cordilheira. A qual, aprisionou um mar interior raso, que foi lentamente desidratado e enterrado no fundo da terra. Formando depósitos de sais marinhos, densos e ricos em minerais. Ao longo de milhões de anos, o depósito ficou intacto enquanto as espécies animais e os seres humanos se desenvolveram ao seu redor.

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SAL ROSA DO HIMALAYA
Os mineiros usam um método chamado “quarto-e-coluna”, para reduzir a necessidade de apoios externos. Este método, envolve cortar cerca de metade do sal e deixar o resto como pilares, para apoiar as muitas toneladas de material que exercem sobrecarga. Deixando o interior parecido com um labirinto rosado de sal maciço. Apesar das técnicas de mineração mais recentes, o sal ainda é trazido para fora da mina em vagões ferroviários, inseridos pelos britânicos no séc. XIX.
A mina de sal Khewra é agora uma das minas mais produtivas do mundo e produz cerca de 400.000 toneladas de sal do Himalaia por ano. Parece muito, mas no entanto, não está perto de esgotar o potencial das jazidas. As estimativas sugerem que a mina poderia sustentar esse nível de produção por mais de 350 anos sem nenhum problema.
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TEMPLO DO HIMALAIA
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VÁRIAS IMAGENS DO HIMALAIA

Os Himalaias formam um grande sistema montanhoso, que incluem os Himalaias propriamente dito, o Caracórum, o Indocuche e o Pamir. Este sistema estende-se por cinco diferentes nações: Paquistão, Índia, Nepal, Butão e República Popular da China. Juntas estas cordilheiras, o sistema montanhoso dos Himalaias é o teto do mundo, e lar dos picos mais altos do planeta, o Monte Everest (8.848m) e o K2 (8.611m). O pico mais alto fora destas montanhas é o Aconcágua, nos Andes, com 6.962m, e somente nos Himalaias há mais de 100 picos excedendo os 7.200m de altitude.
EVEREST
Os Himalaias são fonte de duas das maiores bacias : a bacia do rio Indo e a bacia do Ganges-Bramaputra. Aproximadamente mil milhões de pessoas vivem nas bacias hidrográficas de rios que nascem nos picos das montanhas. Entretanto, a densidade populacional desta região é muito baixa e poucos são os centros populacionais, sobretudo na vertente meridional. È também esta cordilheira que influencia fortemente o clima, a vegetação e a distribuição dos animais.
Esta cordilheira é constituída por três cadeias paralelas, que do sul para o norte, são o sub-Himalaia, os Pequenos Himalaias e os Grandes Himalaias. As montanhas começaram a se formar por dobras há 40 milhões de anos, quando o subcontinente indiano se projetou em direção ao norte contra a principal massa terrestre asiática.


O clima indiano é fortemente influenciado pelo Himalaia e pelo deserto do Thar, os quais favorecem o desenvolvimento das monções. O Himalaia barra a entrada de ventos catabáticos frios, vindos da Ásia Central, mantendo a maior parte do subcontinente indiano mais quente do que a maioria das localidades que se localizam em latitudes similares.
O deserto do Thar desempenha um papel crucial para atrair ventos de monção carregados de umidade desde o sudoeste, os quais entre junho e outubro proporcionam a maioria das precipitações do país. As zonas climáticas principais que predominam em território indiano são o tropical úmido, tropical semi-úmido e o subtropical úmido. 



EVEREST
O monte Everest, também conhecido no Nepal como Sagarmāthā (सगरमाथा), no Tibete como Chomolungma (ཇོ་མོ་གླང་མ) e Zhūmùlǎngmǎ Fēng em chinês(珠穆朗玛峰), é a montanha de maior altitude da Terra. Seu pico está a 8.848 metros acima do nível do mar, na sub cordilheira Mahalangur Himal dos Himalaias. A fronteira internacional entre o distrito nepalês do Solukhumbu e o distrito de Tingri da Região Autônoma do Tibete da China passa no cume. O maciço do Everest inclui, entre outros os picos do Lhotse(8.516m), Nuptse(7.855m) e Changtse(7.580m).
O nome em inglês foi atribuído em 1865 pela Royal Geographical Society sob recomendação de Andrew Waugh, diretor do Survey of India, o organismo central de cartografia e topografia da Índia britânica. Não tendo conseguido saber os nomes locais da montanha, Waugh batizou-a com o nome do seu antecessor no Survey of India, George Everest.
O Everest atrai muitos alpinistas, alguns deles experientes. Existem duas rotas principais de escalada: uma que se aproxima ao cume pela face sudeste, no Nepal (conhecida como a rota padrão) e outra pela face norte, no Tibete. Apesar da rota padrão não colocar desafios substanciais na técnica de escalada, o Everest apresenta perigos, tais como mal da montanha, condições climáticas, vento, bem como os perigos objetivos importantes, como avalanches. Em 2016, havia bem mais de 200 cadáveres na montanha, sendo que alguns deles chegam a servir como pontos de referência. 


