segunda-feira, 22 de junho de 2020

domingo, 7 de junho de 2020

ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS - ALGUNS BEBÊS ACENANDO

ALGUNS BEBÊS ACENANDO
PESQUISA: ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS

1 – LONTRA:

As lontras são provavelmente um dos mamíferos mais carismáticos que existem. Elas são muito inteligentes e são brincalhonas, além de serem muito fofas. Veja como o bebê acena para você...
15 fotos de animais dizendo "oi"LONTRA
A subfamília Lutrinae pertence à família dos Mustelídeos. Existem 13 espécies, dentro de 7 géneros. Todas as espécies são nadadoras, vivendo no litoral, em rios ou em lagos, e possuem os dedos unidos por membranas interdigitais, que facilitam a natação. A espécie mais conhecida é a lontra comum, que dá nome à subfamília. Alimentam-se principalmente de peixes, crustáceos e moluscos.
A lontra é um animal mamífero da subfamília Lutrinae, que pertence à ordem carnívora e à família dos mustelídeos. Encontra-se na Europa, Ásia, África, numa parte sul da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina. O seu habitat natural é o rio, onde busca alimentos, como peixes, crustáceos, répteis e, com menos frequência, aves e pequenos mamíferos.
Geralmente, a lontra tem hábitos noturnos, dormindo de dia na margem do rio e acordando de noite para buscar alimento. Os grupos sociais são formados pelas fêmeas e pelos seus filhotes. Os machos não vivem em grupos e só se juntam a uma fêmea na época de acasalamento. O período de gestação da lontra é de cerca de 2 meses, produzindo de um a cinco filhotes.


2 – focas:



Animais mandando um tchauzinho - O Verso do Inverso
FOQUINHA
As focas são mamíferos da família do focídeos(em latim científico, Phocidae), super-família dos pinípedes (Pinnipedia), adaptadas à vida marinha. O corpo de uma foca é hidrodinâmico, semelhante a um torpedo, com os membros posteriores e anteriores em forma de nadadeira. Outro detalhe interessante é que as focas não possuem orelhas, o que as distingue da família Otariidae(leões-marinhos). Todas essas características fazem, das focas, excelentes nadadoras. Em contrapartida, as focas não têm habilidade em terra firme, sendo presas fáceis para ursos-polares e caçadores.
As focas são carnívoras e alimentam-se de peixes e cefalópodes. Geralmente, reproduzem-se em colônias.
As focas possuem em torno de 1,75m de comprimento, pesam de 80 a 100kg e o período de reprodução é entre fevereiro e maio.
Localizam-se na região do Polo Norte e são excelentes e ágeis nadadoras. Suas orelhas são internas e possuem poucos pelos no corpo, sendo que eles são grossos e curtos, tendo a coloração cinza ou marrom escuro. As focas são capazes de fechar as narinas embaixo d'água enquanto procuram comida. Geralmente, os adultos machos medem aproximadamente 2m de extensão. Com aproximadamente 6 meses de vida, o filhote de foca já consegue nadar sozinho. As focas se comunicam entre si através da emissão de sons graves e podem viver 50 anos.



3 – URSO BRANCO POLAR


Oso polar (con imágenes) | Animales salvajes, Osos polares ...
URSO BRANCO
O urso-polar (nome científico: Ursus maritimus), também conhecido como urso-branco, é uma espécie de mamífero carnívoro da família Ursidae encontrada no círculo polar Ártico. Ele é o maior carnívoro terrestre conhecido e também o maior urso, juntamente com o urso-de-kodiak, que tem aproximadamente o mesmo tamanho. Embora esteja relacionado com o urso-pardo, esta espécie evoluiu para ocupar um estreito nicho ecológico, com muitas características morfológicas adaptadas para as baixas temperaturas, para se mover sobre neve, gelo e na água, e para caçar focas, que compreende a maior porção de sua dieta.
A espécie está classificada como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), com oito das dezenove subpopulações em declínio. Entre as ameaças que atingem o urso estão o desenvolvimento da região com a exploração de petróleo e gás natural, contaminação por poluentes, caça predatória e efeitos da mudança climática no habitat. Por centenas de anos, o urso-polar tem sido uma figura chave na vida cultural, espiritual e material dos povos indígenas do Ártico, aparecendo em muitas lendas e contos desses povos...
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URSO RETRIBUINDO O CIAO
waving bear gif | WiffleGif


