A HISTÓRIA DA ARMÊNIA
PESQUISA BASEADA NA WIKIPÉDIA
1550
A História da Armênia ou Arménia inclui uma sucessão de fatos que vão desde o seu
povoamento até à composição política atual. A Armênia foi um império regional com uma cultura rica nos anos
que antecederam o século I d.C.
Em 301, a Armênia foi o primeiro estado a adoptar formalmente o cristianismo como religião oficial de estado, doze anos antes de Roma. Oscilou entre diversas
dinastias, mas depois de uma sucessão de ocupações (parta, romana, árabe, mongol e persa), a Armênia enfraqueceu
substancialmente. Em 1454, o Império Otomano e o
Império Safávida dividiram
a Armênia entre si.
ANTIGUIDADE
A Armênia é povoada desde os tempos pré-históricos e era o
suposto local do Jardim do Éden bíblico. O país se localiza no no planalto ao entorno da montanha bíblica do Ararate. Segundo a tradição judaico-cristã, foi o local onde a Arca de Noé encalhou após o Dilúvio. As descobertas arqueológicas continuam a confirmar que o planalto
armênio foi ocupado por civilizações primitivas e
talvez tenha sido aí que surgiu a agricultura
e a civilização. De 6.000 a 1.000 a.C., ferramentas como lanças,
machados e pequenos artefatos de cobre, bronze e ferro eram comunmente produzidos na Armênia e trocados nas
terras vizinhas onde esses metais eram menos abundantes.
REINO DA ARMÊNIA SOB O REINADO DE TIGRANES, O GRANDE
A Armênia é a principal herdeira do lendário país
Arata (Ararate),
mencionado em inscrições sumérias. Na Idade do Bronze, muitos Estados
floresceram na área da Grande Armênia(ou "Armênia histórica"),
incluindo o Império Hitita(o mais poderoso), o Mitani(sudoeste da Grande
Armênia) e Hayasa-Azzi(1.500-1.200 a.C.). Na época, o povo de Nairi(do século
XII ao IX a.C.) e o reino de Urartu(1.000-600 a.C.) sucessivamente
estabeleceram suas soberanias no planalto Armênio.
Cada uma das tribos e nações supracitadas
participaram da etnogénese do povo armênio. Modernas teorias admitem a origem
dos armênios como oriundos dos Bálcãs, parte das tribos trácio-frígias, que
atravessaram o Helesponto no século XVIII a.C. e se instalaram na
Ásia Menor. Entraram em contacto com os hititas, guerrearam com eles e foram
vencidos pelos cimérios, procedentes das margens do mar Negro. Uma parte dos
frígios dirigiu-se para o Oriente e a outra se fixou na região chamada Urartu Erevã,
a moderna capital da República da Armênia, foi fundada em 782 a.C. pelo rei urartiano Argistis I.
TIGRANES, O GRANDE
Por volta do ano 600 a.C., o reino da Armênia, que
existiu sob diversas dinastias até ao ano de 428 d.C. estava estabelecido sob a
dinastia orôntida(em armênio/arménio:Երվանդունիներ). O reino alcançou seu
maior tamanho entre 95 e 66 a.C., no reinado de Tigranes, o Grande, tornando-se
um dos mais poderosos reinos da região. Ao longo da história, o reino da
Armênia gozou de períodos de independência alternados com períodos de submissão
aos impérios seus contemporâneos. Devido à sua posição estratégica entre dois
continentes, a Armênia, foi invadida por diversos povos, incluindo assírios, gregos,
romanos, bizantinos, árabes, mongóis, persas, turcos otomanos e russos.
O primeiro estado a surgir na Armênia
foi o reino de Urartu, que nasceu em volta do Lago Van no século XIII a.C. Depois
do reino de Urartu ter sido conquistado pelos Assírios e ter sido dominado
pelos Citas no final do século VII a.C., o planalto armênio foi invadido por
populações indo-europeias que se autodenominavam "Haique" (armênios).
Em 189a.C., depois da derrota do rei selêucida
Antíoco III pelos romanos na Batalha da Magnésia, dois dos seus generais, Artaxias
I e Zariadris, fundaram dois reinos com o consentimento de Roma, a Grande
Armênia (ou Armênia Superior) e a Pequena Armênia (ou Armênia Inferior, ou Sofena)
respectivamente. Em 165a.C., Artaxias tentou unir, sem sucesso, os dois reinos,
tarefa que seria conseguida pelo seu sucessor Tigranes II(95-55a.C.).
