MACAU
LOCALIZAÇÃO: ÁSIA
PESQUISA DE ADELAIDE ABREU DOS SANTOS
FONTES:
WIKIPÉDIA & NATINAL GEOGRAPHIC
Macau (em chinês tradicional: 澳門; em chinês
simplificado: 澳门; pinyin:
Àomén, pronunciado: [ɑ̂ʊ̯mə̌n]; em cantonês
jyutping:
ou3mun4*2, em cantonês Yale: Oumùhn, pronunciado: [ʔōu mǔːn], em hacá:
Au4mun2) é uma das regiões administrativas especiais
da República Popular da China desde 20 de
dezembro de 1999, sendo a outra Hong Kong.
Antes desta data, Macau foi colonizada e administrada por Portugal
durante mais de 400 anos e é considerada o primeiro entreposto, bem como a
última colónia europeia na Ásia.
A colonização de Macau teve início em meados
do século XVI, com uma ocupação gradual de navegadores portugueses que
rapidamente trouxeram prosperidade a este pequeno território, tornando-o numa
grande cidade e importante entreposto comercial entre a China, a Europa
e o Japão.
Macau atingiu o seu auge nos finais do século XVI e nos inícios do século XVII,
mas só em 1887 a China reconheceu oficialmente a soberania e a ocupação
perpétua portuguesa de Macau, através do "Tratado de Amizade e Comércio
Sino-Português".Em 1967, como consequência do Motim 1-2-3,
que marcou a revolta dos residentes chineses pró-comunistas de Macau, em 3 de
dezembro de 1966, Portugal renunciou à sua ocupação perpétua de Macau. Em 1987,
após intensas negociações entre Portugal e a República Popular da China, os
dois países acordaram que Macau voltaria para a soberania chinesa no dia 20 de
dezembro de 1999. Atualmente, Macau está a experimentar um grande e acelerado
crescimento económico, baseado no acentuado desenvolvimento do sector do jogo
e do turismo,
as duas atividades económicas vitais desta região administrativa especial chinesa.
A Região Administrativa Especial de Macau é
constituída pela península de Macau e por duas ilhas: Taipa e Coloane.
Após a ligação feita por meio de um aterro, o istmo de Cotai, Macau ficou com a
superfície total de 28,6km². Situa-se na costa meridional
da República Popular da China, a oeste da foz do rio das Pérolas e a 60km de Hong Kong,
que se encontra aproximadamente a leste de Macau. Faz fronteira a norte e a oeste com a Zona Económica Especial de Zhuhai,
logo é adjacente à província de Guangdong.
Macau tem cerca de 538mil habitantes, sendo a esmagadora maioria de etnia
chinesa. Foram feitos muitos aterros na foz do rio das Pérolas
para conseguir mais espaços de construção.
MACAU EM 1639
Desde 20 de dezembro de 1999, o nome oficial
de Macau é "Região Administrativa Especial de Macau da República Popular
da China" (RAEM). Após o estabelecimento da RAEM, Macau atua sob os
princípios do Governo Popular Central da RPC de "um país, dois sistemas", da
"Administração de Macau pela Gente de Macau" e de "Alto Grau de
Autonomia", gozando por isso de um estatuto especial, semelhante ao de Hong Kong,
e possuindo consequentemente um elevado grau de autonomia,
limitado apenas no que se refere às suas relações exteriores e à defesa. Foi
também garantido pela RPC a preservação do seu sistema económico-financeiro e
das suas especificidades durante pelo menos cinquenta anos, isto é, pelo menos
até 2049.
Cercado pelo imparável progresso imobiliário
da cidade, o monumento ao navegador Jorge Álvares, o primeiro português a pisar
a China em 1513, marca o contraste entre a cidade histórica e a moderna
metrópole.