4 – ESQUILO


15 fotos de animais dizendo "oi"
Os esquilos pertencem a uma grande família de mamíferos roedores, de pequeno e médio porte, conhecida como Sciuridae. No Brasil, são também conhecidos como serelepe, caxinguelê, caxinxe, quatimirim, quatipuru, agutipuru ou acutipuru. Na Galiza e em algumas zonas de Portugal, também é conhecido por esquio. Os esquilos estão espalhados por quase todo o mundo, a maioria nas zonas de climas temperado ou tropical, mas também em algumas zonas de clima frio. Como todos os roedores, possui presas fortíssimas, com que roem facilmente sementes, principalmente bolotas.
As sementes são as principais fontes de alimentação, mas também consomem insetos e frutas. Quando coletam alimento, enterram algumas sementes que encontram, sendo que algumas chegam a germinar, como pinhões e coquinhos, acabando por plantar árvores como araucária e jerivá.
Constroem ninhos com folhas e galhos, para abrigarem as suas crias da chuva e do vento, em ramos muito altos, em árvores como a cajarana. Durante a gestação, os pais preparam o ninho para receber os filhotes, que variam de 3 a 10 por ninhada. Quando adulto, as maiores espécies da família chegam a medir de 53 a 73cm de comprimento (com a cauda).
Directing the Human Traffic (con immagini) | Humor animali ...


5 – CÃO

Gatinhos E Cachorros GIFs | Tenor
CÃOZINHO
O cão (nome científico: Canis lupus familiaris), no Brasil também chamado de cachorro, é um mamífero carnívoro da família dos canídeos, subespécie do lobo, e talvez o mais antigo animal domesticado pelo ser humano. Teorias postulam que surgiu do lobo cinzento no continente asiático há mais de 100.000 anos. Ao longo dos séculos, através da domesticação, o ser humano realizou uma seleção artificial dos cães por suas aptidões, características físicas ou tipos de comportamentos. O resultado foi uma grande diversidade de raças caninas, as quais variam em pelagem e tamanho dentro de suas próprias raças, atualmente classificadas em diferentes grupos ou categorias. As designações vira-lata(no Brasil) ou rafeiro(em Portugal) são dadas aos cães sem raça definida ou mestiços descendentes.
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6 – GATO

Bichinhos Amados: Bichinhos - Tchau
GATO
O gato(Felis silvestris catus), também conhecido como gato caseiro, gato urbano ou gato doméstico, é um mamífero carnívoro da família dos felídeos, muito popular como animal de estimação. Ocupando o topo da cadeia alimentar, é predador natural de diversos animais, como roedores, pássaros, lagartixas e alguns insetos. Segundo pesquisas realizadas por instituições norte-americanas, os gatos consistem no segundo animal de estimação mais popular do mundo, estando atrás apenas dos peixes de aquário.
Dados censitários apontam que nos Estados Unidos existem mais gatos domésticos do que cachorros.
A primeira associação com os humanos da qual se tem notícia ocorreu há cerca de 9.500 anos, período superior ao estimado anteriormente, que oscilava entre 3500 e 8000 anos. A subfamília Felinae, que agrupa os gatos domésticos, surgiu há cerca de 12 milhões de anos, expandindo-se a partir da África subsariana até alcançar as terras do atual Egito. Acredita-se que o gato-selvagem-africano (Felis silvestris lybica) era seu antepassado imediato e evidencias genéticas assinalam que os gatos domésticos atuais partilham uma procedência direta com os gatos selvagens do Oriente Médio.
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7 - PANDA