Os primeiros esforços registrados para alcançar o topo do Everest foram feitos por alpinistas britânicos. Como na época o Nepal não permitia que estrangeiros fossem ao país, os britânicos fizeram várias tentativas na rota pelo lado norte, no território tibetano. Após a primeira expedição de reconhecimento pelos britânicos em 1.921 chegar a 7.000m pela encosta norte, uma expedição de 1.922 chegou até 8.320m, marcando a primeira vez que um humano esteve acima de 8.000m de altitude. Uma tragédia atingiu a equipe na descida, quando sete alpinistas foram mortos em uma avalanche. A expedição de 1924 resultou no maior mistério no Everest: George Mallory e Andrew Irvine fizeram uma tentativa de chegar ao cume em 8 de junho, mas nunca mais voltaram, o que provocou debate sobre se eles foram os primeiros a chegar ao topo. Eles haviam sido localizados no alto da montanha naquele dia, mas desapareceram nas nuvens e nunca mais foram vistos, até que o corpo de Mallory foi encontrado em 1.999 a 8.155m de altitude na face norte da montanha. Em 1.953, Tenzing Norgay e Edmund Hillary fizeram a primeira subida oficial do Everest usando a rota sudeste. Tenzing havia atingido 8.595m no ano anterior como membro da expedição suíça de 1.952. A equipe de montanhismo chinesa de Wang Fuzhou, Gonpo e Qu Yinhua fez a primeira ascensão relatada do pico pelo lado norte em 25 de maio de 1960. 

EVEREST FACE NORTE

EVEREST VISTO DE KALA PATTAR
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YAKES
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BIODIVERSIDADE
O território indiano se encontra dentro da biorregião himalaia, que apresenta grande biodiversidade. Acolhendo 7,6% de todos os mamíferos, 12,6% de todas as aves, 6,2% de todas os répteis, 4,4% de todos os anfíbios, 11,7% de todos os peixes e 6% de todas as espermatófitas do mundo, a Índia é um dos dezoito países megadiversos. Em muitas regiões indianas existem altos níveis de endemismo; em geral, 33% das espécies indianas são endêmicas.
Alguns exemplares da biodiversidade indiana: Image result for biodiversidade da índiaRelated imageRelated imageImage result for a índia tem bicho preguiça?FLORESTA DA URSA SENTADA

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LAGARTO 
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DIVERSIDADEImage result for biodiversidade da índia
Com uma população de mais de um 1 000 000 000 de habitantes, a Índia é o segundo país mais populoso do mundo. Desde os anos 1.960, o país tem vivido um rápido aumento em sua população urbana devido, em grande parte, aos avanços médicos e aos aumentos massivos da produtividade agrícola devidos à "revolução verde".
                  
                                     MAPA DA DENSIDADE POPULACIONAL DO SBCONTINENTE             INDIANO
A população urbana da Índia no fim do século XX era onze vezes superior à do início do século e vem se concentrando cada vez mais nas grandes cidades. Em 2.001, 35 cidades indianas tinham população igual ou superior a um milhão de habitantes. Cada uma das três cidades mais populosas (Bombaim, Déli e Calcutá) tinham então mais de dez milhões de habitantes. Porém, nesse mesmo ano, 70% da população indiana vivia em áreas rurais.
        A taxa de alfabetização no país é de 64,8% (53,7% para as mulheres e 75,3% para os homens) O estado com o maior índice de alfabetização é Kerala, com 91%, enquanto Bihar tem a menor taxa, com apenas 47%. A razão sexual é de 944 homens para cada mil mulheres, enquanto que a taxa de crescimento demográfico anual é de 1,38%; a cada ano são registrados 22,01 nascimentos para cada mil pessoas.  
        Segundo a Organização Mundial de Saúde(OMS), a cada ano morrem novecentos mil indianos por beberem água imprópria e por inalarem ar contaminado. A malária é endêmica na Índia. Existem cerca de 60 médicos para cada 100 mil pessoas no país. 
             Agora vamos apresentar alguns aspectos das três cidades mencionadas acima:
         Bombaim ou, oficialmente, Mumbai (em marata: मुंबई; transl.: Mumbaī; em inglês: Mumbai ou Bombay) é a maior e mais importante cidade da Índia. Conta com uma população estimada em 12 478 447 habitantes (2.011) residindo apenas em seu núcleo urbano, ou 20 748 395, se consideramos sua região metropolitana, conhecida como Grande Bombaim, a segunda maior do país — atrás apenas de Grande Deli — e a 4.ª mais populosa do mundo. Capital e maior cidade do estado de Maharashtra, situa-se nas margens do oceano Índico.