“Quando os
portugueses chegaram à Índia, em 1498, cedo se aperceberam da existência de uma
outra grande civilização, igualmente consumidora das especiarias produzidas
pela Ásia do Sul. Pouco interessados na geografia de Marco Polo, não buscavam o
Cataio ou o Cipango, como fazia Colombo enquanto navegava pelas Caraíbas e ao
longo da costa centro-americana, mas ouviram falar dos “chins”, cujo império
ficava a oriente, para lá de Malaca. E se não havia chineses nas águas do
Índico, as mercadorias do Celeste Império circulavam pelos mares da Índia, e em
1504 as porcelanas já eram usadas por D. Manuel I como oferta diplomática. Em
1508, quando o rei português enviou uma armada a descobrir Malaca, ordenou
igualmente que inquirissem sobre os “chins”. Foi precisamente no porto malaio
que se deu o primeiro encontro luso-chinês.”(National Geographic)
Ruínas de São Paulo, George Chinnery (1774–1852).
A catedral foi construída em 1602 e destruída por um incêndio em 1835. Somente
a fachada sul chegou aos dias de hoje.(wikipédia)
ETIMOLOGIA
Antes da colonização portuguesa ocorrida no
início do século XVI, Macau era conhecida como Hou Keng ("Ostra
Espelho") ou Keng Hoi ("Mar de Espelho").O seu nome chinês (Ou
Mun), que, à letra, significa "Porta da Baía", parece ter origem no
facto de a península de Macau
ser habitada, antes da chegada dos portugueses, por várias povoações de
pescadores e alguns camponeses chineses vindos das províncias de Fujian e Cantão. O seu nome português (Macau) parece
ter origem num dos primeiros locais de desembarque dos navegadores portugueses,
a Baía de A-Má (em cantonês, "A-Ma
Kong"), nome esse que se deve à existência nessa baía de um templo em
homenagem à deusa A-Má. A-Ma Gao se tornaria, Amacao, Macao e, por
fim, Macau.
TEMPLO À DEUSA A-MA GAO
DOMÍNIO CHINÊS
Através de estudos arqueológicos, há fortes
indícios que comprovam que os chineses se estabeleceram na península de Macau
entre quatro e dois mil anos antes de Cristo e em Coloane
há cinco mil anos. Durante a Dinastia Ming,
muitos pescadores oriundos de Cantão
e de Fujian
estabeleceram-se em Macau e foram eles que construíram o famoso Templo de A-Má. Edificaram também várias
povoações, sendo uma das mais importantes localizada em Mong-Há. Pensa-se que o templo mais antigo
de Macau, o Templo de Kun Iam, se
localizava precisamente nesta região do Norte da península de Macau.
TEMPLO DE KUN IAM
OCUPAÇÃO PORTUGUESA
Os portugueses
estabeleceram-se provisoriamente em Macau entre 1553 e 1554, sob o pretexto de
secar a sua carga. Em 1557, as autoridades chinesas deram finalmente
autorização para os portugueses se estabelecerem permanentemente em Macau, concedendo-lhes
um considerável grau de autogovernação. Em troca, os portugueses foram
obrigados a pagar aluguel anual (cerca de 500 taéis de prata) e certos impostos a
estas autoridades, que defendiam que Macau continuava a ser parte integrante do
Império Chinês. As autoridades chinesas tiveram desde sempre algum medo e
desprezo pelos estrangeiros, passando a supervisionar atentamente os
portugueses de Macau e a exercer, até meados do século XIX, uma grande
influência na administração deste entreposto comercial. Desde então, Macau
desenvolveu-se como intermediário no comércio triangular entre a China, o Japão
e a Europa,
numa época em que as autoridades chinesas proibiram o comércio directo com o
Japão por mais de cem anos. Este lucrativo comércio trouxe enorme prosperidade
para Macau, tornando-a numa grande cidade comercial e ajudando-a a atingir o
seu auge nos finais do século XVI e inícios do século XVII.
IGREJA CONSTRUÍDA NO SÉC. XVII
Para além de ser um
entreposto comercial, Macau desempenhou também um papel activo e fulcral na
disseminação do Catolicismo, tornando-se também um importante
ponto de formação e de partida de missionários
católicos
para os diferentes países do Extremo
Oriente, principalmente para a China. Por este motivo, o Papa Gregório XIII criou, em 1576, a Diocese de
Macau. Esses missionários desempenharam também um importante papel
no intercâmbio cultural, científico e artístico entre a China e o Ocidente, e
no desenvolvimento da cultura e da educação de Macau.