Modernas teorias admitem a origem dos
armênios como oriundos dos Bálcãs, parte das tribos trácio-frígias, que
atravessaram o Helesponto no século XVIII a.C. e se instalaram na Ásia Menor.
Entraram em contacto com os hititas, guerrearam com eles e foram vencidos pelos
cimérios, procedentes das margens do mar Negro. Uma parte dos frígios
dirigiu-se para o Oriente e A outra se fixou na região chamada Urartu.
TIRÍDATES III
Em 301, a Armênia se tornou o
primeiro país oficialmente cristão do mundo, tomando-o como religião oficial de
Estado, quando um
número de comunidades cristãs começaram a se estabelecer na região a partir do
ano 40. Havia várias comunidades pagãs antes do cristianismo, mas elas foram
convertidas por influências de missionários cristãos. Tirídates III(em armênio/arménio:
Տրդատ Գ; transl.:Trdat III), juntamente com Gregório, o Iluminador (Գրիգոր Լուսաւորիչ) foram os primeiros reguladores oficiais do cristianismo ao
povo, conduzindo a conversão oficial do país dez anos antes de Roma emitir sua
tolerância aos cristãos por Galério e 36 anos antes de Constantino I ser
batizado.
Antes do declínio do
reino armênio em 428, muitos armênios foram incorporados no período masdeísta ao Império Sassânida(uma
dinastia persa), regido pelo deus Aúra-Masda. Após uma rebelião armênia em 451 (Batalha de Avarair), os
armênios cristãos mantiveram sua autonomia religiosa e também autonomia e
direito de ser regida por uma Armênia masdeísta, enquanto o outro império era
regido somente pelos persas. Os masdeístas
da Armênia duraram até a década de 630, quando a Pérsia Sassânida foi
conquistado pelos árabes do Califado Ortodoxo.
Após o período masdeísta(428–636), a
Armênia emergiu como Emirado da Armênia, com uma relativa autonomia junto ao Califado
Omíada reunindo terras armênias previamente anteriormente sob domínio do Império
Bizantino. A principal terra era regulada pelo príncipe da Armênia, reconhecido
pelo califa e pelo imperador bizantino. O Emirado da Armênia (Arminiyya)
incluía partes do que é hoje a Geórgia e Azerbaijão e tinha como capital a
cidade armênia de Dúbio(em armênio/arménio: Դվին; transl.:Tvin). O Emirado da Armênia terminou em 884, quando os
armênios conseguiram a independência do já enfraquecido Califado Abássida.
O Reino da Armênia reemergiu sob a dinastia
Bagrátida da Armênia (em armênio/arménio: Բագրատունյաց Արքայական Տոհմ; transl.: Bagratunyac Arqayakan
Tohm), que durou até 1045. Neste tempo,
diversas áreas da Armênia Bagrátida foram separadas como reinos e principados
independentes, como o Reino de Vaspuracânia, regido pela família Arcruni, desde
que reconhecendo a soberania e supremacia dos reis da Casa dos Bagrátidas.
Em 1045, o Império Bizantino
conquistou a Armênia Bagrátida. Os demais Estados armênios também caíram sob o domínio
bizantino, o qual teve uma vida curta, pois em 1071, os turcos seljúcidas derrotaram
os bizantinos e conquistaram a Armênia na batalha de Manziquerta, estabelecendo
o Império Seljúcida. Para escapar da morte ou da escravidão nas mãos daqueles
que assassinaram o rei armênio Cacício II, rei de Ani, um armênio de nome Ruben
(depois Ruben I), foi com alguns conterrâneos para os Montes Tauro e fundaram Tarso,
na Cilícia. O governador bizantino do palácio deu-lhes o abrigo, o que deu
origem ao Reino Armênio da Cilícia. Este reino foi a salvação dos armênios, uma
vez que a Grande Armênia fôra devastada pelos invasores.
Nos anos 1100, os príncipes da
família nobre armênia dos Zacáridas estabeleceram uma semi-independência dos
principados armênios do norte e da Armênia oriental (que passou a chamar-se Armênia
Zacárida). A família nobre dos Orbeliadas compartilhava com os Zacáridas o
controle em várias partes do país, especialmente em Siunique e Vayots Dzor.
