Lembrei
de uma história interessante que se passou comigo onde eu morava. Era um lugar
seguro e tranquilo. Dizem que era por causa de um Coronel que, vez em quando
pedia um passeio da polícia por ali para evitar encrencas. O Coronel (nem sei
se era mesmo Coronel ou se era apenas como era chamado) era do tipo
autoritário. Mas dava pra conversar e, receio, não fosse tão autoritário dentro
de casa, porque, pelo pouco que pude perceber havia alguém mais autoritária que
ele dentro da sua casa. E terrível! Barraco e confusão com vizinhos estavam
sempre associados em referência a essa pessoa. Lembro uma vez que reclamou com
minha filha sobre andar de patins na sua calçada. Fui lá eu andar de patinete
na calçada, mas ninguém apareceu e acabei esquecendo o assunto. Mas a minha
história é outra.
A
rua em que eu morava era um pouco mais movimentada que a do Coronel que não
tinha saída. Certa vez, num domingo à tarde, vi um bando de garotos no
cruzamento treinando manobras com skate, eram os meninos pobres do morro
vizinho que tinham todos apenas um skate surrado que compartilhavam. Observei.
Passou um carro numa velocidade perigosa e fiquei preocupado. Como resolver?
-
Meninos, porque é que vocês não vão treinar naquela rua ali, que não passam
carros?
-
Mas tio, a gente tava ali. Daí apareceu uma senhora que falou que ia
chamar a polícia. Então a gente veio pra cá.
-
Hmmm! Tá certo. Então vamos fazer uma coisa. Eu vou colocar um carro
aqui, outro lá. Aqui na frente da minha casa. Vou colocar uns cones e vocês
treinam aqui no espaço entre os dois carros. Fechado?
- Oba, valeu tio!
E
assim foi dessa vez e de outras mais. Às vezes passava uma água ou suco. E
ficava ali na calçada, eu gostava de ver os garotos tentando fazer o que
gostavam, e tentando fazer cada vez melhor.
Acontece
que o tempo passa. A gente fica de cabelos brancos. As crianças crescem. E
seguimos sempre trabalhando, felizmente. E às vezes até tarde. Numa noite
escura vinha eu a pé, pela rua de casa já, e vi um bando de homens grandes com
capuz do outro lado da rua. Estava frio. As criaturas mudaram de calçada e eu
pensei... É comigo! Gelei. Chegaram perto e pararam, dois tiraram o capuz.
-
Oi tio! Tudo bem? E me deram tapinha nas costas. Reconheci pelo menos um
daqueles meninos.
-
E aí meninos. Se cuidem. Tá frio!
-
Vai com Deus tio! Precisando da gente, tamo na área!
Sempre
tive curiosidade de saber o que aconteceria se ao invés de mim fosse uma pessoa
autoritária, ali na rua, à noite. Temi pelos rapazes. Tendo oportunidade,
sempre é bom plantar boas sementes.
Sua
manutenção é extremamente baixa. Resistente à seca e às doenças. Uma das árvores
mais exuberantes, sua folhagem é de outono amarela brilhante Magnificent
Specimen Shade Tree. Para uma árvore de sombra é um espécime
verdadeiramente deslumbrante, o Autumn Gold Ginkgo (Ginkgo biloba 'Autumn
Gold') lidera o campo. Foi encontrado em todo o mundo no registro fóssil de
milhões de anos atrás.
O
Ginkgo foi considerado extinto há muito tempo até a descoberta dessas árvores
preciosas na China. Agora, a magnífica árvore Ginkgo enfeita os principais
jardins botânicos, universidades e ruas movimentadas de toda a América do Norte.
Suas
folhas icônicas em forma de leque lhe deram o nome comum de 'Árvore Maidenhair'.
As folhas parecem dançar ao vento.
Quando
chega o outono, o Autumn Gold dá um show magnífico de ouro amarelo luminoso. As
folhas que ficam na árvore por um longo período, são tão vibrantes que a árvore
do Ginkgo quase parece brilhar por dentro. A cor simplesmente atrai e faz que
as pessoas parem em seu caminho.
Autumn
Gold Ginkgo é uma seleção masculina clonada e excepcionalmente bela de Ginkgo.
Esta árvore é um investimento para o futuro do seu quintal, ou da sua casa.
Eles pintarão todo o seu entorno com tons de ouro amarelo brilhante e as
árvores Ginkgo viverão por séculos. Perdoe-nos por sermos fantasiosos, mas
achamos que eles trarão uma forte sensação de paz para aqueles que os estudam,
ou desfrutam deles.
