domingo, 30 de maio de 2021

ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS - OS ESPANHÓIS POR SI MESMOS

 OS ESPANHÓIS PINTADOS POR SI MESMOS

PESQUISADO POR ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS

DESCRIÇÃO: 


          Los españoles pintados por sí mismos (Os espanhóis pintados por si mesmos), produzida em 1843-1844 pelos melhores escritores da época, é parecida com a publicação francesa Les français peint par eux-mêmes (Os franceses pintados por si mesmos) de 1840-1842. Ignacio Boix foi uma figura central no mundo da edição de Madrid em meados do século XIX, e essa obra foi uma das publicações mais importantes da sua editora. A obra reflete as tendências românticas que destacaram a personalidade e as identidades culturais e nacionais na arte. Ela também reflete o renascimento da xilogravura, que na época teve sua técnica evoluída para imitar os efeitos alcançados com lápis e tinta no papel. As gravuras de madeira são dos artistas Francisco Lameyer e Calixto Ortega, em colaboração com Leonard Alenza. Eles caricaturam os costumes e modos de vestir num estilo que sugere a influência de Los Caprichos, de Goya. Em 1837, Ortega foi mencionado na ata da Academia Real de San Fernando como um notável xilógrafo da época. Ele contribuiu com obras significativas para uma variedade de livros importantes, incluindo Los Españoles pintados por sí mismos. Os textos no livro são de grande valor literário. Eles incluem uma introdução e 99 artigos curtos escritos por escritores contemporâneos como Ramón de Mesonero Romanos, cujos artigos são “La patrona de huéspedes” (A governanta dos hóspedes) e “El pretendiente” (O impostor). Ambos são assinados com o pseudônimo “El curioso parlante” (O curioso charlatão).
GUERNICA POR PICASSO

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                            IGNACIO BOIX BLAY - 1862
                             
         Editor, tipógrafo y librero de Madrid, nacido en Tarragona, hermano mayor de Andrés Boix (colaborador suyo en Madrid, radicado después como editor en México), que en la década del cuarenta del siglo XIX publicó varias obras significativas en los años de institucionalización de la enseñanza de la filosofía en institutos y universidades: Curso de derecho natural o de filosofía del derecho(1841) de H. Ahrens traducido y aumentado por Ruperto Navarro Zamorano, Manual de lógica que contiene lo sustancial que en esta asignatura deben aprender los estudiantes del primer año de filosofía(1842) por el presbítero Juan Díaz de Baeza, la fracasada Enciclopedia española del siglo diez y nueve(1842-1847), Biblioteca de Educación(1842-1845) Lecciones de filosofía ecléctica(1842-1845) de Tomás García Luna, Manual de filosofía moral(1843) de William Paley compendiado por el presbítero Juan Díaz de Baeza (Principios de filosofía moral en la segunda edición de 1846, y en la tercera de 1848 firmada por “A. Boix, hermano y compañía”), Manual de filosofía racional(1845) por Alfredo Adolfo Camus y Andrés Gonzalo Peralvo, Filosofía de las leyes(1846) de Ramón de Campoamor, Historia elemental de la filosofía(1846) de monseñor Bouvier revisada y anotada por Antolín Monescillo, &c. Coetáneo y competidor del editor Francisco de Paula Mellado, el impulsor de la triunfante Enciclopedia moderna, quien tras fracasar en octubre de 1853 El eco de ambos mundos que Boix publicaba en París, lanzó al mes siguiente la famosa Revista española de ambos mundos en Madrid y París.
        «Don Ignacio Boix y Blay, célebre tipógrafo de Madrid establecido en la Calle de las Carretas desde 1838 al 50, caballero de Carlos 3º, de Isabel la Católica y otras distinciones honoríficas, Librero e Impresor de Cámara de S. M. Dª Isabel 2ª a quien dedicó un elegantísimo Devocionario y otras obras. Fue íntimo amigo de Don Joaquín Fagoaga, Director del Banco de España, fundó diferentes periódicos y casa de comercio de libros y otros negocios en París, Londres y la Habana. Nació en Tarragona el   . Falleció en Valencia el 10 de Abril de 1862 a los    años, fundó en Valencia la Imprenta de la Regeneración Tipográfica.» (transcripción de la anotación manuscrita bajo un ejemplar de la litografía que reproducimos, dibujada por Rodríguez y realizada en Madrid por “Lit. de Aragon 1849”, difundido por Dadun, Universidad de Navarra.)
            (…)
          1840 «Bajo el título de los hombres y la sociedad ha publicado en esta corte D. Ignacio Boix una colección de pensamientos políticos, morales y filosóficos que escribió el conocido economista J. B. Say como complemento de su curso completo de economía política práctica. En la rápida ojeada que acabamos de dar al libro aunque no hemos podido dejar de conocer el sello de un talento privilegiado, no nos ha sido posible formar un juicio maduro de la obra. Acaso más adelante nos detengamos en analizarla. Por hoy nos contentamos con recomendarla a nuestros lectores más bien como un libro de la ciencia del Mundo, que como un curso completo de antropología y moral: pues al cabo es producción, de un sabio de gran crédito, cuyas obras han cautivado por muchos años la admiración de los pensadores.» (El Corresponsal, Madrid, miércoles 5 febrero 1840, pág. 4.)(...)