Em 1583, foi criado o
Leal Senado, sede e símbolo do poder e do
governo local, pelos moradores portugueses, mais precisamente pelos
comerciantes de Macau. Este organismo político, considerado como a primeira câmara municipal de Macau, foi fundada com
o objetivo de proteger o comércio controlado por Macau, de estabelecer a ordem
e a segurança nesta cidade e de resolver os problemas quotidianos. Apesar de a
partir de 1623 Macau passar a ter um governador português, o Leal Senado, até à
primeira metade do século XIX, continuou a manter uma grande autonomia e a
exercer um papel fundamental na administração da cidade.
LEAL SENADO (O PRÉDIO BRANCO AO FUNDO)
Devido à sua
prosperidade, Macau foi várias vezes atacada pelos holandeses
ao longo da primeira metade do século XVII. O ataque mais importante teve
início em 22 de junho de 1622, quando cerca de 800 soldados holandeses
desembarcaram, numa tentativa de conquistar a cidade. Após dois dias de
combate, em 24 de junho, os invasores foram derrotados, sofrendo elevadas
baixas (cerca de 350 mortes) e conseguindo abater apenas algumas dezenas de
portugueses. Para Macau, desprevenida, esta vitória foi considerada um milagre.
Em 1638-1639, o comércio português com o Japão foi interrompido, devido às
políticas de isolamento levados a cabo pelo então xogum japonês, Tokugawa
Iemitsu. Este acontecimento afectou seriamente a economia de Macau,
que entrou rapidamente em declínio.
SÉCULO XIX
No contexto da Guerra
Peninsular, em setembro de 1808 foi ocupada por tropas da força
expedicionária sob o comando do contra-almirante William O'Brien Drury,
comandante-chefe das Forças Navais Britânicas nos mares da Ásia, a pretexto de
proteção contra a ameaça francesa. Esse efetivo foi reembarcado no final desse
mesmo ano, por força da concentração de cerca de 80.000 homens do exército chinês diante das portas da cidade.
Desde os meados do século XVII, Macau, mesmo
perdendo muitos mercados de comércio ao longo dos tempos (a começar pelo
encerramento do comércio com o Japão) e vivendo com alguma frequência na
pobreza e miséria, conseguiu ainda reter a sua importância económica e
estratégica enquanto porto europeu na China. Mas, esta importância foi
seriamente reduzida na Primeira Guerra de Ópio em 1841 quando Hong Kong
se tornou no porto ocidental mais importante na China. PORTO DE HONG KONG EM 1841
Em 1844, através de um decreto real, Macau
foi ingressado finalmente na estrutura administrativa ultramarina portuguesa.
Porém, este acto não foi reconhecido pela China. Este documento real redefiniu
ainda e mais uma vez que o Governador era o principal órgão
político-administrativo de Macau e não o Leal Senado, que já tinha perdido a sua
importância e influência política em 1834.
MACAU EM 1840
Em 1845, Portugal declarou a cidade um porto
franco. O Governador João Ferreira
do Amaral (1846-1849) ordenou o fim do pagamento do aluguer anual e
dos impostos chineses, a expulsão dos mandarins
de Macau e a abolição, em 1849, da alfândega chinesa (o Ho-pu)... Durante o século
XIX, os portugueses ocuparam a parte Norte da península de Macau (naquela
altura ocupada pelos chineses), as ilhas da Taipa (em 1851) e de Coloane
(em 1864). Eles começaram também a expandir a sua influência às ilhas vizinhas
de Lapa, Dom João e Montanha. Em 1887,
Portugal diligenciou junto do debilitado e fraco Governo Chinês a assinatura do
Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português, o qual reconhecia e legitimava a
ocupação perpétua de Macau e das suas dependências pelos portugueses.