 BOMBAIM OU MUMBAI                                                                                              BOMBAIM OU MUMBAI
O OVO DE CYBERTECTURE POR JAMES LAW
Cybertecture é a expressão máxima da arte inovadora, casada com necessidades funcionais em consideração ao meio ambiente e à humanidade. O novo complexo comercial localizado em Mumbai, na Índia, “The Capital”, revela deliberadamente sua calma, graciosidade e elegância.
sol 1
THE CAPITOL CONCEITO DE CYBERTECTURE DE JAMES LAW

TEMPLO DE MUMBADEVI


ESTAÇÃO FERROVIÁRIOA DE CHAPATRAVI  SHIVAJI

HAJI ALI DARGAH FOI CONSTRUÍDO EM 1431 
FORTE DE VERSOVÁ CONSTRUÍDO PELOS PORTUGUESES


TAJ MAHAL

                                                              BOMBAIM EM 1950
DELHI

Delhi, cidade e território da capital nacional, centro-norte da Índia. A cidade de Delhi realmente consiste em dois componentes: Old Delhi, no norte, a cidade histórica; e Nova Délhi, no sul, desde 1947, a capital da Índia, construída na primeira parte do século XX como a capital da Índia britânica.
A Casa Presidencial (Rashtrapati Bhavan), anteriormente a Casa do Vice-rei, Nova Délhi, Índia, projetada por Sir Edwin Lutyens, foi construída entre 1913 e 1930.Deli: Bara Gumbad
Uma das maiores aglomerações urbanas do país, Delhi fica montada (mas principalmente na margem oeste do) Rio Yamuna, um afluente do rio Ganges(Ganga), cerca de 160 km ao sul do Himalaia. O território da capital nacional abrange Old e New Delhi e a região metropolitana circundante, além de áreas rurais adjacentes. A leste, o território é delimitado pelo estado de Uttar Pradesh, e ao norte, oeste e sul é delimitado pelo estado de Haryana.


Nova Deli, Índia: Rashtrapati Bhavan
Delhi é de grande importância histórica como um importante centro comercial, de transporte e cultural, bem como o centro político da Índia. Segundo a lenda, a cidade recebeu o nome de Raja Dhilu, um rei que reinou na região no século I AC. Os nomes pelos quais a cidade é conhecida - incluindo Delhi, Dehli, Dilli e Dhilli, entre outros - provavelmente são corrupções de seu nome. Área Old Delhi, 932 quilômetros quadrados; território da capital nacional, 1.483 km2 (573 milhas quadradas). Pop. Old Delhi, (2.001) 12.260.000; território da capital nacional, (2.001) 13.850.507; Old Delhi, (2.011) 11 007 835; território da capital nacional, (2.011) 16.753.235.

Delhi foi o centro de uma sucessão de poderosos impérios e reinos poderosos. Inúmeras ruínas espalhadas por todo o território oferecem um lembrete constante da história da região. Sabedoria popular sustenta que a cidade mudou sua localidade um total de sete vezes entre 3.000a.C. e o século XVII, embora algumas autoridades, que levam em consideração cidades e fortalezas menores, afirmam que mudou a sua localização umas 15 vezes. Todos os locais anteriores de Deli se enquadram em uma área triangular de cerca de 180 quilômetros quadrados, comumente chamada de Triângulo de Deli. Dois lados do triângulo são articulados pelas colinas rochosas da Cordilheira Aravalli- um ao sul da cidade, o outro no extremo oeste, onde é conhecido como o cume de Delhi. O terceiro lado do triângulo é formado pelo canal de mudança do rio Yamuna. Entre o rio e as colinas, encontram-se amplas planícies aluviais; a elevação do território varia de 200 a 300 metros.