Just Little Things: Pandas!
PANDA
O panda-gigante(nome científico: Ailuropoda melanoleuca, do grego: ailuros, gato+poda, pés; e melano, preto+leukos, branco) é um mamífero omnívoro da família Ursidae endêmico da República Popular da China.
O panda-gigante está confinado ao centro-sul da China. Sua distribuição atual consiste em seis áreas montanhosas isoladas (Minshan, Qinling, Qionglai, Liangshan, Daxiangling, e Xiaoxiangling), nas províncias de Gansu, Shaanxi e Sichuan. O território total que a espécie ocupa é de aproximadamente 30.000km² entre 102-108,3°E (longitude) e 28,2-34,1°N (latitude), entretanto, somente 20% dessa área (5.900km²) constitui habitat para o panda.
A espécie originalmente ocorreu em mais regiões ao leste e ao sul da China, com registros fósseis indicando sua presença até o norte de Mianmar e norte do Vietnã, ao sul, e até as proximidades de Pequim, ao norte. Até 1850, o panda era encontrado no leste de Sichuan e nas províncias de Hubei e Hunan. Em 1900, foi restrito as Montanhas Qinling e outras áreas montanhosas no limite do platô tibetano. A rápida expansão da agricultura nos principais vales contribuíram para a fragmentação
Os pandas habitam as florestas temperadas montanhosas com densos bambuzais, principalmente do gênero Sinarundinaria, entre altitudes de 1.200 a 4.100m de altitude. A distribuição sobrepõe-se em muito à do urso-negro-asiático(Ursus thibetanus), entretanto, eles não competem entre si, pois as necessidades ecológicas das espécies são diferentes.
Em 2016 existiam cerca de 2.200 pandas, dos quais 400 estão em cativeiro, incluindo jardins zoológicos.
Fotógrafa clica bebê panda nascido em cativeiro 'sorrindo e dando ...


8 - GUAXINIM

AU PAIR IN IRELAND
GUAXINIM
O guaxinim, por vezes chamado rato-lavadeiro (Procyon lotor) é um mamífero da família dos procionídeos bastante parecido com o Procyon cancrivorus(espécie sul-americana). Estes animais são encontrados nas Américas e são conhecidos também pelo nome estadunidense raccoon. No Brasil, "guaxinim" e "jaguacinim" referem-se a vários Procionídeos, especialmente ao Procyon cancrivorus. Existem também na Europa central e no Cáucaso e no Japão, onde se estabeleceram após fugas de indivíduos vindos de outras regiões.
Guaxinins são criaturas muito adaptáveis porém possuem inimigos, um exemplo é a Raposa-vermelha(Vulpes vulpes), elas são uma concorrência com a qual os guaxinins tendem a se preocupar, ambas as espécies não se encontram com grande frequência mas quando o encontro ocorre a raposa tende a dominar o guaxinim, agora já no caso de predadores temos um exemplo: Lobo-vermelho (Canis rufus), um grande predador do guaxinim, o lobo-vermelho anda quase sempre em bandos e costumam ser o predador principal da espécie. Coiote(Canis latrans) é um costumeiro predador do guaxinim mas costuma ser apenas um concorrente, o mesmo não ataca guaxinins em duplas, ataca-os quando se depara com um exemplar jovem ou ferido.
O guaxinim dorme o dia todo e sai à noite para procurar comida. Ele persegue sua presa em águas rasas ou no chão, arranhando, virando e examinando de perto assim que a vítima é capturada. No entanto, ele só a consome se o cheiro for aprovado por seu apurado faro.
Em áreas frias, os mapaches passam o inverno em tocas e buracos nas árvores. Apesar de dormirem profundamente, eles não hibernam, saindo de seu esconderijo assim que o tempo esquenta um pouco.
Aventuras na História · Guaxinins "bêbados" são vistos tropeçando ...



