Os dez maiores
nanicos
Grande parte das micronações importa
recursos básicos, mas mantém o charme com o turismo
1 - VATICANO (0,44 KM2)
Considerado um enclave religioso em Roma, capital da Itália, o menor
país do mundo tem cerca de 900 habitantes, todos membros da Igreja ou
funcionários do clero. A cidade tem seu próprio sistema de telefone, correio,
estação de rádio, sistema bancário, farmácias e um batalhão de guardas suíços
que cuida da segurança do papa desde 1506. Em compensação, suprimentos como
água, comida, eletricidade
e gás precisam ser importados da Itália. Para conseguir se manter, o Vaticano
depende das doações de fiéis e da renda do turismo o lugar é um dos pontos
mais visitados da Europa.
2 - MÔNACO (1,9 KM2)
O principado ocupa uma estreita faixa na costa sul da França e tem
fronteiras polêmicas. Algumas das mansões do lugar têm a sala em Mônaco e o
quarto na França. De seus 30 mil habitantes, só 5 mil nasceram por lá os
demais são franceses, italianos e ingleses, atraídos pelo glamour desse famoso
complexo turístico.
3 - NAURU (21 KM2)
Essa pequena ilha no Pacífico Sul sobrevive da exportação de guano, um
fosfato de cálcio composto pelo cocô solidificado de pássaros pré-históricos,
que usavam a ilha como banheiro há milhares de anos. Boa parte do mineral, que
cobre cerca de 70% da ilha, é trocado por água importada, porque o país não
possui nenhum rio ou nascente natural.
4 - TUVALU (26 KM2)
Arquipélago do Pacífico Sul que pode sumir por causa da subida no nível
do mar, Tuvalu tem solos pobres para a agricultura. Para piorar, o aumento do nível
do oceano também contamina a água potável e prejudica as plantações de coco, a
maior fonte de renda dos 11 mil habitantes, agravando a dependência de comida
importada.
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5 - SAN MARINO (61 KM2)
Segundo a tradição, essa nação, localizada em um pico de calcário na
região central da Itália, nasceu no século 4, quando um grupo de cristãos se
estabeleceu por lá para escapar da perseguição romana. A partir de 1862, depois
da formação das atuais fronteiras da Itália, uma série de tratados confirmou a
independência da nação.
6 - LIECHTENSTEIN (160 KM2)
O soberano da nação, o príncipe Hans-Adam II, aparece na famosa lista da
revista americana Forbes como terceiro governante mais rico. Espremido num
território com poucos recursos naturais, Liechtenstein é o país campeão da
ecologia: todas as florestas são áreas de proteção ambiental e não há
indústrias pesadas por lá.
7 - ILHAS MARSHALL (181 KM2)
O arquipélago ganhou fama a partir de 1946, quando os atóis de Bikini e
Enewetak foram palco para testes nucleares americanos durante 12 anos. Em 1983,
23 anos depois do início da descontaminação, os Estados Unidos aceitaram pagar
indenizações aos habitantes do lugar como compensação pelos danos causados
pelas explosões.
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- SÃO CRISTÓVÃO E NÉVIS (269 KM2)
As duas pequenas ilhas de origem vulcânica foram visitadas por Cristóvão
Colombo durante sua segunda viagem para a América, em 1493. Grande parcela da
população emigra para outros países em busca de emprego, fazendo com que a
remessa de salários obtidos no exterior seja uma das principais fontes de renda
do arquipélago.
9 - MALDIVAS (298 KM2)
10 - MALTA (316 KM2)
Como os malteses são um dos mais antigos povos católicos do mundo, a
vida no arquipélago é fortemente influenciada pela religião: há 365 igrejas nas
ilhas, uma para cada dia do ano. O maltês, a língua oficial do país, é uma
fusão entre o árabe falado no norte da África e o italiano da Sicília, de onde
a ilha fica a apenas 96 quilômetros.
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