Algo
sobre a natureza duradoura desta milagrosa árvore milagrosa
Sobrevivendo
lindamente por centenas de milhões de anos - desperta o poeta em todos nós.
Autumn Gold Ginkgo apresenta uma estrutura de ramos muito equilibrada. Essas
árvores majestosas são clones machos do mesmo pai. Cada um criará um visual
perfeitamente formal e uniforme na paisagem. Desfrute de seu display colorido
ano após ano.
Como
usar o Ginkgo de ouro do outono na paisagem. Crie uma linha lindamente definida
de várias árvores plantadas ao longo de uma estrada ou usadas para definir uma
grande propriedade. Imagine o visual incrível que você criará a cada outono,
quando as folhas douradas brilham por dentro. Esta árvore alta e vibrante pode
iluminar sua garagem com sua folhagem de outono amarelo brilhante. Ele também
parece bastante elegante como um ponto focal na frente ou quintal da sua casa.
Ótimo
em faixas medianas, ou use para alinhar uma calçada ou passarela, pois as
raízes são muito domesticadas. Uma vez estabelecido, o Autumn Gold é resistente
à seca e tolerante a ambientes urbanos. É quase completamente livre de doenças
e pragas e adaptado a uma ampla variedade de climas. Autumn Gold pode ser uma
das melhores escolhas para uma árvore de sombra de espécime disponível. Autumn
Gold também é um espécime de bonsai popular e pode ser encontrado em muitas
coleções de profissionais. Onde quer que seu Autumn Gold Ginkgo termine, ele
certamente adicionará uma sensação de grandeza e beleza à sua paisagem para as
próximas gerações.
Esta
é a árvore perfeita para uma paisagem de baixa manutenção, pois precisa de pouca
poda para atingir sua forma maravilhosa.
Embora
essas árvores sejam conhecidas por sua longa vida útil, elas não crescem muito
rapidamente. Na verdade, eles crescerão lentamente nas primeiras 2 a 3
temporadas. Seja paciente. Depois de se estabelecerem, eles aumentam para uma
taxa de crescimento moderada e se desenvolvem rapidamente.
Escolha
um local bem drenado e em pleno sol. O Autumn Gold também tolera raízes molhadas
ocasionais, desde que a drenagem seja boa.
Ele
prefere um solo ligeiramente ácido, embora se adapte a solos alcalinos. Pode
ser sensível a solos com alto teor de sal.
Quando
as folhas do Autumn Gold Ginkgo começam a cair, elas vão todas de uma vez. O
chão será coberto por uma manta dourada. Aproveite essa exibição por alguns
dias e, em seguida, remova-os todos de uma vez.
Essas
árvores são amplamente admiradas por sua resistência a doenças, seca e
poluição. Eles realmente são uma planta de baixa manutenção. Tudo que você
precisa é plantar um, relaxar e apreciar como ele é lindo.
Hamelin (em alemão: Hameln) é uma cidade da Alemanha no estado de Baixa Saxônia (Niedersachsen), capital do distrito de Hamelin-Pyrmont. Hamelin é cortada pelo rio Weser e localiza-se na região de colinas (Weserbergland) muito procurada por turistas andarilhos e ciclistas.
No
local onde se encontra a cidade havia um mosteiro,
fundado em 851D.C,
ainda durante a alta Idade Média. Uma pequena vila cresceu em suas
imediações e tornou-se uma cidade no século XII.
A sua época de maior crescimento aconteceu no século XVII,
quando em 1664
a cidade foi fortificada, sendo a fronteira
do Ducado
de Brunswick-Calenberg; em 1864 passou a fazer parte da Prússia.
No
final da II Guerra Mundial, a cidade esteve nas
manchetes de todo o mundo quando cerca de 200 nazistas,
então internados na prisão de Hamelin, foram executados pelas forças
britânicas, acusados de crimes de guerra. Entre eles estava Josef Kramer,
o comandante do campo de concentração de Bergen-Belsen,
bem como Irma Grese,
parte integrante da guarda feminina das SS - as “Bestas de
Belsen”.
A
popularidade mundial da cidade veio através do famoso conto dos Irmãos Grimm,
O Flautista de Hamelin, que narra a fábulamedieval
sobre a praga
de ratos
que infestou a cidade em 1284 e do flautista que a livrou dos ratos e hipnotizou e enfeitiçou
suas crianças. O incidente narrado no conto se supõe ter acontecido neste ano
do final do século XIII, e é baseado num fato real,
provavelmente um pouco diferente do imortalizado na famosa história.