DOMÍNIO ESTRANGEIRO
Durante a década de 1230, o Ilcanato conquistou o
principado dos Zacáridas, assim como o resto da Armênia. Os invasores mongóis
vieram seguidos de outras tribos da Ásia Central,
em um processo que durou da década de 1200 até 1400. Após incessantes invasões,
cada uma trazendo muita destruição, a Armênia ficou enfraquecida. Durante o século
XVI o Império Otomano e o Império
Safávida dividiram a Armênia entre si. Mais tarde,
em 1813 e 1828, o Império Russo incorporou a
Armênia oriental (que consistia em Erevã e
as terras de Carabaque, na Pérsia).
A ARMÊNIA SOB DOMÍNIO DO IMPÉRIO OTOMANO
A Armênia tornou-se parte integrante
do Império Otomano com o reinado de Selim II(r.1524–1574). A anexação tinha
sido iniciada no século anterior, quando Maomé II, o Conquistador ofereceu
apoio otomano para iniciar o Patriarcado Armênio de Constantinopla. Esta
situação perdurou por 300 anos até que a guerra russo-turca de 1828-1829,
quando a parte oriental do território foi cedida ao Império Russo. A parte
restante, também conhecida como Armênia Ocidental ou Armênia Otomana,
prosseguiu sob o domínio otomano até ao final da Primeira Guerra Mundial.
Sob o jugo otomano, os armênios
tiveram relativa autonomia em seus próprios enclaves e viviam em relativa
autonomia com os demais grupos constituintes do império (incluindo os turcos).
Entretanto, os cristãos viviam em um sistema social muçulmano estrito. Os armênios enfrentaram uma
discriminação persistente que se intensificou no século XIX. Quando
reivindicaram maiores direitos, o sultão Abdulamide II, em resposta, organizou
massacres e deportação de armênios entre os anos de 1894 e 1896, que resultaram
num número de mortos estimado em 300mil. Os massacres hamidianos, como ficaram
conhecidos, deram a fama Abdulamide de "Sultão Vermelho" ou
"Sultão Sangrento".
Quando o Império Otomano entrou em
colapso, os Jovens Turcos assumiram o poder em 1908. Os armênios, que viviam em
toda a parte do até então Império Otomano, depositaram as suas esperanças no Comitê
para a União e o Progresso, criado pelos Jovens Turcos, como caminho para o fim
das mortes e perseguições aos armênios e que eles deixariam de ser cidadãos de
segunda classe. Porém, o pacote de reformas para os armênios de 1914
apresentaria a solução definitiva para os ensejos armênios e para toda a
questão armênia da pior forma possível.
A ARMÊNIA SOB DOMÍNIO DO IMPÉRIO RUSSO
Em 1813 e em 1828, a Armênia actual (que consistia
nos canatos de Erevã e de Carabaque) foi temporariamente incorporada no Império
Russo. Após a guerra russo-persa de 1826-1828, os territórios históricos da
Armênia ficaram sob controle persa, enfocando Erevã e o Lago Sevan, foram
incorporadas na Rússia. Sob uma lei russa, a área que corresponde
aproximadamente ao território armênio da atualidade foi chamado de "Província
de Erevã." Os súditos armênios do Império Russo viveram em relativa
segurança, em comparação com os otomanos, onde os enfrentamentos com tártaros e
curdos seriam frequentes até ao início do século XX.
Durante o século XIX e início do XX, os
russos desenvolveram um ambicioso plano de expansão nos territórios da Armênia,
a fim de chegar ao Mediterrâneo. Isto provocou um novo conflito entre russos e
otomanos, que finalmente culminou na Guerra russo-turca de 1828-1829. No
rescaldo da guerra o Império Otomano cedeu uma pequena parte da tradicional
pátria armênia ao império russo. Esta área é conhecida como Armênia Oriental,
enquanto a Armênia Ocidental permaneceu sob soberania otomana.