Broom GIF - Broom Sweep Raccoon GIFs

baby GIF


panda playing GIF

História Infantil para criança: 01/03/13

ATÉ A PRÓXIMA, CONTO COM VOCÊ

sábado, 6 de junho de 2020

ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS - AS LONTRAS E SUAS SINGULARIDADES

                    LONTRAS
  PESQUISA E MONTAGEM: ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS
10 Facts About Otters You Should Know Instead Of Trying To Hook Them

1.             LONTRA MARINHA

A lontra-marinha é um mamífero carnívoro marinho da família Mustelidae, nativo das regiões costeiras do norte e do leste do Oceano Pacífico. As lontras-marinhas adultas pesam tipicamente entre 14 e 45kg, tornando-os nos mais pesados dos membros da família, e entre os pequenos mamíferos marinhos. De modo distinto da maioria dos mamíferos marinhos, a forma primária de isolamento da lontra-marinha é um casaco de pele grossa, a mais densa no reino animal. Embora possa andar sobre a terra, esta lontra vive principalmente no oceano, este "casaco", retém minúsculas bolhas de ar, que lhe permitem flutuar com tanta eficácia.
11 coisas que você provavelmente não sabia sobre as lontras

Why Are Sea Otters So Furry? – National Geographic Society Newsroom

Sea Otter Cam - Ranger Rick | Zoobooks
A lontra-marinha habita ambientes que têm grande profundidade marinha. Alimenta-se principalmente de invertebrados marinhos como ouriços, moluscos e crustáceos diversos, e algumas espécies de peixes. Seus hábitos alimentares são notáveis em vários aspetos. Primeiro, o uso de rochas para abrir conchas torna uma das poucas espécies de mamíferos que usam essas ferramentas. Na maior parte de seu território, é uma espécie que controla populações de ouriço-do-mar, que em grande quantidade prejudica as populações de algas. Sua dieta inclui peixes que são valorizados por humanos como alimento, levando a conflitos entre as lontras-marinhas e pescadores.
File:Sea Otter (Enhydra lutris) (25169790524).jpg - Wikimedia Commons

Sea otter (Enhydra lutris) mother and sleeping newborn pup (18853131)

Southern Sea Otter Enhydra lutris ssp. nereis) (With images) | Sea ...

A Southern Sea Otter (Enhydra Lutris Nereis) Cradles Her Pup ...

Sea Otter Enhydra Lutris Female Photograph by Michael Gore
A lontra-marinha, cuja população foi estimada de 150.000 até 300.000 indivíduos, foi caçada extensivamente para retirada de sua pele, entre 1741 e 1911, e com isso sua população caiu para no máximo dois mil. A proibição subsequente internacional sobre a caça, os esforços de conservação, e programas de reintrodução em áreas anteriormente povoadas contribuíram para recuperação, e as espécies ocupam agora cerca de dois terços de sua escala anterior. A recuperação da lontra-marinha é considerada um sucesso importante na conservação marinha, embora as populações das ilhas Aleutas e da Califórnia recentemente tenham declinado. Por estas razões (bem como a sua particular vulnerabilidade a derrames de petróleo), a lontra-marinha continua a ser classificada como uma espécie em perigo.
File:Sea Otteruses a rock to brake a shell open.jpg
Observe estas lontras, nestas duas fotos dentro d’água, estão tentando quebrar a casca da concha para poder comer o molusco, perceba que a debaixo, está com uma pedra na barriga, que é onde vai abrir a concha, fala sério... É genial!!!
Feeding Sea Otter | how to open a clam? put a rock on your b… | Flickr


2 – LONTRA NEOTROPICAL

A lontra-neotropical (nome científico: Lontra longicaudis), também conhecida como lontra-de-rio-sul-americana, lobinho-de-rio ou nutria, é uma espécie de mamífero da família Mustelidae. Ocorre na América Central e América do Sul, do noroeste do México até o Uruguai. Habita em rios, lagos e lagoas em vários ecossistemas, como pantanais, florestas tropicais e cerrados. A lontra-neotropical prefere viver em águas claras, onde se alimenta principalmente de crustáceos e de peixes. Esta lontra possui tanto hábitos noturnos quanto diurnos. Está localizada na classe mais alta da cadeia alimentar como um animal importante para todo o ecossistema aquático, sendo, portanto, um indicador de boa qualidade biológica para o ambiente. As lontras são cativantes e atrativas, sendo utilizadas como formas de sensibilização do público tanto para a conservação da espécie como para a importância das áreas úmidas em geral. 
Neotropical River Otter (Lontra longicaudis) · iNaturalist.ca
Neotropical otter Lontra longicaudis on a fallen tree trunk in a ...
Lontra longicaudis in the lower stretch of Uruçui-Preto River ...