Apesar
de Hamelin possuir uma bela arquitetura medieval com lindas construções
desta época,
o turismo
existe mesmo em grande parte por causa da fama do popular conto, que todo domingo
de verão
é representado na cidade por atores locais nos lugares autênticos onde ele se
passa, acompanhados por uma multidão de visitantes de todo o mundo.
CONTO O FLAUTISTA DE
HAMELIN
Há muito
tempo, na cidade de Hamelin, aconteceu algo muito estranho: uma manhã, quando
seus gordos e satisfeitos habitantes saíram de suas casas, encontraram as ruas
invadidas por milhares de ratos que iam devorando, insaciáveis, os grãos dos
celeiros e a comida de suas despensas.
Ninguém
conseguia imaginar a causa da invasão e, o que era pior, ninguém sabia o que
fazer para acabar com a praga.
Por mais
que tentassem exterminá-los, ou ao menos afugentá-los, parecia ao contrário que
mais e mais ratos apareciam na cidade. Tal era a quantidade de ratos que, dia
após dia, começaram a esvaziar as ruas e as casas, e até mesmo os gatos fugiram
assustados.
Diante da
gravidade da situação, os homens importantes da cidade, vendo suas riquezas
sumirem pela voracidade dos ratos, convocaram o conselho e disseram:
– Daremos
cem moedas de ouro a quem nos livrar dos ratos!
Pouco
depois se apresentou a eles um flautista alto e desengonçado, a quem ninguém
havia visto antes, e lhes disse:
– A
recompensa será minha. Esta noite não haverá um só rato em Hamelin.
Dito
isso, começou a andar pelas ruas e, enquanto passeava, tocava com sua flauta
uma melodia maravilhosa, que encantava aos ratos, que iam saindo de seus
esconderijos e seguiam hipnotizados os passos do flautista que tocava
incessantemente.Os
hamelineses, ao se verem livres dos ratos, respiraram aliviados. E, tranqüilos
e satisfeitos, voltaram aos seus prósperos negócios e tão contente estavam que
organizaram uma grande festa para celebrar o final feliz, comendo excelentes
manjares e dançando até altas horas da noite.
Na manhã
seguinte, o flautista se apresentou ante o Conselho e reclamou aos importantes
da cidade as cem moedas de ouro prometidas como recompensa. Porém esses,
liberados de seu problema e cegos por sua avareza, reclamaram:
– Saia de
nossa cidade! Ou acaso acreditas que te pagaremos tanto ouro por tão pouca
coisa como tocar a flauta?
E, dito
isso, os honrados homens do Conselho de Hamelin deram-lhe as costas dando
grandes gargalhadas.
Furioso
pela avareza e ingratidão dos hamelineses, o flautista, da mesma forma que
fizera no dia anterior, tocou uma doce melodia uma e outra vez,
insistentemente.
Porém desta vez não eram os ratos que o seguiam, e sim as crianças da cidade
que, arrebatadas por aquele som maravilhoso, iam atrás dos passos do estranho
músico. De mãos dadas e sorridentes, formavam uma grande fileira, surda aos
pedidos e gritos de seus pais que, em vão tentavam impedir que seguissem o
flautista.
Porém
desta vez não eram os ratos que o seguiam, e sim as crianças da cidade que,
arrebatadas por aquele som maravilhoso, iam atrás dos passos do estranho
músico. De mãos dadas e sorridentes, formavam uma grande fileira, surda aos
pedidos e gritos de seus pais que, em vão tentavam impedir que seguissem o
flautista.
Nada
conseguiram e o flautista as levou longe, muito longe, tão longe que ninguém
poderia supor onde as crianças foram parar.
Todos
ficaram muito desesperados e procuraram durante dias suas crianças, mas não
encontraram nenhuma sequer. Então o flautista voltou à cidade e foi se encontrar
com o Conselho que foram logo lhe pedindo:
– Por
favor, flautista! Traga nossas crianças de volta! Prometemos pagar tudo o que
devemos à você!
O
flautista concordou com uma condição: nunca mais nenhum habitante de Hamelin
iria descumprir uma promessa.
Todos
concordaram e assim o flautista começou a tocar em sua flauta uma outra
melodia. As crianças foram voltando aos poucos e logo estavam todas com seus
papais e mamães!
O
Conselho pagou o que devia ao flautista por livrar a cidade dos ratos e depois
daquele dia nunca mais nenhuma pessoa em Hamelin descumpriu uma promessa!