PRIMEIRA
GUERRA MUNDIAL
ANTIGA CAPITAL DA ARMÊNIA
Com o advento da Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano e
o Império Russo ocuparam o Cáucaso durante a "Campanha Persa". O novo governo
turco começou a olhar para os armênios com dúvidas e suspeitas devido,
sobretudo ao fato do Império Russo ter em seu exército um contingente de
voluntários armênios. Em 24 de abril de 1915, cerca de 600 intelectuais
armênios foram presos e exterminados a mando de autoridades otomanas e com a
lei Tehcir de 29 de maio de 1915, uma grande parcela da população armênia que
vivia na Anatólia começou a ser deportada e
privada de seus bens, em um processo que levou à morte de cerca de 1,5 milhões
de armênios.
Genocídio armênio
Em 1915, o Império Otomano realizou
sistematicamente o genocídio armênio. Este genocídio foi precedido por uma onda
de massacres nos anos 1894-1896, e por outro em 1909 em Adana. Em 1915, com a
Primeira Guerra Mundial em curso, os turcos otomanos acusaram os (cristãos)
armênios como responsáveis por se aliarem com a Rússia, e toda a população
armênia passa a ser tratada como um inimigo dentro de seu império em uma onda
de limpeza étnica.
Os acontecimentos de 1915 a 1923 são
considerados pelos arménios e pela grande maioria dos historiadores ocidentais
como um assassinato em massa promovido pelo Estado. As autoridades turcas, no
entanto, sustentam que as mortes foram o resultado de uma guerra civil,
acompanhada das doenças e da fome, com baixas de ambos os lados.
O número exato de mortes é difícil de se
estabelecer. Estima-se pelas muitas fontes que cerca de um milhão e meio de
armênios pereceram em campos de concentração, o que exclui os armênios que
podem ter morrido de outras maneiras. A maioria das estimativas coloca o número
total de óbitos entre 600 mil (pelos estudiosos ocidentais).
Esta limpeza étnica realizada pelo İttihat
ve Terakki não foram só feitas contras os armênios, as políticas de limpeza
étnica foram realizadas também contra os gregos e assírios (Ver: Genocídio
Grego e Genocídio Assírio). Este ato de limpeza étnica foi feito pelos turcos
otomanos com o objetivo de "turquificar" o Império Otomano
completamente. Esses atos de genocídio não se deram apenas a partir de 1915 até
1918, mas antes e depois também. A Armênia Ocidental foi devastada e
despovoada, e o povo armênio perdeu inúmeras riquezas e tesouros culturais de
valor incalculável.
Civis armênios
sendo deportados durante o Genocídio armênio.
República Democrática da Armênia
A chamada República Democrática da Armênia
foi o primeiro estado moderno armênio. Surgiu em 1918 com o colapso do Império
Russo após a Revolução Russa de 1917 e após a dissolução da República
Socialista Federativa Soviética Transcaucasiana. A nova república fazia
fronteira com a República Democrática da Geórgia, ao norte, a República
Democrática do Azerbaijão ao leste, o Império Qajar ao sul, e o Império
Otomano, a oeste. Rapidamente o país encontrou-seem guerra com todos os seus
vizinhos exceto a Pérsia, em resultado de conflitos de limites fronteiriços.
Estes conflitos resultaram na perda de 50% do seu território original.
No final da Primeira Guerra Mundial, foi
decidido dividir o Império Otomano. Assinado entre as Forças Aliadas e o
Império Otomano em Sèvres, em 10 de agosto de 1920, o Tratado de Sèvres prometeu
manter a existência da RDA e unir a ela os territórios da antiga Armênia turca.
Por causa das novas fronteiras da Armênia que estavam a ser criadas pelo
presidente norte-americano Woodrow Wilson, a Armênia otomana é também conhecida
como "Armênia Wilsoniana." Se considerou a possibilidade de se
transformar a Armênia em um protetorado sob a tutela dos Estados Unidos. Porém,
o tratado foi rejeitado pelo Movimento Nacional Turco, e nunca entrou em vigor.
O movimento liderado por Mustafa Kemal(Atatürk), usou o tratado como a ocasião
para declarar-se o governo legítimo da Turquia, em substituição da monarquia com
capital em Istambul, para uma república com capital em Ancara.