MACAU EM 1870
SÉCULO XX
O Governo de Macau, querendo criar a sua
própria moeda oficial, autorizou, em 1901, o Banco Nacional Ultramarino(BNU) a emitir
notas com a denominação de patacas. As primeiras notas impressas começaram a entrar em
circulação em 1906 e 1907. Portugal não participou formalmente da Segunda Guerra Mundial(1939-1945);
portanto, Macau tornou-se um dos únicos locais do Sudeste Asiático a permanecer neutro frente ao
conflito mundial. Por esta razão, um grande número de refugiados chineses,
fugindo à ocupação japonesa, foram abrigar-se provisoriamente em Macau, fazendo
duplicar a sua população durante aquele período. Esta afluência de refugiados
causou muitos problemas, principalmente os relativos à sobrepopulação e à falta
de bens alimentares.
O Japão
respeitou a neutralidade de Portugal e por isso também a de Macau. Mas, mesmo
não ocupando Macau, os temidos japoneses exerceram uma enorme influência no
Governo de Macau, ameaçando-o muitas vezes. Como por exemplo, em 1941, as ilhas
de Lapa, Dom João e Montanha, ocupadas
oficialmente pelos portugueses em 1938, foram abandonadas devido a uma ameaça
emitida pelo Exército Japonês. Consequentemente, os japoneses ocuparam-nas, mas
com o terminar da Segunda Guerra Mundial, em 1945, elas foram restituídas à
China, devido à informalidade da presença portuguesa nessas três ilhas.
Em 1949, deu-se a fundação da República Popular da China(RPC), de
carácter comunista
e anticolonialista. Esta nova república
declarou o "Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português" como um dos
muitos tratados desiguais impostos pelas potências
europeias à China e por isso foi declarado inválido. Mas, o novo regime não
esteve ainda disposto a tratar desta questão histórica dos tratados desiguais,
por isso o statu quo
de Macau foi provisoriamente mantido.
No dia 3 de dezembro de 1966 ocorreu em Macau
um célebre motim
popular levantado por chineses pró-comunistas descontentes e fortemente
influenciados pela Revolução Cultural de Mao Tse-tung.
Este acontecimento é vulgarmente chamado de Motim 1-2-3.
Neste dia de protestos, houve 11 mortos e cerca de 200 feridos e foi necessário
a mobilização de soldados para controlar a situação. O motim gerou terror e uma
grande tensão em Macau, sendo o assunto encerrado apenas em 29 de janeiro de
1967, com um humilhante pedido de desculpas do Governo de Macau à comunidade
chinesa local. Este motim fez também com que Portugal renunciasse a sua
ocupação perpétua sobre Macau e reconhecesse o poder e o controlo de facto
dos chineses sobre Macau, marcando o princípio do fim do período colonial desta
cidade.
MACAU EM 1981
MACAU EM 1995
DEVOLUÇÃO DA
SOBERANIA PARA A CHINA
Com o regime democrático instaurado em
Portugal pela Revolução dos Cravos, em 1974, Portugal
iniciou conversações com os movimentos de libertação das colónias portuguesas. Essas negociações
conduziram ao Acordo do Alvor. Nasciam assim, em 1975, os
novos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP): Angola,
Moçambique,
Guiné-Bissau,
Cabo Verde
e São Tomé e Príncipe. A China rejeitou a
transferência imediata da soberania de Macau, tendo apelado para o
estabelecimento de negociações que permitissem uma transferência harmoniosa.
Com o decorrer das negociações, o estatuto de Macau redefiniu-se para
"território chinês sob administração portuguesa" e a transferência de
soberania de Macau para a República Popular da China foi agendada para a data
de 20 de dezembro de 1999, através da Declaração
Conjunta Sino-Portuguesa sobre a Questão de Macau. Este documento
bilateral e internacional, assinado no dia 13 de abril de 1987, estabelecia
ainda uma série de compromissos e garantias feitas entre Portugal e a China que
permitiam a Macau um considerável grau de autonomia
e a conservação das suas especificidades, incluindo o seu modo de vida e o seu
sistema económico de carácter capitalista, até 2049. Após a transferência, o
novo Governo da
Região Administrativa Especial de Macau, encabeçada e dirigida por Edmund Ho
Hau-wah, combateu ferozmente e com êxito contra o crime organizado
pelas tríades, com o precioso apoio do Governo
Central da República Popular da China. Macau foi remilitarizada, através da
colocação de uma guarnição de tropas chinesas. Estas tropas, além de
servir para afirmar a soberania chinesa, foram encaradas como uma mais-valia,
um apoio ao combate à criminalidade.