¡FIN O PRINCÍPIO DE


 TODO!

domingo, 16 de maio de 2021

FRANCISCO DE GOYA - LOS CAPRICHOS

 LOS CAPRICHOS

BIBLIOTECA NACIONAL DA ESPANHA

PESQUISA DE ADELAIDE ABREU-DOS-SANTOS

Los Caprichos (Os caprichos) é o primeiro de quatro grandes séries de gravuras feitas por Francisco de Goya (de 1746 a 1828), junto com Los desastres de la guerra (Os desastres da guerra), La tauromaquia (Tourada), e Los disparates (Disparates). As cenas provêm, em parte, dos desenhos que o artista produziu em Andaluzia e Madrid em 1796-1797, que fazem parte do álbum Sanlúcar (Álbum A) e álbum Madrid (Álbum B), bem como de sua série de desenhos conhecida como Sueños (Sonhos). No texto introdutório a série é definida como “a censura dos erros e vícios humanos”. Cada impressão é acompanhada por uma legenda, proporcionando um comentário irônico e cômico. A série apresenta uma dura crítica da sociedade da época e usa uma abordagem altamente imaginativa, onde as imagens variam de realistas a oníricas. A maioria das imagens foi criada como água-forte, com o uso da técnica água-tinta, e finalizada com buril e/ou ponta seca. O lançamento da série ocorreu em fevereiro de 1799 no jornal Diario de Madrid. Também foi vendida numa loja de perfume em Desengaño nº. 1 (Rua Desencanto, 1), local onde Goya vivia na época. Acredita-se que essa primeira edição teve 300 cópias. Quatro anos depois, Goya deu ao rei Carlos IV as placas originais e 240 exemplares da obra em troca de uma pensão para seu filho Javier. O número exato de edições produzidas entre a primeira em 1799 e a última em 1937 é desconhecido; 12 foram identificadas, mas é provável que esse número seja maior. Hoje, as placas originais são preservadas no Museu Nacional de Gravura da Academia Real de Belas Artes de San Ferdinando.

ALGUMAS GRAVURAS DE SANLÚCAR


                                                        



GOYA 1799

BREVE BIOGRAFIA

Francisco de Goya (1746-1828) foi um dos maiores mestres da pintura espanhola. Foi o pintor da corte e também o pintor dos horrores da guerra, das assombrações do mundo e da vida interior dos homens.

Francisco José de Goya y Lucientes nasceu em Fuendetodos, Saragoça, Espanha, no dia 30 de março de 1746. Filho de um modesto dourador de estátuas e livros, e de Gracia Lucientes, filha de decadente família de nobres de Saragoça. Com 13 anos, Goya foi entregue aos cuidados do pintor José Luzán y Martínez, mas o jovem preferia as ruas e as touradas ao atelier do pintor.

Em 1762, foi para Madri e tentou, sem sucesso obter uma bolsa na Real Academia de Belas Artes em 1773. Em 1766, faz nova tentativa, mas só recebe um voto de Francisco Bayeu. Frustrado, tenta ganhar a vida lutando com os touros na arena de Madri.