                         
O plano da cidade de Delhi é uma mistura de padrões de estradas antigas e novas. A rede de ruas de Old Delhi reflete as necessidades de defesa de uma época anterior, com algumas ruas transversais que conduzem de um portão principal a outro. Ocasionalmente, uma rua de um portão subsidiário leva diretamente aos eixos principais, mas a maioria das ruas da Velha Delhi costuma ser irregular em direção, comprimento e largura. Caminhos estreitos e sinuosos, becos sem saída, becos e passagens formam uma matriz complexa que torna grande parte da Velha Délhi acessível apenas ao tráfego de pedestres. Por outro lado, o As Linhas Civis (áreas residenciais originalmente construídas pelos britânicos para oficiais superiores) no norte e Nova Délhi no sul incorporam um elemento de relativa abertura, caracterizada por grama verde, árvores e um senso de ordem.

                  
                                                     PARLIAMENT HOUSE À NOITE
Nova Deli: Parliament House
                                               RESUMO VISUAL DE NOVA DHELHI
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CALCUTÁ
Kolkata(/kɒlkʌtə/,Bengala:[kolkata], também conhecido como Calcutta /kÆlkʌtə /, o nome oficial até 2001) é a capital do estado indiano de Bengala Ocidental. De acordo com o censo indiano de 2011, é a sétima cidade mais populosa; a cidade tinha uma população de 4,5 milhões, enquanto a população do subúrbio elevava o total para 14,1 milhões, tornando-a a terceira área metropolitana mais populosa da Índia. Megalópole de Calcutá é a área circundante da cidade metropolitana de Calcutá com população adicional. Localizado na margem leste do rio Hooghly, aproximadamente a 80km a oeste da fronteira com Bangladesh, é o principal centro comercial, cultural e educacional do leste da Índia, enquanto o porto de Calcutá é o centro operacional mais antigo da Índia. porto e seu único porto ribeirinho principal. A cidade, apelidada de "Cidade da Alegria" é amplamente considerada a "capital cultural" da Índia e, a partir de 2.019, 6 ganhadores do Nobel foram associados à cidade. Estimativas recentes da economia da Área Metropolitana de Calcutá variaram de US$ 60 a US$ 150 bilhões (PIB ajustado pela paridade do poder de compra), tornando-a a terceira área metropolitana mais produtiva da Índia, depois de Mumbai e Delhi . 
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CITY KOLCATA
No final do século XVII, as três aldeias que antecederam Calcutá foram governadas pelos Nawab de Bengala sob a soberania de Mughal. Depois que o Nawab concedeu à Companhia das Índias Orientais uma licença comercial em 1.690, a área foi desenvolvida pela Companhia em um posto comercial cada vez mais fortificado. Nawab Siraj ud-Daulah ocupou Calcutá em 1.756, e a Companhia das Índias Orientais a retomou no ano seguinte. Em 1.793, a empresa das Índias Orientais era forte o suficiente para abolir Nizamat (regra local) e assumiu a soberania total da região. Sob o governo da empresa, e mais tarde sob o Raj britânico, Calcutá serviu como capital dos territórios britânicos na Índia até 1.911, quando suas desvantagens geográficas, combinadas com o crescente nacionalismo em Bengala, levaram a uma mudança da capital para Nova Delhi. Calcutá era o centro do movimento de independência da Índia; continua sendo um foco da política estatal contemporânea. Após a independência indiana em 1.947, Kolkata, que já foi o centro da educação, ciência, cultura e política modernas da Índia, sofreu várias décadas de estagnação econômica.
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Como um núcleo do Renascimento de Bengala do século XIX e início do século XX e um centro cultural e religioso de etnia diversa em Bengala e na Índia, Kolkata tem tradições locais em drama, arte, cinema, teatro e literatura. Muitas pessoas de Calcutá - entre elas, vários ganhadores do Nobel - contribuíram para as artes, as ciências e outras áreas. A cultura de Kolkata apresenta idiossincrasias que incluem bairros distintamente unidos(paras) e trocas intelectuais de estilo livre(adda). Parte de Bengala Ocidental na indústria cinematográfica bengali está sediada na cidade, que também abriga veneráveis instituições culturais de importância nacional, como a Academia de Belas Artes, o Victoria Memorial, a Asiatic Society, o Indian Museum e a National Library of India. Entre instituições científicas profissionais, Kolkata abriga a Sociedade Agrícola Hortícola da Índia, a Pesquisa Geológica da Índia, a Pesquisa Botânica da Índia, a Sociedade Matemática de Calcutá, a Associação Indiana do Congresso de Ciências, a Associação do Congresso Científico da Índia, a Pesquisa Zoológica da Índia, a Instituição de Engenheiros, a Pesquisa Antropológica da Índia e da Associação Indiana de Saúde Pública. Embora seja o lar dos principais locais e franquias de críquete, Kolkata difere de outras cidades indianas, concentrando-se no futebol de associação e outros esportes.
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VICTÓRIA MEMORIAL EM CALCUTÁ
O Victoria Memorial é um grande edifício de mármore em Calcutá, Bengala Ocidental, na Índia, construído entre 1906 e 1921. Ele é dedicado à memória da rainha Victoria(1819 a 1901) e agora é um museu e destino turístico sob os auspícios da o Ministério da Cultura. O memorial fica em Maidan, na margem do rio Hooghly, perto da estrada Jawaharlal Nehru(mais conhecida como estrada Chowringhee).
O Dakshineswar Kali Temple é um templo hindu de navaratna localizado em Dakshineswar, perto de Calcutá. Situada na margem oriental do rio Hooghly, a divindade que preside o templo é Bhavatarini, um aspecto de Kali, que significa: 'Ela que liberta Seus devotos do oceano da existência, ou seja, Sasāra'. O templo foi construído em 1855 por Rani Rashmoni, filantropo e devoto de Kali. O templo é famoso por sua associação com Ramakrishna, um místico de Bengala do século XIX. O complexo do templo, além do templo principal de nove pontas, contém um grande pátio ao redor do templo, com quartos ao longo das paredes delimitadoras. Existem doze santuários dedicados a Shiva - o companheiro de Kali - ao longo da beira do rio, um templo para Radha-Krishna, um banho de ghat no rio, um santuário dedicado a Rani Rashmoni. «Nahabat»