Em 2001-2002, deu-se uma liberalização
parcial do sector do jogo, devido ao fim do prazo da concessão do monopólio
deste sector económico de tão grande importância à companhia de casinos de Stanley Ho.
Esta liberalização, aliado ao relaxamento das restrições de viagem aos
residentes da China Continental pelo Governo Central e
consequentemente ao desenvolvimento do turismo
de Macau, causou um grande e acelerado crescimento económico jamais visto em
Macau. Mas, por detrás deste crescimento, criaram-se graves e alarmantes
problemas sociais, como por exemplo o problema da inflação
galopante, da mão de obra ilegal ou do excesso da importação
(legal) de mão de obra barata e o alargamento do fosso entre os ricos e os
pobres (em 2006, o coeficiente de Gini de Macau subiu para 0,48,
sendo por isso a sua desigualdade da distribuição de renda mais acentuada do
que, como por exemplo, na Singapura, na Coreia do Sul
ou até na China Continental.
Estes problemas, juntamente com a denúncia em
2006 de escandalosos casos de corrupção envolvendo o então Secretário das Obras
Públicas Ao Man Long e a falta de transparência do Governo da RAEM, fizeram com
que ocorresse em Macau vários protestos, principalmente em 2007. Os protestos
mais recentes foram a 1 de maio de 2007 (Dia do Trabalhador) e a 20 de dezembro de 2007,
quando Macau celebrou os oito anos de aniversário do estabelecimento da RAEM.
Neste último protesto, cerca de 1500 a 3500 pessoas saíram às ruas para lutarem
por um sistema político mais democrático e com maior transparência, exigindo ao
Governo a implementação total do sufrágio universal directo nas eleições para a Assembleia Legislativa de Macau
e para o Chefe do Executivo de Macau. Lutavam
também por uma maior independência das receitas do jogo e a introdução de medidas
para a diminuição do fosso entre ricos e pobres.
PRÉDIO DOS CORREIOS DIA E NOITE 2007
GEOGRAFIA
Macau localiza-se a 22° 10' Norte (latitude)
e 113° 33' Leste (longitude), mas as coordenadas 113º 55' Leste e 21º 11' Norte
(a localização exacta do Farol da Guia) também são aceites como
sendo as coordenadas geográficas oficiais da
localização da RAEM. Esta região administrativa especial
está situada na costa meridional da República Popular da China, a oeste da foz do rio das Pérolas, na ligação entre o Interior da
China e o Mar do Sul da China, a sul do Trópico de Câncer, a 145 quilómetros de Cantão(que
se situa aproximadamente a norte de Macau) e a 60 quilómetros de Hong Kong,
que se encontra no outro vértice da foz do rio das Pérolas (isto é, situa-se
aproximadamente a leste
de Macau). Macau faz fronteira com a Zona Económica Especial de Zhuhai
a norte
e a oeste,
logo é adjacente à província de Guangdong.
Outras principais cidades próximas de Macau incluem a Zona Económica Especial
de Shenzhen.
FAROL DA GUIA DE DIA E DE NOITE
A Região Administrativa Especial de Macau é
constituída pela península de Macau, pelas ilhas da Taipa e de Coloane
e pelo istmo de Cotai.
A área total é de 28,6km², sendo a península de 9,3km². É na península de Macau
que se concentra a principal atividade, sendo lá que se encontram os principais
organismos político-administrativos, a maior parte da indústria, os principais
serviços e equipamento cultural. Possui um relevo não muito acidentado, mas
também possui elevações: Alto de Coloane (170,6 m), a Colina da Guia, Colina de
Mong Há, Colina da Penha e Colina da Ilha Verde.
A área total de Macau continua a aumentar visto que o Governo da RAEM está
continuamente a fazer mais aterros, "reclamando" terrenos à foz do
rio das Pérolas, para "ganhar" mais espaços de construção.
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