Lontra longicaudis - Wikispecies
Fatores impactantes são frequentes na vida das lontras neotropicais, provenientes principalmente de ações humanas. As populações são afetadas pelo desmatamento, agricultura, caça, pesca, construção de hidroelétricas, como também pelo uso intensivo da navegação. Desde os anos de 1960 e 1970, essas atividades foram consideradas problemáticas, destacando-se a caça como a pior ameaça, pois desde aquela época a pele das lontras possuía um alto valor comercial. Em relação à pesca, quando consideradas prejudiciais à atividade, as lontras sofrem perseguição, levando a uma maior observação à conservação da espécie. A poluição proveniente das usinas hidroelétricas e agricultura atinge os rios e lagos, afetando tanto diretamente como indiretamente a população das lontras neotropicais. 
Neotropical otter - Alchetron, The Free Social Encyclopedia

Neotropical Otter (Lontra longicaudis annectens) - ZooChat

Lontra neotropical (Lontra longicaudis) - Biofaces - Bring Nature ...
Às margens dos corpos d'água são locais em que realizam várias atividades como a limpeza de pelo, criação de filhotes, descanso e marcação territorial. Por esse motivo, a poluição da água e a retirada da mata ciliar são entendidas como ameaças à população das lontras. Além disso, outros fatores como atropelamento acidental e construção de barragens causam frequentemente a morte desses animais. 
As Lontras nos Estuários dos Rios Itajaí-Açu e Itajaí-Mirim

Brasil sedia pela primeira vez encontro internacional para debater ...
.Baby otter (com imagens) | Fotos de animais, Lontras, Bicho de ...
As lontras-neotropicais pertencem ao reino Animalia e ao filo Chordata. Sua classe inclui-se aos Mamíferos, integra-se à ordem Carnívora, representados pela família Mustelidae. Pode ser chamada pelo nome científico Lontra longicaudis, com sinônimo de Lutra longicaudis. Possui alguns nomes comuns traduzidos do inglês como lontra de la plata, lontra-de-cauda-comprida, lontra de rio neotropical, lontra de rio da américa do sul. Alguns nomes em espanhol são gato de água, lobito del plata, nutria de água e perro de água. 
A taxonomia do gênero Lontra é um assunto que foi bastante discutido. Dentre os assuntos de taxonomia da lontra foram identificadas variações morfológicas entres os animais do Novo e do Velho Mundo. Além disso, houve a separação em dois gêneros (Lontra e Lutra), resgatando para o Novo Mundo a espécie de gênero Lontra Grey que pertencia ao gênero Lutra. Desse modo, foi possível aplicar o nome Lontra longicaudis às lontras neotropicais. Após utilizar o citocromo b mitocondrial para deduzir as relações filogenéticas da subfamília Lutrinae, foi possível concluir que a Lontra e a Lutra formam dois grupos monofiléticos, comprovando assim a separação dos dois gêneros. 
Lontra-Neotropical (Lontra longicaudis) · BioDiversity4All