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PONTE HOWRAH BRIDGE
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 HOWRAH BRIDGE OUTRA ILUMINAÇÃO
Howrah Bridge é uma ponte com um vão suspenso sobre o rio Hooghly em Bengala Ocidental, na Índia. Comissionada em 1943, a ponte foi originalmente chamada de New Howrah Bridge, porque substituiu uma ponte de pontão no mesmo local, ligando as duas cidades de Howrah e Kolkata(Calcutá). Em 14 de junho de 1965, recebeu o nome de Rabindra Setu, em homenagem ao grande poeta bengali Rabindranath Tagore, que foi o primeiro laureado com o Nobel da Índia e da Ásia. Ainda é popularmente conhecida como Ponte Howrah.
A ponte é uma das quatro no rio Hooghly e é um famoso símbolo de Calcutá e Bengala Ocidental. As outras pontes são a Vidyasagar Setu(popularmente conhecida como Segunda Ponte Hooghly), a Vivekananda Setu e a recém-construída Nivedita Setu. Encerra as tempestades da região da Baía de Bengala, transportando um tráfego diário de aproximadamente 100.000 veículos e possivelmente mais de 150.000 pedestres, tornando-a facilmente a ponte mais movimentada do mundo. A terceira ponte cantilever mais longa no momento de sua construção, a ponte Howrah é atualmente a sexta ponte mais longa do tipo no mundo. 

CÁLCUTÁ 2016
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CALCUTÁ MODERNA

TEMPLO DE DAKSHINESWAR KALI
O Dakshineswar Kali Temple é um templo hindu de navaratna localizado em Dakshineswar, perto de Calcutá. Situada na margem oriental do rio Hooghly, a divindade que preside o templo é Bhavatarini, um aspecto de Kali, que significa: 'Ela que liberta Seus devotos do oceano da existência, ou seja, Sasāra'. O templo foi construído em 1855 por Rani Rashmoni, filantropo e devoto de Kali. O templo é famoso por sua associação com Ramakrishna, um místico da Bengala do século XIX. O complexo do templo, além do templo principal de nove pontas, contém um grande pátio ao redor do templo, com quartos ao longo das paredes delimitadoras. Existem doze santuários dedicados a Shiva - o companheiro de Kali - ao longo da beira do rio, um templo para Radha-Krishna, um banho de ghat no rio, um santuário dedicado a Rani Rashmoni. «Nahabat»                                                                      VISTA AÉREA DE CALCUTÁ
A Índia é uma profusão de conhecimentos e de belas coisas para serem apresentadas, porém este artigo ficaria imenso e cansativo, por isso dei apenas umas pinceladas, só para que tenhamos um pouco mais de conhecimento, daquilo que não está perto de nós...






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