Em 1920, a Armênia e as forças
nacionalistas turcas se enfrentaram na Guerra Turco-Armênia, um violento
conflito que terminou com o Tratado de Alexandropol, no qual os armênios
entregaram a maior parte das armas e suas terras para os turcos. Ao mesmo
tempo, a Armênia foi invadida pelo Exército Vermelho, o que levou à criação de
uma dominação soviética na Armênia, em Dezembro de 1920. Durante vários meses,
nacionalistas armênios permaneceram controlando Alto Carabaque, que foi ocupada
pelos comunistas. O Tratado de Alexandropol, assinado por funcionários armênios
anteriores (demitidos após o estabelecimento do domínio soviético), nunca foi
ratificado pelo novo governo comunista.
Era soviética
Em 1922, o país foi incorporado à União
Soviética como parte da República Socialista Federativa Soviética
Transcaucasiana, a curto prazo, juntamente com a Geórgia e Azerbaijão. O
Tratado de Alexandropol foi então substituído pelo Tratado de Kars, entre a
Turquia e a União Soviética. Nele, a Turquia cedia a província de Adjara à
União Soviética em troca da soberania sobre os territórios de Kars, Ardahan e Iğdır.
A Armênia atual não reconhece este tratado como legítimo, porque os armênios
não foram envolvidos no mesmo. Atualmente a Armênia não tem reivindicações
territoriais sobre as províncias que passaram depois para a Turquia.
A República Soviética Transcaucasiana
existiu de 1922 até 1936, quando foi dividida em três repúblicas distintas: República
Socialista Soviética da Armênia, República Socialista Soviética do Azerbaijão,
incluindo a região autónoma de Alto Carabaque e República Socialista Soviética
da Geórgia. Os armênios desfrutaram de um período de relativa estabilidade sob
domínio soviético. Receberam medicamentos, alimentos e outras disposições a
partir de Moscou e a dominação comunista revelou-se um "bálsamo
calmante" em contraste com os agitados anos finais do Império Otomano. A
situação era difícil para a Igreja, devido às medidas anticlericais do domínio
soviético. Após a morte de Lenin, Stalin tomou as rédeas da URSS, e começou uma
época de medo e de terror renovado para armênios. Tal como ocorreu com outras
minorias étnicas e com os russos, passou pelo Grande Expurgo de Stalin, durante
o qual dez mil armênios foram deportados ou executados. Os receios diminuiriam
quando Stalin morreu em 1953 e Nikita Khrushchev emergiu como o novo líder
soviético.
O período de Gorbachev na década de 1980
foi marcado pela tensão desenvolvida entre a Armênia e o Azerbaijão sobre o
território de Alto Carabaque. Na sequência do golpe de agosto de 1991 na URSS,
realizou-se um referendo sobre a questão da secessão. Após uma votação
esmagadora a favor da plena independência foi proclamada em 21 de setembro de 1991.
No entanto, o seu reconhecimento internacional não ocorreu até o procedimento
formal da dissolução da União Soviética em 25 de dezembro de 1991.
A Armênia continua envolvida num longo
conflito com o Azerbaijão sobre a soberania de Nagorno-Karabakh, um enclave povoado
em sua maioria por armênios que foi incluído por Josef Stalin, no então
Azerbaijão soviético. A Armênia e o Azerbaijão começaram a lutar pelo enclave
em 1988 e a guerra chegou "as vias de fato" em 1991,quando ambos
países declararam a sua independência da União Soviética. Em Maio de 1994,
quando um cessar-fogo foi implementado, as forças armênias controlavam não só a
área de Nagorno-Karabakh mas também uma pequena área do próprio Azerbaijão. As
economias de ambos os lados foram extremamente afetadas pelo conflito,já que
ambos não conseguiram resolver de forma pacífica os conflitos, já que houve
embargos e bloqueios mútuos e consequentemente as economias de ambos estagnaram
por muitos anos.
Nos primeiros anos do século XXI a Armênia
enfrentou grandes dificuldades. Mesmo assim, apesar dos altos índices de
desemprego, conseguiu fazer algumas melhorias econômicas, entre as quais,
conseguiu se tornar completamente uma economia de mercado. Desde 2007,se
posiciona como a 32ª nação mais economicamente livre no mundo. Suas relações
com a Europa, o Oriente Médio e os outros países da Comunidade dos Estados
Independentes têm permitido o aumento do comércio no país.Suprimentos
essenciais,além de gás e óleo chegam por meio de duas fronteiras: a República
Islâmica do Irã e a Geórgia país com que Ierevã demonstra relações cordiais.
ARMÊNIA EM 1994
ATÉ BREVE!
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