3 – LONTRA -EUROPEIA


A lontra-europeia (Lutra lutra), também conhecida como lontra-euroasiática, lontra-comum ou lontra-do-velho-mundo, é uma espécie de lontra da família dos mustelídeos.
Juntamente com outras duas espécies, a Lutra maculicollis e a Lutra sumatrana, formam o género Lutra.
A lontra tem uma pelagem espessa e brilhante. A cor do pêlo é variável, contudo, apresentam um padrão geral definido: geralmente, o pêlo é castanho-escuro na parte superior, tornando-se progressivamente mais claro nas regiões inferiores. Possuem, por vezes, uma mancha clara na garganta (creme ou mesmo branca), por baixo do queixo ou lábio inferior, de dimensão e forma variáveis, que permite o reconhecimento individual. Esta pelagem, é constituída por duas camadas de pêlos: a interna, impermeável, constituída por uma densa camada de pêlos (de 10–15 mm), que captura pequenas bolhas de ar, isolantes, e permanece seca enquanto o animal mergulha, e uma camada externa, também impermeável, cuja eficácia é comprovada pelo facto de não existirem diferenças de peso apreciáveis entre indivíduos secos e indivíduos molhados.
Lontra-europeia/ European Otter (Lutra lutra) | Parque Bioló… | Flickr
Uma mão lava a outra: o caso das lontras | Projeto Filos
A lontra possui um corpo alongado, fusiforme e muito flexível, que lhe confere grande hidrodinamia. O pescoço é curto, embora largo e a cabeça é achatada, provida de pequenas orelhas. Os olhos são pequenos e estão deslocados para a parte superior da cabeça, não apresentando uma posição lateral como em muitos mustelídeos. A localização das orelhas, nariz e olhos, na parte superior da cabeça, permite que os mesmos se mantenham fora de água quando a lontra nada à superfície. A linha superior do rhinarium (nariz), preta e sem pêlos, forma um ‘W’. No focinho encontram-se longos pêlos sensoriais (de aproximadamente 25 cm), as vibrissas, que parecem ter uma função na detecção de presas dentro de água. A cauda, cujo comprimento é um pouco maior que metade do comprimento total do corpo e da cabeça, é ligeiramente achatada horizontalmente, larga e forte na base e mais pontiaguda na extremidade, que funciona como leme quando o indivíduo está a nadar. As patas possuem palmas e cinco dedos muito separados, entre os quais existe uma forte membrana interdigital. As garras são pequenas e não retrácteis.
Lontra - ecologia, características e fotos - InfoEscola
Lontra-Europeia | National Geographic
Inferiormente em relação à base da cauda, existem duas glândulas anais, cuja função exata não é, ainda, bem conhecida, mas que se julga estar relacionada com a marcação olfativa.
O ritmo cardíaco da lontra é alterado quando mergulha, aumentando a eficácia da predação subaquática. A curvatura do cristalino possui capacidade de ser ajustada, permitindo, desta forma, a visualização de imagens focadas, tanto dentro como fora de água. Quando o animal mergulha, os ouvidos e fossas nasais encontram-se hermeticamente encerrados, uma vez que são valvulares.
Lontra-europeia (Lutra lutra) Foto de Paulo Campos | Olhares ...
Papeis de parede 3840x2160 Água Peixes - Alimentos Lontra-europeia ...
Associada a zonas húmidas, podemos encontrar a lontra em águas continentais (como rios, ribeiras, pauis, lagos e albufeiras), em estuários, e, também, em alguns pontos do litoral marinho. Vales remotos e sossegados, praias desertas rodeadas por costas rochosas escarpadas ou, ainda, lagoas de altitude são locais de potencial ocorrência da lontra.
Estes animais constroem as tocas e abrigos nas margens, apresentando uma abertura subaquática e uma de ventilação. Muitas vezes, aproveitam tocas abandonadas por outros animais ou troncos e sistemas radiculares de grandes árvores, criando um sistema de “galerias”, com várias entradas, uma subaquática e outras com abertura para o solo.
Fluviário de Mora
Image - Lutra lutra (Eurasian River Otter) | BioLib.cz
Lontra-europeia - Jornal AVV
An Asian or Oriental Small-Clawed Otter, Aonyx Cinerea, Swimming ...
No litoral marinho, utilizam a vegetação, que envolve os pequenos cursos de água que desaguam na praia, e as falésias, como locais de abrigo e até mesmo de criação.
Oriental Small-clawed Otters Feeding Photograph by Chris B Stock ...

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO VOLTAREI...
Garanhuns é 10: No Reino Unido, lontra é flagrada em momento de fé